O bombardeio de Hiroshima e Nagasaki

Em memória aos 75 anos do acontecimento.

James P. Cannon 7 ago 2020, 14:53

Cannon fez a seguinte intervenção em 22 de agosto de 1945 para uma reunião em Nova York em memória de Leon Trotsky (assassinado por um agente stalinista no México em 21 de agosto de 1940). O bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki tinha acabado de ocorrer (em 6 e 9 de agosto), e Cannon utilizou a ocasião para expressar sua indignação ante essa atrocidade. Seu discurso foi publicado no jornal Militant em 22 de setembro de 1945 sob o título “The Heritage of Leon Trotsky and Tasks of His Disciples” (“A Herança de Leon Trotsky e de Seus Discípulos”).

Num dia como hoje, cinco anos atrás, quando o mundo se encontrava nas profundezas da reação engendrada pela guerra imperialista, nosso grande líder e mestre, Camarada Trotsky, pereceu nas mãos de um assassino stalinista. Nós o rememoramos então como o grande homem de ideias, ainda não reconhecido pelo mundo, mas um homem cujas ideias representavam o futuro da humanidade. Hoje, no quinto aniversário de sua trágica e prematura morte, enquanto estamos no começo da maior crise revolucionária na história do mundo, quando os pensamentos e palavras devem ser transformadas em ações – hoje nós prestamos nossa agradecida homenagem a Trotsky como o homem de ação.

Quando celebramos o 10º aniversário de nosso partido em 1938, numa grande reunião de júbilo, o Camarada Trotsky foi uma das pessoas que discursaram. Ele não pôde vir a Nova York, mas ele nos falou por meio de um disco fonográfico que ele havia preparado para a ocasião – uma saudação a nosso partido em seu décimo aniversário. Muitos de vocês, sem dúvida, escutou aquele discurso. Vocês recordarão que ele disse que nós temos o direito de ocupar nosso tempo para celebrar as conquistas do passado apenas como uma preparação para o futuro. No mesmo sentido, nós podemos dizer que se nós ocupamos o tempo nesta noite para rememorar nosso ilustre e nobre morto, nós assim o fazemos primordialmente como um meio para preparar e organizar a luta dos vivos pelo objetivo que ele nos legou.

As principais ideias de Trotsky, as ideias pelas quais ele viveu e morreu, são comparativamente simples. Ele viu que o grande problema da sociedade deriva do fato de que a moderna indústria, que é necessariamente operada socialmente pelas grandes massas de pessoas, está obstaculizada e restringida pelo anacronismo da propriedade privada e sua operação para o lucro privado, mais do que para as necessidades das pessoas. Ele via que as forças produtivas modernas superavam as barreiras dos estados nacionais. Essas duas grandes contradições – a propriedade privada dos meios de produção e sua operação para o lucro privado, e o sufocamento da indústria dentro da estrutura decrépita dos estados nacionais – são as fontes dos grandes males da sociedade moderna: pobreza, desemprego, fascismo e guerra.

Trotsky viu a única saída para a humanidade na derrubada revolucionária do capitalismo moribundo. A indústria deve ser socializada e operada sobre a base de um plano, para o uso e não para o lucro. Os antagonismos nacionais de estados capitalistas separados têm que dar lugar para uma federação internacional – os Estados Unidos Socialistas do Mundo. A economia socializada e planificada pode produzir e proporcionar uma abundância para todas as pessoas – não somente numa nação mas em todas as nações. As nações socialistas separadas, sem necessidade ou incentivos para outras, sem conflitos sobre mercados, esferas de influências e campos de investimento, sem necessidade de colônias para explorar e escravizar – essas nações socialistas separadas unificarão necessariamente em paz e cooperação baseada numa divisão mundial do trabalho. A força de uma nação se converterá na força de todas, a escassez de uma será suprida pela abundância de outras. A humanidade organizará o intercâmbio cooperativo de todas as conquistas da arte e ciência para o uso de todos os povos de todas as terras.

