30 anos sem o “tigre” Moreno: breves notas biográficas e indicações de leitura

No aniversário da morte do revolucionário argentino lembramos algumas de suas principais contribuições aos socialistas latino-americanos.

Gustavo Reynoso e Israel Dutra 26 mar 2017, 21:05

No final de janeiro, por iniciativa do MES, organizamos em Porto Alegre e São Paulo atos em memória de Nahuel Moreno. Também os companheiros do MST argentino fizeram-no em Buenos Aires. Nos atos do Brasil, estiveram presentes dirigentes do PSTU, CST, MAIS, NOS, CS, além das saudações dos companheiros da Marea Socialista (Venezuela) e do MPGT (Peru).

Resgatar seu legado e relembrar sua obra teórica e vida militante, longe de qualquer variante de culto acrítico, serve-nos como estímulo e inspiração para as tarefas que as novas gerações têm diante de si[1]. Os tempos em que nos cabe viver e militar são diferentes, mas segue vigente a necessidade de que a classe trabalhadora construa instrumentos de combate, lutando pela democracia operária e pelo socialismo em profunda solidariedade internacional com seus camaradas de todo o mundo. Em poucas palavras, estas são as principais lições de Moreno, falecido em 25 de janeiro de 1987 aos 63 anos.

Muito se escreveu e se disse a respeito do dirigente socialista argentino em razão dos 30 anos de sua morte. Neste pequeno texto, relembraremos apenas alguns aspectos de sua vida e obra. Ao final, reproduzimos dois materiais que nos parecem úteis para ser apropriados por nossa militância: 1) a intervenção realizada por Pedro Fuentes em nome da direção do MAS no ato de homenagem a Nahuel Moreno em seu sepultamento, que vale sobretudo pelo registro histórico de um período fundamental de organizações políticas das quais nos originamos[2]; 2) uma lista das obras escritas pelo dirigente argentino, fonte fundamental de estudos, debate e também de leitura crítica para a militância socialista.

Alguns elementos biográficos

Hugo Miguel Bressano Capacete – conhecido politicamente como Nahuel Moreno (Nahuel, en idioma indígena araucano, significa tigre, e moreno pela cor do cabelo) – nasceu em 24 de abril de 1924 em Alberdi, uma pequena localidade agropecuária da rica província de Buenos Aires.

Proveniente de uma família de classe média alta, com mistura de sangue italiano e andaluz, tanto seu pai como seus tios foram dirigentes políticos locais da União Cívica Radical, tradicional partido burguês, que hoje faz parte da coalizão governante na Argentina. Apaixonado desde muito jovem pela leitura, gostava de ler filosofia e chegou a conhecer Kant com bastante profundidade.

O iminente começo da Segunda Guerra Mundial e o apogeu do fascismo faziam-se sentir em todas as partes. Nos colégios de Buenos Aires, os bandos nazis, organizados militarmente, atacavam a população judia. Foi um impacto para o aplicado estudante Bressano, que se fez um lutador antirracista, nas tribunas e na luta das ruas. Um marinheiro, de apelido Faraldo, que frequentava o meio, foi quem o captou para o trotskismo.

Nesta época, o trotskismo argentino limitava-se a uns poucos grupos dispersos, que militavam muito pouco. Moreno acabou com a tradição do “trotskismo de café”. Moreno teve uma ativa participação no movimento trotskista internacional e na esquerda argentina fundando distintas organizações e partidos de esquerda em seu país: Grupo Operário Marxista (GOM), Partido Operário Revolucionário (POR), Movimento de Agrupações Operárias (MAO), Palavra Operária, Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT, e depois PRT-A Verdade), Partido Socialista dos Trabalhadores (PST) e por último o Movimento ao Socialismo (MAS).

