Uma nova catástrofe está prestes a acontecer na vida dos palestinos

Israel planeja anunciar no dia 1º de julho a anexação de 30% da Cisjordânia.

Jawad Mustafa e Said Yaser 30 jun 2020, 15:06

Com fundamento no “Acordo do Século”, formulado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, Israel planeja anunciar no dia 1º de julho a anexação de 30% da Cisjordânia, território reconhecido pela ampla maioria dos países do mundo como parte do território do Estado da Palestina.

Importante registrar que referido “Acordo do Século” reflete mais uma imposição da maior potência do mundo em terras que não dizem respeito à sua esfera de influência. Esta ideia, aliás, foi convenientemente “comprada” pelo premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que, acusado de corrupção, quer desviar o foco de seus crimes com a aquisição de novos territórios.

A polêmica medida é rechaçada por parte da sociedade civil israelense, por partidos da oposição israelense, pelas Nações Unidas e pela União Europeia, uma vez que medidas unilaterais são obstáculos às negociações diretas realizadas pelos representantes sérios de ambos os lados.

Segundo o professor Yuval Shany, do Comitê de Direitos Humanos da ONU, a anexação unilateral da Cisjordânia por Israel representaria uma clara violação do Direito Internacional que inviabilizaria a criação do Estado Palestino com a ampliação dos recortes geográficos já existentes naquela região.

A anexação planejada por Israel privaria os palestinos de terras agrícolas e recursos hídricos importantes, especialmente na região do vale do Jordão.

A autodeterminação dos povos é o princípio de Direito Internacional que garante a todas as nações o direito de se autogovernarem sem intervenção externa. Na prática, o que se pretende é adquirir a casa vizinha colocando seus moradores para correr.

Tal medida colocaria, na prática, um ponto final Aos Acordos de Paz de Oslo, celebrados em 13/09/1993, em que os palestinos cederam muito mais do que Israel e não obstante, mantiveram sua situação de colônia do Estado de Israel.

Precisamos de toda mobilização possível para barrar mais essa injustiça que será cometida contra o povo palestino, chega de sofrimento! Palestina livre!


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