Além da linha de frente. Sobre uma declaração conjunta das esquerdas russa e ucraniana
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Além da linha de frente. Sobre uma declaração conjunta das esquerdas russa e ucraniana

O artigo abaixo, assinado por uma acadêmica e militante ucraniana, é um comentário sobre a declaração conjunta intitulada “Contra o imperialismo russo”, assinada por dois coletivos de esquerda, um na Rússia, o outro na Ucrânia, e publicada em 12.04.2022 no jornal L´anticapitaliste – pour une gauche de combat.

Daria Saburova 3 dez 2022, 09:04

Via Contretemps

Em 7 de abril [1], duas organizações anticapitalistas de esquerda, o Movimento Socialista Russo [2] e o Movimento Social da Ucrânia [3], emitiram uma declaração conjunta que foi um gesto forte internacionalista em tempos de guerra. O texto reafirma a solidariedade das esquerdas russa e ucraniana além da linha de frente. A mensagem é clara: “Para que ocorra uma mudança política dentro da Rússia, o exército russo deve ser derrotado na Ucrânia”. A luta contra o imperialismo russo é um objetivo comum. Portanto, não há contradição entre o apelo à deserção das fileiras do exército russo e as exigências por armas à resistência ucraniana. O resultado da guerra de libertação nacional na Ucrânia é uma pré-condição para o processo de emancipação política e social na Rússia.

Mas a declaração é também uma ilustração muito clara das divisões que a guerra na Ucrânia vem provocando nas fileiras da esquerda internacional, em particular no interior da esquerda do Leste Europeu e da esquerda do Ocidente. As clivagens decorrem de uma análise diferenciada do(s) imperialismo(s), que por sua vez determina posições divergentes sobre questões concretas tais como a entrega de armas, as sanções econômicas ou o curso das negociações de paz.

Devemos começar por sublinhar que o termo “esquerda ocidental” não deixou de suscitar críticas, pois seria uma generalização abusiva. Porém, esse termo se impôs espontânea e quase unanimemente aos nossos camaradas ucranianos, russos, bielorrussos e polacos. A que exatamente o termo “esquerda ocidental” está se referindo? Por um lado, pretende-se apontar a emergência, neste preciso momento e em relação à questão ucraniana, de um certo consenso — de Jean-Luc Mélenchon, Ione Belarra Urteaga, Jeremy Corbyn e Bernie Sanders às várias organizações, meios de comunicação e personalidades de extrema-esquerda na Itália, na Espanha, na Grécia, bem como  na França – ao redor do estatuto do imperialismo russo, quando comparado com o imperialismo ocidental. Por outro lado, a função do uso do termo consiste em sublinhar o quanto esse consenso se afasta das análises e demandas principais da sociedade ucraniana em geral e, particularmente, da classe trabalhadora ucraniana, de suas organizações e sindicatos.

“Embora a maioria da esquerda tenha condenado a invasão russa da Ucrânia, carece de unidade. Gostaríamos de nos dirigir àqueles que, à esquerda, ainda defendem a posição de que ‘a praga seja rogada às vossas duas famílias’ [4] e que consideram esta guerra uma guerra inter-imperialista. Já é hora de a esquerda acordar e fazer uma ‘análise concreta da situação concreta’ em vez de reproduzir  esquemas desgastados advindos da Guerra Fria. Ignorar o imperialismo russo é um erro terrível da esquerda. É Putin, não a OTAN, que está em guerra contra a Ucrânia.”

Com efeito, este conflito revelou até que ponto a análise do imperialismo ainda se encontre muitas vezes inserida num quadro teórico e político próprio da Guerra Fria e do período imediatamente posterior à queda da URSS, marcado pela indiscutível hegemonia dos Estados Unidos. De acordo com uma análise dominante, a OTAN, associada ao imperialismo dos EUA, continua sendo a responsável e/ou beneficiária de todas as guerras. Apesar de algumas nuances, e embora ela admita que esta é uma guerra ilegítima de agressão contra o povo ucraniano, a distribuição desigual das responsabilidades permanece visível quando constatamos a ordem com que os argumentos são apresentados.

Cada vez mais “cercada” pela OTAN, nesse raciocínio, a Rússia seria uma potência imperialista subalterna e essencialmente reativa, ou até mesmo apenas uma potência regional, em grande medida dominada. A Rússia não poderia nem sequer ser chamada de estado imperialista no sentido marxista do termo: com uma economia extrativista globalmente fraca, estaria muito atrás dos Estados Unidos e de outros países do G-7, em termos de potencial tecnocientífico, industrial, comercial e financeiro, e mesmo militar.