Trotsky ensinou que somente os trabalhadores podem provocar essa transformação revolucionária. Somente a classe trabalhadora, a única classe realmente progressista e revolucionária na sociedade moderna, que está na cabeça de todos os oprimidos, empobrecidos, explorados e escravizados – somente eles podem provar essa grande transformação revolucionário e reorganização de sociedade. Os trabalhadores são a única classe progressista, e eles são a classe mais poderosa em virtude de seus números e sua posição estratégica na sociedade. Tudo o que necessitam os trabalhadores é tomar consciência de seus interesses históricos e de seu poder, e se organizar para torná-los efetivos. 

Trotsky ensinou que essa luta pela transformação revolucionária do mundo, que está na agenda histórica neste momento, requer a direção de um partido. Mas, assim enfatizou o Camarada Trotsky, não um partido como outros. Essa foi a sua mensagem para a comemoração de nosso 10º aniversário: “não um partido como outros países”, não um partido pouco entusiasta, não um partido reformista, não um partido falador e descompromissado, mas um partido radicalmente revolucionário, um partido pensante e atuante. Um partido irreconciliavelmente oposto ao capitalismo em todas as frentes e à guerra capitalista em particular. Tal partido, ele disse, está obrigado a liderar esse grande assalto contra um sistema social moribundo.

Os trabalhadores do mundo necessitavam as ideias de Trotsky em 1940. Todas as condições materiais para a transformação da sociedade do capitalismo para o socialismo já amadureceram há muito tempo. O que se atrasou foi a consciência e a compreensão das massas dos trabalhadores e de suas organizações. Eles necessitavam as ideias de Trotsky quando ele falou – a única grande voz no mundo – contra a matança da segunda guerra imperialista. Mas eles ainda não estavam prontos, eles não estavam organizados adequadamente, para compreender as ideias de Trotsky e atuar consequentemente.

As grandes organizações dos trabalhadores, políticas e industriais, caíram sob a liderança de homens que, em efeito, não eram representantes dos interesses dos trabalhadores, mas agentes da burguesia dentro do movimento operário. Os partidos social-democratas; os partidos da Internacional Comunista, que se converteram em traidores do comunismo e do proletariado; os grandes sindicatos; todos eles rejeitaram o programa revolucionário de Trotsky. Todos eles apoiaram os governos capitalistas; e os governos afundaram o povo nos sangrentos estragos da guerra.

Trotsky morreu confiante da vitória da Quarta Internacional, enquanto ele disse naquela última mensagem que carregamos em cima de nossa tribuna nesta noite. Ele confiante da vitória, mas sem ter a oportunidade de viver e participar dele.

Nós tivemos seis anos de guerra. A guerra que foi apoiada pelos dirigentes operários. A guerra que foi defendida pelos professores e intelectuais. A guerra que foi abençoada pela igreja. E agora nós podemos contabilizar os resultados. Quais são os frutos dessa guerra que, conforme foi prometido, beneficiaria a humanidade? Olhem para a Europa! Olhem para a Ásia! Ou mais próximo de nós, olhem para as fábricas que fecham e as longas filas em frentes às agências de desemprego, linhas que se tornarão mais longas e mais esfomeadas, filas nas quais soldados que regressam logo se pegarão seus lugares cansados – caso eles voltem vivos e capazes de caminhar dos campos de batalha.

Sob o capitalismo as fábricas funcionaram a todo vapor para produzir os instrumentos de destruição, mas elas não podem manter-se abertas para produzir para as necessidades humanas em tempos assim denominados de paz. O conjunto da Europa, o conjunto da grande Europa culta, é um continente de fome, desespero, devastação e morte.