Um pouco de seu legado: inserção na classe trabalhadora e democracia operária

A marca distintiva que identifica os partidos de cunho “morenista” é a confiança na classe trabalhadora e a necessidade de construir o partido em seu seio, sendo parte de suas lutas: levando orientação política, mas também estando disposto a aprender, impulsionando a mais absoluta democracia operária e ganhando os melhores dirigentes e ativistas para que contribuam com a construção do partido. Como disse Moreno:

“Eu estou convencido de que o trotskismo reflete politicamente o setor mais explorado do proletariado, mas sempre trata de mobilizar o conjunto dos trabalhadores, inclusive os seus setores mais atrasados aos mais aristocráticos. Por isso, dizemos que o trotskismo é a consciência das necessidades históricas da classe operária em seu conjunto, não de tal ou qual setor.”

“Devemos meter em nossa cabeça que nossa política é dirigida a convencer a classe operária de que deve autodeterminar-se, se democrática, e tomar o poder através da revolução das massas trabalhadoras, dirigidas por ela.”

‘“Esse é o eixo e tinha razão. Sem generalizá-lo como teoria, o centro de tudo é a democracia operária. Tudo se resolve através de assembleias. Talvez não uma grande assembleia, não é um problema grave; o grave é que não existam assembleias. Esse é o eixo.” (Do livro “Escuela de Cuadros, Argentina 1984”)

“Não queremos construir um Estado totalitário, absolutamente controlado por nosso partido, mas exatamente o contrário. Queremos substituir o parlamento burguês por organismos muito mais democráticos, como podem ser os sindicatos, as comissões de fábrica, sovietes, enfim, as organizações em que acredita a classe operária. Ademais, apoiaremos a criação de organismos tais como as cooperativas, as organizações de bairro, etc. onde reine a democracia permanentemente.” (Conversando com Nahuel Moreno)

Sua grande lição: a importância do internacionalismo

A construção de partidos nacionais e, sobretudo, uma organização internacional foi a que Moreno dedicou seus maiores esforços: fez parte da fundação de diferentes partidos em outros países da América do Sul e da Europa ajudando a pôr de pé partidos no Peru, Brasil, Colômbia, Espanha e Portugal.

“O problema de que a direção e a organização internacional são imprescindíveis era, em última instância, o que estava por detrás da luta de Trotsky para fundar a Quarta Internacional já em 1936. Ainda que nesse momento sua posição foi derrotada por seus companheiros, evidentemente para Trotsky não era questão de quantas ou quais forças podia se nuclear, de sua debilidade ou fortaleza. Para ele, sem organização e direção internacionais simplesmente não se podia militar e atuar politicamente na luta de classes.” (Escola de Quadros, Venezuela, 1982)

Em nível internacional, manteve relações com diferentes dirigentes e partidos trotskistas de todo o mundo e participou sempre nos debates e lutas políticas entre as distintas frações do trotskismo, desde o Segundo Congresso da IV Internacional, em 1948, com o objetivo permanente de aportar à internacional fundada por Leon Trotsky. A corrente morenista impulsionou, inclusive, uma brigada de combatentes internacionais para lutar junto às massas na revolução nicaraguense: a Brigada Simón Bolívar. Nossa luta por um reagrupamento internacional segue, inspirada nos ensinamentos e na experiência de Moreno, disposta a travar as lutas que a complexa situação mundial nos apresenta. Fazê-lo, para nós, é a melhor maneira de dizer, 30 anos depois, Nahuel Moreno: presente!

“Todos demos um passo à frente” – Intervenção de Pedro Fuentes (Alberto Pujals) no ato de sepultamento de Nahuel Moreno (1987)

Em nome do comitê executivo do MAS, nos despedimos de Nahuel Moreno, de Hugo, nosso companheiro mais querido e respeitado.

Perdemos nosso dirigente: o inspirador da Liga Internacional dos Trabalhadores (Quarta Internacional), do MAS e de vinte partidos revolucionários do mundo.

Estamos nos despedindo de quem, durante 45 anos e até este trágico sábado, foi nosso dirigente.

A morte deteve, finalmente, seu coração fatigado, quando preparava os próximos congressos da Internacional e do MAS.

