“A luta quilombola e a luta pela natureza são uma só porque sobrevivemos da natureza” – Entrevista com Antônia Cariongo

Entrevistamos a liderança quilombola de Santa Rita, Maranhão, dirigente do PSOL e membro do Setorial Ecossocialista Nacional do partido.

12 abr 2020, 13:34

A Revista Movimento entrevistou Antônia Cariongo. Nascida no Quilombo de Cariongo, Antônia é uma liderança quilombola de Santa Rita, Maranhão, dirigente do PSOL e membro do Setorial Ecossocialista Nacional do partido.

Consideramos fundamental que nossa militância, as e os leitores de nossa revista apropriem-se do exemplo desta luta fundamental em nosso país e aprendam com as lições da resistência das comunidades quilombolas por suas terras ancestrais, seu modo de vida e por sua defesa do meio ambiente. Acompanhem a seguir.

Movimento – Em primeiro lugar, é um prazer poder realizar esta entrevista com uma companheira tão combativa. Para começar, fale um pouco sobre a sua trajetória de vida suas iniciativas de luta.

Antônia Cariongo – Eu nasci e vivi toda minha vida em uma comunidade quilombola e comecei a minha militância mais ativamente há uns 15 anos, quando eu percebi que minha comunidade necessitava de informação porque estávamos tendo nossos direitos violados. Então comecei a participar de reuniões, fui presidente da nossa associação por dois mandatos e depois me afastei da presidência para que minhas primas assumissem. Elas estão na direção ainda e, por aqui, no geral, são as mulheres que comandam; as mulheres que estão à frente. Sou filha de lavrador, meu pai e minha mãe viviam de roça. Hoje sou mãe de três filhas, estou desempregada e faz anos que estou na luta, na resistência. A gente resiste diariamente às violações de direitos, às ameaças de morte que sofremos por brigar por nossos direitos, por tentar ajudar nossos companheiros.

            Eu também sou membra fundadora e coordenadora de um movimento chamado Comitê de Defesa dos Direitos dos Povos Quilombolas. Esse comitê é formado por cinco territórios quilombolas que tem, mais ou menos, dezesseis comunidades dentro de seus territórios. O comitê tem três representantes para cada comunidade quilombola e foi formado há três anos, quando começamos uma discussão sobre a duplicação da BR 135 aqui no Maranhão. Essa duplicação nos impacta diretamente, então a gente decidiu fundar um movimento e uniu os cinco territórios quilombolas, que formaram o Comitê e brigaram na Justiça para termos o direito a uma consulta prévia, porque queriam começar a obra e passar por cima, sem consultar nenhuma família, sem prever os impactos.

            Nós conseguimos que a Justiça caçasse a licença e agora estamos construindo um protocolo de consulta prévia. Durante essa trajetória de construção desse protocolo (já tem um ano que estamos trabalhando nisso), precisamos realizar muitas oficinas, envolver as comunidades no debate do mapa dos territórios, e temos tido apoio para isso. Como o Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN), que nos dá assessoria jurídica, o Projeto Cartografia Social, que são um grupo de professores da UEMA[1] que também nos apoiam na construção do protocolo. Então, desde 15 anos atrás – quando iniciei minha militância –, já passei por muita coisa, muita dificuldade.

            O Comitê não atua somente na questão do território quilombola, o comitê atua também faz trabalho social dentro das comunidades, muitas reuniões. Fazemos parcerias com aliados, levamos para dentro das comunidades para conscientizar sobre nossos direitos. Ajudamos também as pessoas a formalizar as suas associações, se organizarem, tentamos resolver os conflitos, pois são muitos conflitos envolvendo fazendeiros. É uma série de coisas, é até difícil relatar, são muitas brigas e às vezes a Justiça do município não faz nada porque já se corrompeu com o fazendeiro.

            Aí temos que ir pra capital, São Luís, e é difícil porque não temos recursos para organizar as pessoas que são humildes, trabalhadores de roça que plantam o que comem e não tem dinheiro, não se aposentam, sofrem todo tipo de violência que você imaginar. Mas, com todas as dificuldades que a gente enfrenta, é um trabalho muito gratificante porque conseguimos superar todas as dificuldades que temos. Quando a gente consegue um resultado, por menor que seja, é muito valioso pra gente.