Os vencedores em Potsdam anunciaram à Europa os frutos da vitória e da liberação. Eles decretaram a bancarrota da indústria alemã, a mais poderosa e produtiva indústria no continente europeu. Eles anunciaram que os níveis de vida da Alemanha industrializada, a oficina da Europa, não podem ser superiores aos dos devastados e atrasados estados agrícolas. Não se trata de elevar quem está no menor nível até o maior, mas arrastar os países do nível superior, mais desenvolvidos e cultos, para o nível dos países menos desenvolvidos e no menor patamar – este é o programa explícito dos criadores da assim chamada paz. Tal é o programa para a Europa.

E quais são os resultados em termos de seres humanos. Eu leio uma notícia no New York Times hoje sobre Frankfurt. É um artigo informativo simples e prático do qual cito uma referência a um informe oficial da situação naquela área. “Os dados”, diz o correspondente do Times, “mostram que o consumidor médio nesta zona está vivendo de 1100 a 1300 calorias por dia, em contraste com a ração do exército de 3600 calorias”. Menos de um terço dos alimentos que o exército estima que se requerem para manter os soldados num nível de eficiência são destinado para o povo “liberado” da Alemanha na zona estadunidense. Certamente que o povo europeu desenvolverá um grande amor e apreço pelos libertadores.

Certamente que estão sendo assentadas as bases para a paz de mil anos. O capitalismo em sua agonia de morte está levando a humanidade abismo abaixo. O capitalismo se demostra a cada dia mais e mais, tanto na assim chamada paz quanto na guerra, o quão é inimigo do povo. Bombardeia as pessoas até a morte! Queima-as até a morte com bombas incendiárias! Quebra suas indústrias e mata as pessoas de fome até a morte! E se isso não é suficientemente terrível, então varre as pessoas da face da Terra com bombas atômicas! Este é o programa do capitalismo libertador.

A real natureza do capitalismo em sua fase decadente fica evidente num acontecimento: a conquista científica do maravilhoso segredo da energia atômica, que deveria ser racionalmente utilizada para aliviar os fardos de toda a humanidade, é empregada primeiro para a destruição de meio milhão de vidas.

Hiroshima, o primeiro alvo, tinha uma população de 340 000 pessoas. Nagasaki, o segundo alvo, tinha uma população de 253 000 pessoas. Um total nas duas cidades de aproximadamente 600 000 pessoas, em cidades de construção precária onde, como explicaram os repórteres, as casas foram construídas teto com teto. Quantos foram assassinados? Quantos japoneses foram destruídos para celebrar a descoberta do segredo da energia atômica? De todos os indicativos, de todos os informes que recebemos até agora, quase todos os habitantes das duas cidades foram mortos ou ficaram feridos. Quase todos.

No Times hoje há um informe de uma rádio de Tóquio sobre Nagasaki o qual afirma que “o centro da cidade, uma vez próspera, tinha se convertido numa grande devastação sem nada mais do que escombros até onde alcança a vista”. As fotografias que mostram a extensão do dano causado pela bomba aparecem na capa do jornal japonês Mainichi. A reportagem diz: “Uma dessas imagens revela o trágico cenário a 10 milhas de distância do centro do ataque aéreo atômico”, onde as granjas foram esmagadas ou tiveram os tetos destroçados. A transmissão radiofônica citou um fotógrafo do Instituto Fotográfico Yamaha, que se dirigiu à cidade imediatamente após a explosão da bomba e constatou: “Nagasaki é agora uma cidade morta, todas as áreas foram literalmente arrasadas. Somente restam alguns poucos edifícios de pé visivelmente entre as cinzas”. O fotógrafo disse ainda que “o número de vítimas foi grande e inclusive os poucos sobreviventes não escaparam de nenhum tipo de lesão”. Até agora, a imprensa japonesa citou somente um sobrevivente de Hiroshima.