Estamos nos despedindo de quem, entre nós, passou pelas maiores provas da luta de classes. Ele fundou ou assessorou sindicatos como o têxtil e o dos frigoríficos. Ele dirigiu greves imensas, como a metalúrgica de 56, e seguiu passo a passo a luta de massas de todo o mundo. Disso tirou conclusões teóricas e práticas, transcritas em milhares de folhas de papel, que farão, seguramente, que suas obras completas sejam as mais volumosas. Porém, ele não se limitou a isso. Em vários processos revolucionários e lutas operárias e populares de outros países, pôde intervir direta e pessoalmente. Esteve em Cuzco nos anos 60, quando os camponeses peruanos ocupavam terra e estabeleciam o duplo poder nos vales. Impulsionou a Brigada Simón Bolívar para lutar na revolução nicaraguense.

Estamos nos despedindo do mestre de todos nós. Mestre por seus cursos, seus livros, documentos e, sobretudo, por sua paixão revolucionária e sua confiança na classe operária.

E, como dizia Luis, não só nos despedimos deste grande líder do movimento operário mundial, mas também do homem alegre e afetuoso, que sempre encontrou tempo para ocupar-se dos problemas de cada companheiro, aconselhando-os, alentando-os e os ajudando.

Estamos chorando a perda do íntimo amigo e camarada que todos os que militaram com ele conheceram.

Mas a direção do partido convocou este ato não só para abraçarmo-nos na dor e render homenagem a Moreno, mas para refletir sobre as implicações desta perda irreparável e como seguir adiante.

Neste sábado, a história nos colocou um enorme desafio: podemos, a Liga Internacional dos Trabalhadores (Quarta Internacional) e o MAS, continuar adiante apesar do vazio deixado por Moreno?

Nestas horas transcorridas desde sua morte, temos sentido a força do partido. Sentimo-la quando, no domingo, os militantes saíam para informar a trágica notícia e se organizavam nas sedes.

Esta força se expressa desde então em um clamor unânime. Este clamor nos grita: Cerremos os punhos! Apertemos os dentes! Continuemos marchando com a Quarta Internacional e o MAS.

A esse desafio e a esse clamor, nós, também, com o coração queimando, com a dor que nos envolve, dizemos: SIM! Continuaremos marchando!

Porém, temos que enfrentar esse desafio com a cabeça fria, sabendo o que significará a ausência de Moreno. Companheiros: Quem é que perdemos e o que nos resta com sua morte? Somos um exército que perdeu seu melhor general. Restam os oficias, suboficiais e soldados que ele formou. E também seus ensinamentos.

Somos os construtores de um edifício não concluído, que perderam seu melhor arquiteto. Ficam os planos, os alicerces e as paredes já erguidas.

Os planos que Moreno nos deixou são grandiosos. São a teoria e o programa para a revolução socialista mundial. Moreno os recolheu de Marx, Engels, Lenin e Trotsky. Durante décadas, durante a longa noite da traição e das mentiras do stalinismo e das burocracias, Moreno defendeu essa tradição revolucionária e a enriqueceu com as experiências das novas revoluções.

A nós, companheiros, fica essa bandeira sem manchas.

Os alicerces que Moreno nos deixa são de granito. São a Liga Internacional dos Trabalhadores (Quarta Internacional) e o MAS. Suportamos desde os massacres do fascismo até as consequências de nossos erros e de nossa inexperiência. São alicerces quase que indestrutíveis porque Moreno educou milhares de quadros como nós em todo o mundo. Ele nos ensinou que o partido se constrói na classe operária, confiando nela, apoiando suas lutas, metidos nela e sustentando nosso programa.

Será difícil, para não dizer impossível, que a burguesia e a burocracia possam quebrar nossos alicerces. Moreno os fez de granito desde 1945, quando levou o trotskismo argentino para a greve do frigorífico Anglo-Ciabasa.

Desde então, somos uma parte inseparável da classe operária. E por isso hoje estamos fortes nela. A burocracia sindical, que se mantém por cima, suspensa na cúpula, vive preocupada pela ameaça do MAS. Que está embaixo, nas fábricas, junto aos lutadores, com os quais temos começado a impor o método das assembleias e da democracia sindical.