            Eu faço parte também de outros dois comitês criados para debater com a Vale a questão do minério de ferro, a contaminação e os impactos ambientais que ela causa. Nossos igarapés estão todos contaminados com minério de ferro e não temos mais peixe para comer. Nessas brigas, eu acabei me expondo muito, sofri várias ameaças de morte e passei por inúmeras situações. Mas hoje eu estou aqui, Antônia Cariongo, 40 anos de idade, três filhas, filha de lavradores. Morei toda a minha vida no quilombo em que nasci, não tenho formação acadêmica, mas faço parte das lutas, represento meu quilombo. Também sou do PSOL, presidente do Diretório Municipal do PSOL na minha cidade, Santa Rita, sou da Executiva Estadual do PSOL no estado do Maranhão, do Setorial Ecossocialista do PSOL e do Setorial de Mulheres do PSOL Maranhão.

M – Então, conte-nos pouco mais sobre a trajetória do movimento quilombola no Brasil e no Maranhão.

            AC – A gente costuma dizer que o movimento quilombola nasce no momento em que o primeiro africano é pego na África e trazido para o Brasil. Porque nesse momento em que ele chega nesse país, tudo que ele faz é tentando conquistar a liberdade. E, durante todo esse processo, ele é morto, morre escravizado, mas em algumas situações ele consegue se constituir livre em um território, e nesse território os africanos e descendentes se desenvolveram e constituíram os quilombos. Cada corpo nosso é um quilombo, mas para que ele se desenvolva ele precisa de um território, então o movimento existe de forma perene desde sempre, durante todo o processo da história do Brasil existe o movimento quilombola.

            Mas o movimento quilombola se organiza com esse nome desde a Constituição de 1988, na qual inclusive o Maranhão teve uma participação muito forte e significativa na luta pelo reconhecimento dos quilombos do Brasil. Até porque os quilombos não eram reconhecidos, foram reconhecidos só na Constituição de 1988. O movimento quilombola no Brasil começa a existir quando os primeiros negros são capturados na África para serem comercializados aqui, quando eles chegam e se deparam com um país totalmente diferente de ondes eles vieram. E a busca dele é pela liberdade, pela vida, e então começa a buscar a liberdade em tudo que faz, em todos os espaços em que se insere. Eu costumo dizer para as pessoas que este país tem uma dívida tão gigantesca com os negros que nunca vai conseguir pagar.

            Falando do movimento negro ainda: aqui no Maranhão, o CCN foi um dos grandes pioneiros dessa luta que levou à conquista de 1988 pelo reconhecimento dos quilombos. Na nomenclatura existem vários nomes. Por exemplo, aqui no Maranhão, além de quilombos, nós também chamamos de “terra dos pretos”, esse é o nome que a gente carrega para essa conquista que são as comunidades rurais quilombolas. Cada território tem seus quilombos, por exemplo, o Cariongo é um território grande que tem duas comunidades quilombolas dentro dele, além de várias outras comunidades que não se identificam como comunidades negras, mas tem duas comunidades quilombolas, Cariongo e Carionguinho.

            Aqui no Maranhão, a gente gosta de dizer que cada comunidade quilombola é um pedacinho da África no Brasil, e a gente fala no sentido de preservação ambiental porque ninguém consegue viver sem o meio ambiente, sem a Mãe Terra, porque nós quilombolas do interior vivemos da terra, do extrativismo. Temos também a nossa cultura, a capoeira, o tambor de crioula, o tambor de mina, a macumba, enfim, são várias manifestações culturais africanas que a gente tem aqui dentro dos quilombos. Então nós somos esse pedacinho da África no Brasil e temos uma responsabilidade com os nossos territórios, com o meio ambiente.

            E, por conta dessa responsabilidade, nós fazemos o monitoramento dos nossos territórios, que tem os limites bem definidos, para ver quem está desmatando, por que esta desmatando. Se tiver desmatamento desnecessário nós denunciamos para o IBAMA, como já aconteceu várias vezes. Então, temos uma grande preocupação de manter a nossa floresta, de manter nossa terra viva e fértil, de manter nossa cultura que é linda, cheia de luz.

M – E como se organiza o movimento quilombola hoje?

            AC – Quando tratamos de organizações nacionais, nós temos a CONAQ[2] e em cada estado existe uma organização. No Maranhão, temos várias entidades e, pelo fato do Maranhão ser o estado do Brasil com o maior número de quilombos – no estado temos aproximadamente 1350 quilombos –, existem muitos municípios com uma quantidade grande de quilombos. Por exemplo, em Santa Rita existem muitas comunidades que não são certificadas, mas onde o povo se identifica como negro quilombola, e aí nós temos uma grande dificuldade de certificar essas comunidades porque dependemos de um estudo de especialistas para fazer o levantamento.

            Hoje, o Comitê tem muito trabalho dentro de Santa Rita, mas temos muita dificuldade porque não temos recurso, não temos como nos deslocar entre as comunidades, não temos transporte. Recentemente, o Comitê que eu coordeno conseguiu fazer três relatórios de comunidades que se identificam como negras, e aí nós enviamos para a Palmares[3] tomar as providências e fazer a certificação, o reconhecimento daquele quilombo.