Em dois golpes calculados, com duas bombas atômicas, o imperialismo americano assassinou e feriu meio milhão de seres humanos. Os jovens e os idosos, os bebês no berço e os anciãos e enfermos, os recém casados, os sadios e os doentes, as mulheres, as crianças – eles todos tiveram que morrer por causa de uma querela entre os imperialistas de Wall Street e uma gangue similar no Japão.

É assim que o imperialismo americano está levando a civilização ao Oriente. Que atrocidade indescritível! A que vergonha chegou a América, a América que uma vez colocou em Nova Iorque uma Estátua da Liberdade que ilumina o mundo. Agora o mundo recua horrorizado ao ouvir seu nome. Inclusive alguns dos pregadores que abençoaram a guerra se viram obrigados a protestar. Alguém disse numa entrevista para a imprensa: “Os Estados Unidos perderam sua posição moral”. Sua posição moral? Sim. A América obviamente perdeu. Isso é verdadeiro. E os monstros imperialistas que jogaram as bombas sabem disso. Mas olha o que eles ganharam. Eles obtiveram o controle das ilimitadas riquezas do Oriente. Eles ganharam o poder de explorar e escravizar centenas de pessoas no Extremo Oriente. E para isso foram à guerra – não por sua posição moral, mas por seus lucros.

Outro pastor citado na imprensa, recordando-se de algo que uma leu na Bíblia sobre o manso e gentil Jesus, disse que seria inútil enviar missionários ao Extremo Oriente. Isso levanta a questão muito interessante que eu estou certo de que eles vão discutir entre eles mesmos. Alguém pode imaginar uma discussão interessante ocorrendo nos círculos internos da Casa dos Rockefeller e na Casa dos Morgan, que são simultaneamente – muito acidentalmente por certo – pilares das finanças e pilares da igreja, além de apoiadores de empreendimentos missionários de vários tipos. “O que faremos com os pagãos no Oriente? Enviaremos missionários para conduzi-los ao céu cristão ou enviaremos bombas atômicas para conduzi-los ao inferno?”. Eis uma matéria para debate, um debate sobre um tema macabro. Mas em qualquer caso, vocês podem ter certeza que onde o imperialismo estadunidense está envolvido, o inferno conseguirá seguramente o maior número de clientes.

O imperialismo estadunidense trouxe para si o medo e o ódio de todo o mundo. O imperialismo estadunidense é considerado hoje em todo o mundo como inimigo da humanidade. A Primeira Guerra Mundial custou 12 milhões de mortos. Doze milhões. A Segunda Guerra Mundial, dentro de um quarto de século, já custou nada menos do que 30 milhões de mortos; e nada menos que 30 milhões de outras pessoas esperam para morrer de fome antes de que se somem os resultados da guerra.

Que colheita de morte o capitalismo trouxe ao mundo! Se os crânios de todas as vítimas pudessem ser juntados e amontoados numa pirâmide, o quão alta seria esta montanha. Que monumento às conquistas do capitalismo ela seria, e quão apropriado seria tal símbolo do que o imperialismo capitalista realmente é. Eu acredito que só faltaria uma coisa para torná-la perfeita: uma luz elétrica na pirâmide de crânios, proclamando a promessa irônica das Quatro Liberdades. Os mortos ao menos estão livres da necessidade e do medo. Mas os sobreviventes vivem na fome e no terror do futuro.

Quem conquistou a guerra que custou mais de 30 milhões de vidas? Nosso cartunista no Militant com grande mérito e perspicácia artística, explicou isso com poucos traços de caneta quando ela desenhou que essa imagem do capitalista com bolsas de dinheiro em suas mãos, de pé no topo do mundo com um pé no cemitério e o outro pé nas cidades destruídas, com o subtítulo: “O Único Vitorioso”. O único vencedor é o imperialismo estadunidense e seus satélites em outros países.

Quais são as perspectivas? Como visualizam nossos mestres o futuro depois dessa grande conquista que foi a guerra de seis anos?

Antes que a II Guerra Mundial, com todos os seus horrores e destruição da vida e cultura humanas, formalmente termine, eles já estão pensando e planejando a terceira.