E também as paredes que se levantam com esses planos e sobre esses alicerces são daquelas que não caem. Nem os exploradores nem o presidente da nação escondem sua ira e seu nervosismo, em seus discursos, contra a fortaleza do nosso partido.

É que o material de nossas paredes tem uma fórmula que também nos deixou Moreno. É a maneira de funcionar de nossa organização.

Se Moreno foi grande por seus planos e alicerces do edifício que construímos, talvez seja mais pelo regime interno que sustentou no partido.

Apesar de ter uma personalidade marcante, o partido que fez não é personalista. Moreno nos ensinou que o mais importante que temos são as equipes, a reunião regular dos organismos, a livre discussão interna, as votações e, depois, atuarmos todos juntos, como um só homem.

E Moreno nos ensinou outra coisa importante: que os lutadores operários e revolucionários somos irmãos. Por sua luta implacável contra a falsificação, os métodos de calúnia e de ataques pessoais impostos pela burocracia. Foi uma constante em sua vida o pedido de um tratamento fraternal e respeitoso entre os lutadores. Para Moreno foi uma questão de princípios, escrupulosamente respeitada nas discussões políticas duríssimas do movimento trotskista e de nossos partidos.

Este edifício começado é o que nos deixa Moreno. Poderemos, seus discípulos e colaboradores, poderão a LIT e o MAS continuar a obra sem o arquiteto? Poderemos manter-nos fiéis a seus planos?

Perdemos Moreno quando se abrem perspectivas imensas aos revolucionários em todos os países. Basta girar o globo terrestre para ver, inclusive, onde não há partidos trotskistas. A realidade é trotskista, porque a crise e a revolução avançam. Perdemos Moreno quando novamente os trabalhadores da Europa e unem às lutas da América Central, Cone Sul, África e Oriente Médio. Perdemos Moreno quando as lutas europeias mais importantes, a dos ferroviários e dos estudantes franceses, são dirigidas por quadros trotskistas. Perdemos Moreno quando o enorme freio que são os aparatos burocráticos se decompõem. Quando na URSS e na China, como ontem na Polônia, se agita a bandeira da democracia operária.

Se as lutas dos últimos 45 anos forjaram um grande dirigente como Moreno, nosso método marxista nos permite prognosticar que as lutas crescentes que estão em curso e as que se avizinham, forjarão outros grandes revolucionários. Isso também nos ensinou Moreno.

Não vamos preencher seu espaço vazio. Não vamos cobrir sua perda. No futuro, teremos menos acertos e cometeremos mais erros. Cada passo será mais duro e difícil, porém, por isso mesmo, será uma conquista maior de todo o partido.

Temos a teoria, o programa, o método, a tradição, os partidos e a Internacional. E temos uma situação extremamente favorável para que se provem e surjam novos revolucionários. Muitos dirigentes operários, que ingressam no partido e se somam à tradição de Elías e Páez, o estão demonstrando.

Por isso respondemos: Sim! Ao clamor do partido.

Apertemos os dentes! Cerremos os punhos! Sim ao desafio que nos coloca a história!

Ocupemos o espaço que nos deixa Moreno, compreendendo e pensando muito mais! Militando mais! Sendo mais críticos para que, com rigor objetivo, marquemos nossos erros e acertos!

Façamos o que Lenin no ensinou: em uma época revolucionária temos que chamar os reservistas, tirá-los do regime de paz e pô-los em pé de guerra!

Lista de obras publicadas por Nahuel Moreno

A seguinte enumeração dos trabalhos de Moreno que foram editados em espanhol não pretende ser exaustiva e, dado o caráter internacional da política e da vida de Moreno, podemos encontrar livros e folhetos editados em castelhano, português, francês, inglês e turco.

Devemos afirmar que os livros e folhetos publicados de Moreno são somente uma parte de seu enorme trabalho de elaboração teórica e política. Outra parte, tão ou mais importante, ele a expôs em cursos, conferências e intervenções em organismos partidários nacionais e internacionais, muitos dos quais ainda não foram editados.