            Esses municípios com muitos quilombos se organizam criando entidades nas quais todas as comunidades negras quilombolas se filiam nessa organização. Por exemplo, no município de Alcântara, existem na faixa de 150 quilombos, em Anajatuba existem mais de 20 comunidades filiadas na entidade. Os municípios com mais comunidades tem este tipo de organização. Aqui, em Santa Rita, temos o nosso Comitê e estamos fazendo o trabalho permanente de levantar o histórico das comunidades para que elas sejam certificadas e se agreguem ao Comitê, ou seja, cada município tem sua entidade para organizar seus quilombos.

M – Qual é a relação entre a luta quilombola e a luta ambiental? Como estas duas lutas estão relacionadas?

            AC – Nós quilombolas somos um grupo étnico que se relaciona com a natureza de uma forma diferente dos europeus. Nós nos vemos nessa relação como parte da natureza, e não como donos da natureza, não existe para nós a lógica da propriedade privada, vemos a natureza como parte de nós também. Então, sobre a questão da titulação do território, perante a lei é um título daquele povo, mas para nós é uma maneira de garantir aquele espaço, aquela floresta. Não é nossa propriedade, pois se víssemos como nossa propriedade não permitiríamos que outros companheiros vivessem e dividissem conosco o mesmo espaço mesmo não sendo quilombolas. Para nós, não é um processo do tipo “deu o título, é teu”, nós não vemos dessa forma.

            Todos nós na comunidade vivemos de agricultura, as pessoas cultivam mandioca, arroz, feijão, todas as leguminosas, tudo que tu imaginar, então quando a gente luta pelo título da terra, pelo direito de ocupar aquele território, não é pela questão da propriedade. A gente briga para poder ter onde plantar nosso alimento e preservar o meio ambiente tão importante para a gente porque é de lá que nós tiramos nosso sustento. Nós não temos como nos sustentar se não for através da natureza, então nossa lógica é totalmente diferente daquela das pessoas que vivem nas cidades, daquilo que os europeus pensam a respeito da questão territorial.

            Na visão da lei, a partir do momento que a comunidade recebe um título de propriedade, seria como se aquela comunidade tivesse se apropriado daquilo ali, mas a nossa visão é outra porque nós sobrevivemos do território. Quem é de um quilombo de beira de campo, quem é de um quilombo de beira de rio, quem é do quilombo do babaçu, são pessoas que vivem e se relacionam com aquele bioma, com aquela floresta, que tem uma relação de respeito ao meio ambiente. Não é uma relação de destruição, muito pelo contrário.

            A nossa briga com a Vale do Rio Doce por conta da poluição, todos os tipos de poluição, é porque causa impacto na natureza e na nossa vida. Nós brigamos para que seja preservado, e muitas das vezes nós colocamos nossa vida em risco por entrar numa luta a favor do meio ambiente contra uma empresa dessa. Mas essa é uma luta de sobrevivência desse nosso povo, que precisa das florestas, que precisa dos igarapés, para poder se alimentar. Não queremos que isso seja destruído, que empresas entrem e destruam as nossas terras.

            Isso sem falar de outra questão, que eu sei que muitas pessoas não acreditam, mas que é a questão espiritual. Porque existe o bem material e o bem imaterial. E o que é o bem imaterial? É tudo aquilo que a gente não consegue pegar, não consegue ver. Nós temos inúmeras histórias, não acontecem hoje, mas aconteceram no passado, por exemplo, nós temos passagens as “passagens de mãe d´água” onde você não pode construir. Aqui na comunidade nós tivemos experiências incríveis sobre esta questão, tentamos construir uma casa em um local de passagem de mãe d´água e fazíamos uma parede e ela ficava torta, fazíamos de novo e ela ficava torta, até que alguém se atentou que era um local dessa passagem. Nós temos um rezador na comunidade, um benzedor, que teve que pedir permissão, acender velas e pedir permissão para que a gente conseguisse construir a casa, um projeto de casa de farinha.

            São histórias que lá fora não tem valor nenhum, mas que para nós tem muito valor mesmo. Temos os bens materiais e os bens imateriais que para nós são muito significativos também, são histórias de vida. As minhas raízes estão nesse lugar, eu sou a quinta geração do meu povo, esse quilombo surgiu em 1900 com Sebastião Cariongo e Josefa, que tiveram doze filhos e de lá para cá gerações se passaram, nós temos um respeito por essa terra, nós já lutamos muito por essa terra, ou seja, nós estamos resistindo aqui há gerações. Porque o ser quilombola não é ser negro, é você ter uma descendência, é viver dentro de um quilombo e praticar a sua negritude todos os dias, é resistir contra a destruição do meio ambiente. Enfim, é uma luta diária, nós estamos aqui, vamos permanecer aqui e resistir cada vez mais.