Olhando a situação de um ponto de vista quase exclusivamente geopolítico, esse tipo de avaliação mascara a sua ignorância em relação aos processos sociopolíticos do espaço pós-soviético e apresenta uma visão reducionista de realidades complexas. Primeiro, é minimizada a longa história do imperialismo russo e o apelo à imaginação imperial enquanto instrumento ideológico central da construção da unidade nacional na Rússia:

“O imperialismo russo (…) implica o nacionalismo russo baseado no revisionismo histórico. Desde 2012, Putin e seu establishment mudaram de um conceito cívico de nacionalidade (como rossiysky, ‘relacionado à Rússia’) para um conceito étnico russocêntrico (como russkiy, ‘etnicamente/culturalmente russo’). Seus ataques em 2014 e 2022 foram legitimados em nome da devolução de terras ‘originalmente’ russas. Além disso, esse conceito de ‘russidade’ (isto é, com fundo étnico) revive o conceito imperial da nação russa do século XIX, que reduz a identidade ucraniana e bielorrussa a meras identidades regionais.

De acordo com essa visão, russos, bielorrussos e ucranianos são um e mesmo povo. O uso desse conceito na retórica oficial implica a negação do estatuto de independência do estado ucraniano. É por isso que não podemos dizer com certeza que Putin deseje apenas o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia e Donbass. Putin pode querer anexar ou subjugar toda a Ucrânia, ameaças que aparecem em seu artigo ‘Sobre a unidade histórica de russos e ucranianos’ e em seu discurso de 21 de fevereiro de 2022 [5].”

O fracasso do projeto neocolonial, que teria permitido à Rússia continuar seu domínio político e econômico sobre as ex-repúblicas soviéticas sem o uso direto da força – como foi o caso das relações com a Belarus até 2020 – já motivou inúmeras guerras na Chechênia , Geórgia e Ucrânia. Além disso, segundo os autores da declaração, as pretensões do imperialismo russo estão longe de serem regionais e não param nas fronteiras da União Europeia, sendo alimentadas:

“…pelo desejo de mudar a chamada ‘ordem mundial’. Assim, a demanda de Putin pela retirada da OTAN do Leste Europeu pode indicar que a Rússia não vai parar na Ucrânia e que a Polônia, Letônia, Lituânia ou Estônia podem ser os próximos alvos da agressão de Putin. É ingênuo pedir a desmilitarização do Leste Europeu, porque, nas circunstâncias atuais, isso apenas serviria como política de apaziguamento (appeaseament) de Putin e tornaria os países do Leste Europeu vulneráveis a futuras agressões. A conversa sobre a expansão da OTAN ofusca o desejo de Putin de dividir as esferas de influência na Europa entre os Estados Unidos e a Rússia. Estar na esfera de influência russa significa a subordinação política de um país à Federação Russa e sua submissão à expansão do capital russo. (…) Putin e seu establishment são cínicos. Eles usam o bombardeio da OTAN na Iugoslávia, a intervenção americana no Afeganistão e a invasão do Iraque como escudos retóricos para o bombardeio da Ucrânia. Nesse contexto, a esquerda deve ser coerente e se opor a qualquer agressão imperialista no mundo, seja ela qual for. Hoje o agressor imperialista é a Rússia, não a OTAN, e se a Rússia não for detida na Ucrânia, certamente continuará sua agressão.”

Se as autoras da declaração insistem nas motivações geopolíticas da guerra de Putin, é preciso também sublinhar as razões econômicas e políticas internas. O principal perigo das ditas “revoluções coloridas” na Ucrânia e na Geórgia, de revoltas populares na Belarus e no Cazaquistão não é apenas a perda de áreas de influência em prol das potências ocidentais. O perigo é que a chama do protesto popular se alastre até chegar ao coração do império. Apesar das aspirações dos sucessivos governos ucranianos, nem em 2014 nem em 2022, se colocou em pauta a entrada da Ucrânia na OTAN ou na União Europeia num futuro próximo.