Não temos que deter esses malucos e tomar o poder de suas mãos? Podemos duvidar que os povos de todo o mundo estão pensando que é possível ir muito mais longe, que deve haver alguma maneira de mudar isso? Há muito tempo, os marxistas revolucionários disseram que a alternativa que enfrentava a humanidade era o socialismo ou uma nova barbárie, que o capitalismo ameaça cair em ruínas e levar consigo a civilização. Mas, à luz do que se desenvolveu nesta guerra e que se projeta para o futuro, eu penso que nós dizer agora que a alternativa pode ser colocada de modo ainda mais preciso: a alternativa que enfrenta agora a humanidade é socialismo ou aniquilação! É um problema de se o capitalismo é autorizado a permanecer ou de se a raça humana continuará sobrevivendo nesse planeta. 

Acreditamos que os povos do mundo despertarão com esta assombrosa alternativa e atuarão a tempo de se salvar. Nós acreditamos que antes que o imperialismo estadunidense, o novo senhor do mundo, tenha tempo de consolidar suas vitórias, ele será atacado pelos dois lados e será derrotado. Por um lado, os povos do mundo, transformados em escravos coloniais de Wall Street se rebelarão contra o senhor imperialista, como as províncias conquistas se levantaram contra o Império Romano. Simultâneo a esse levante, e coordenando nossa luta com ele, o partido trotskista dirigirá os trabalhadores e os plebeus dos Estados Unidos num ataque revolucionária contra o nosso principal inimigo e o principal inimigo da humanidade, os imperialistas dos Estados Unidos.

Num dia como hoje cinco anos atrás, choramos e rememoramos pela primeira vez a nosso grande homem de ideia, o Camarada Trotsky. Hoje, conforme a ação revolucionária se torna uma necessidade de vida ou morte para centenas de milhões de pessoas, conforme preparamos para passar das ideias à ação – à ação guiada pelas ideias – nós rememoramos Trotsky como o grande homem de ação, o organizador dos trabalhadores, o dirigente de revoluções. Este é o espírito com o qual rememoramos o camarada Trotsky nesta noite.

Ele nos orientou acima de tudo construir um partido. E novamente eu repito o que ele disse: “Não um partido como os outros”, mas um partido apto para dirigir uma revolução, um partido que não brinca, não chega só até a metade, mas leva a luta até o final.

Se você é uma pessoa responsável, se você fala a sério, se você quer tomar parte na luta por uma vida melhor para você e para a salvação da humanidade, nós o convidamos para juntar-se a este partido e tomar parte nesta grandiosa luta.

Não há lugar para pessoas pessimistas ou pusilânimes em nosso partido, nem há lugar para ególatras, carreirista e burocratas. Mas a porta está amplamente aberta para trabalhadores resolutos que estão determinados a mudar o mundo e prontos para apostar suas cabeças neste problema.

Trotsky nos deixou uma grande herança. Ele nos deu um grande sistema de ideias que constitui o nosso programa. Ele nos apresentou o exemplo de um homem que um revolucionário modelo, que viveu e morreu pela causa da humanidade, e que, sobretudo, mostrou como aplicar a teoria em ação na maior revolução da história.

Com essa herança estamos armados e blindados para a batalha e para a vitória. Tudo o que nós, os discípulos de Trotsky, necessitamos para essa vitória é compreender essas ideias claramente, assimilá-las em nossa carne e em nosso sangue, ser fiéis a elas e, sobretudo, aplicá-las na ação.

Se fazemos isso, nós podemos construir um partido que nenhuma potência na Terra poderá destruir. Nós podemos construir um partido apto a dirigir as massas dos EUA e a responder ao programa imperialista da guerra contra os povos do mundo, com revolução doméstica e paz com os povos de todo o mundo.

Traduzido por Charles Rosa do marxists.org.


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