Muitos dos livros e artigos publicados foram elaborados no ritmo das exigências da luta política e em grande parte se encontram dispersos em materiais internos, cartas, periódicos, revistas e folhetos. No site http://fundacionpluma.info alguns deles podem ser consultados.

El Partido (1943)

La situación agraria argentina (1948)

Tesis Industriales (1948)

Cuatros tesis sobre la colonización española y portuguesa (1948)

El Grupo Cuarta Internacional, agente ideológico del peronismo (1951)

Carta de ruptura con el pablismo (1953)

Dos líneas, la oportunista y la revolucionaria, frente a las masas bolivianas (1953)

1954, año clave para un estudio del peronismo (1954)

Carta al Comité Latinoamericano (CLA) sobre Bolivia (1955)

Afinemos todavía más la puntería en la Revolución Boliviana (1955)

¿Y después de Perón, qué? (1956)

El marco histórico de la Revolución Húngara (1957)

¿Quiénes supieron luchar contra la Revolución Libertadora antes del 16 de setiembre de 1955? (1957)

Comentarios en torno a algunas tesis del marxismo sobre los movimientos nacionales (1957)

La estructura económica argentina (1958)

Las izquierdas en el proceso político argentino (se trata de una recopilación de trabajos de varias personalidades de izquierda, Moreno entre otros) (1958)

Tesis de Leeds (1958)

Cuba, política y lucha de clases (1960)

Cuba sacude América (1961)

Cuba, vanguardia de la revolución (1961)

La Revolución Latinoamericana (1962)

Perú: dos estratégias (1963)

Argentina, un país en crisis (1963)

Dos métodos frente a la revolución latino-americana (1964)

Bases para una interpretación científica de la historia argentina (1965)

La situación latino-americana (1966)

La lucha recién comienza (1966)

Las revoluciones china e indochina (1967)

Latinoamérica y la OLAS (1967)

Después del cordobazo (1969)

Moral bolche o espontaneísta (1969)

Lógica marxista y ciencias modernas (1971)

Argentina y Bolivia; un balance (coautor) (1972)

Una campaña electoral revolucionaria (1972)

Un documento escandaloso (Em português, O Partido e a Revolução) (1973)

Memorándum sobre la democracia (1974)

Método de interpretación de la historia argentina (1975)

Angola: la revolución negra en marcha (1977)

La dictadura revolucionaria del proletariado (1979)

Tesis para la actualización del Programa de Transición. Propuesta programática para el Comité Paritario para la Reorganización (Reconstrucción) de la Cuarta Internacional (1980)

Consideraciones generales sobre la Revolución Centroamericana (1981)

Complemento al proyecto de resolución sobre Polonia (1981)

El gobierno Mitterrand. Sus perspectivas y nuestra política (1981)

Carta a los camaradas del Comité Central del Partido Obrero Socialista Internacionalista de España (1981)

¿Por qué Fidel negocia en secreto con Reagan? (1982)

Algunas reflexiones sobre la Revolución Polaca (1982)

La traición de la Organización Comunista Internacionalista (unificada) (1982)

1982: comienza la revolución (1983)

Las revoluciones del siglo XX (1984)

Problemas de organización (1984)

Proyecto de tesis sobre la situación mundial (1984)

Conceptos políticos elementales (coautor) (1986)

Conversaciones con Nahuel Moreno (1986)

Tesis sobre el guerrillerismo (coautor) (1986)

Nuestra experiencia con el lambertismo (coautor) (1986)


1 Um dossiê sobre os 30 anos da morte de Moreno foi organizado no Portal de la Izquierda.
2 Nos anos e décadas posteriores, Pedro Fuentes e outros companheiros dedicaram-se a realizar o balanço teórico e político da experiência dessas organizações e do legado de Moreno. Por isto afirmamos que a reprodução do texto de 1987 deve ser tomada sobretudo por seu valor histórico.


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Pedro Micussi