            A luta quilombola e a luta pela natureza são uma só porque sobrevivemos da natureza. E se eu sobrevivo da natureza eu tenho que lutar e proteger, tenho que enfrentar quem quer que seja. Não há como separar a luta quilombola e a luta pela preservação do meio ambiente, então é uma luta só. Quando eu luto por um território, eu luto para manter esse território vivo.

M – Como é sua atuação no Setorial Ecossocialista do PSOL?

AC – O Setorial, para mim, foi uma grande experiência, é algo no qual eu me insiro totalmente, que tem muito a ver com a minha luta e de todos os meus companheiros aqui do Maranhão. Nós temos grupos, discutimos e lutamos pelo meio ambiente. Quando eu falo do setorial, eu vejo vida porque a natureza preservada significa água, comida, significa vida. Então, eu vejo que a principal luta do Setorial Ecossocialista do PSOL é pela vida, manter a natureza viva para que a gente possa viver.

            As principais iniciativas do Setorial hoje são para fazer as pessoas compreenderem, e às vezes as pessoas parecem não compreender, a importância da preservação do meio ambiente para manter a vida. O Setorial tem um papel brilhante, somos poucos e ao mesmo tempo somos muitos. Por exemplo, aqui no Maranhão eu trabalho com um grupo com uns dez territórios no qual nós fazemos a discussão do meio ambiente, levando o Setorial e explicando o papel do Setorial, seu funcionamento, e sempre estamos convidando as pessoas. Já estamos articulando por aqui para iniciar um movimento pelo Fórum Popular da Natureza, para que possamos reunir mais companheiros para além dos quilombos.

            Nós temos um pouco de dificuldade porque para sair de casa e fazer atividades a gente gasta, mas o Setorial está fazendo muito bem o papel dele de levar informação e lutar junto com os nossos companheiros pela preservação daquilo que nós temos de mais valioso no mundo. Quando você luta pela preservação do meio ambiente você preserva vidas, você coloca alimento na boca das pessoas.

            M – Em dezembro passado você esteve representando o PSOL na Cúpula dos Povos que ocorreu em Santiago do Chile. Pode falar um pouco sobre esta experiência internacional?

AC – A Cúpula foi uma das maiores experiências que eu já tive. Eu voltei muito impactada do Chile, foi uma experiência incrível e única. O que eu vivi no Chile me fortaleceu ainda mais para continuar minha luta por aqui porque, quando você chega a um país onde as pessoas tem dificuldade de plantar seu próprio alimento, quando você chega a um país onde 80% do que as pessoas consomem vêm de outros países, é algo triste para mim. Eu tenho falado muito que essa minha experiência em Santiago foi algo incrível e em todas as reuniões que eu vou eu falo dessa experiência.

            Eu fiquei extremamente impactada pela questão da água. Nós estávamos em uma universidade[4] e não tinha um bebedouro para as pessoas tomarem água porque lá até a água é privatizada, então eu fiquei pensando como que pode alguém se apossar da vida – porque agua é a vida que Deus deixou na natureza – e vender para outras pessoas. Isso é desumano, esse sistema é desumano. Fora isso, minha experiência na Cúpula foi maravilhosa, eu voltei com outra visão da realidade, com uma vontade de fazer muito mais, de dizer para os companheiros como foi minha experiência.

Outra coisa que me chamou muita atenção foram os protestos de que a gente participou, a luta dos chilenos por uma nova Constituição. Eu gostaria que os brasileiros fossem para a rua como os chilenos foram, aliás, como os chilenos continuam indo para a rua lutar pelos seus direitos. Aqui nós vemos um presidente que está massacrando a gente, todo mês é um decreto novo que destrói nossos direitos, principalmente do nosso povo negro, e eu acho que nós estamos muito parados. Há ações sim, dos movimentos, das entidades, das guerreiras e guerreiros do PSOL na Câmara dos Deputados sempre brigando e se esforçando para que o pior não aconteça, mas nós precisamos fazer a nossa parte. E a nossa parte é ir para a rua dizer “chega!”. Não queremos mais, definitivamente: “Ele Não”! Porque já chega de destruição, já chega de violação de direitos, já chega de agredir nossa Constituição.


[1] Universidade Estadual do Maranhão.

[2] Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas.

[3] Fundação Cultural Palmares, vinculada à Secretaria da Cultura.

[4] A Cúpula dos Povos aconteceu na Universidade de Santiago do Chile


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