Já para Moscou, era urgente desacreditar e punir um país onde, em 2014, o movimento popular conseguiu derrubar um governo capitalista oligárquico, brutal e corrupto. Ao mesmo tempo, o regime de Putin conseguiu unir toda a sociedade em torno de um projeto nacionalista de reconstrução do “Mundo Russo”. Desde a crise de 2008, ele não conseguia mais manter sua alta popularidade com base em promessas de estabilidade e prosperidade, como havia acontecido no contexto econômico mais favorável dos anos 2000, marcado pelo aumento global dos preços das commodities. Em 2011-2012, a Rússia foi abalada por protestos anti-Putin relativamente massivos.

O fim daquela onda de lutas, abafada por feroz repressão, marcou o início de uma nova era, e os acontecimentos de 2014-2022 precisam ser compreendidos na lógica desta virada repressiva, adotada porque necessária à sobrevivência do regime putinista. Nesse sentido, os autores da declaração têm razão em apontar que:

“O regime de Putin (…) não oferece alternativa ao capitalismo ocidental. É um capitalismo autoritário e oligárquico. O nível de desigualdade na Rússia aumentou significativamente durante os 20 anos de sua liderança. Putin não é apenas um inimigo da classe trabalhadora, mas também um inimigo de todas as formas de democracia. A participação popular na política e em associações voluntárias é tratada com suspeita na Rússia. Putin é essencialmente um anticomunista e um inimigo de tudo pelo que a esquerda lutou no século 20 e ainda luta no século 21. Em sua visão de mundo, os fortes têm o direito de derrotar os fracos, os ricos têm o direito de explorar os pobres e os homens fortes no poder têm o direito de tomar decisões em nome de sua população desempoderada.”

Longe de invalidar a tese da guerra na Ucrânia como uma guerra imperialista e de relativizar a responsabilidade do regime de Putin, a fragilidade da economia russa e sua incapacidade de construir uma hegemonia política sobre o espaço pós-soviético explicam, ao contrário, a especificidade do imperialismo russo atual. Ele se caracteriza pela combinação de um regime político autoritário em um país perfeitamente pacificado ao redor da ideia nacionalista de Grande Rússia, e de um sistema de coerção militar e brutal, reservada para as periferias rebeldes, incluindo as minorias não-brancas, tais como das repúblicas caucasianas, que vivem em permanente estado de exceção.

A subestimação do imperialismo russo é, por sua vez, uma das razões da oposição da esquerda ocidental à entrega de armas para a Ucrânia. Tradicionalmente, a esquerda ocidental milita pela saída da OTAN de seus governos, contra a indústria armamentista e os espetaculares investimentos públicos na esfera militar que deveriam ir para educação, saúde etc. O caso para ela, portanto, seria criticar o seu imperialismo doméstico, ao mesmo tempo em que recusa qualquer apoio de seus governos à resistência ucraniana. É mais do que uma simples orientação abstratamente pacifista, por sinal bastante estranha à esquerda marxista. É uma posição de princípio que explica porque a esquerda ocidental se limita essencialmente ao apoio moral, numa abordagem puramente humanitária quanto às consequências da guerra para as populações civis. Por isso, a esquerda ocidental vai contra a evidência que o apoio concreto à resistência ucraniana envolve, como uma necessidade, o apoio à entrega de armas.

O Movimento Social da Ucrânia e o Movimento Socialista Russo compartilham a crítica aos países-membros da OTAN:

“Entendemos o impacto da militarização no movimento de esquerda progressista em todo o mundo e a resistência da esquerda à expansão da OTAN ou à intervenção ocidental.”

Mas ao mesmo tempo eles apontam que, apesar do embargo desde 2014, muitos países-membros da OTAN continuaram vendendo armas para a Rússia.

“Assim, a discussão sobre se as armas enviadas para a região vão parar nas mãos certas ou erradas parece um pouco atrasada. Eles já estão em mãos erradas e os países da UE apenas compensariam seus erros do passado ao fornecer armas para a Ucrânia.”

Para responder ao argumento de que se deva temer o reforço militar da extrema-direita, os autores da declaração conjunta voltam a enfatizar o caráter popular da resistência ucraniana e a função essencialmente defensiva das armas solicitadas pelo governo:

“Ao contrário das revoltas de 2014, a extrema direita não está desempenhando um papel de liderança na guerra de hoje, que se tornou uma guerra popular – e nossos camaradas da esquerda antiautoritária na Ucrânia, Rússia e Belarus estão lutando juntos contra o imperialismo. Como ficou claro nos últimos dias, a Rússia está tentando compensar seu fracasso no solo com ataques aéreos. A defesa aérea não dará poder extra ao regimento de Azov, mas ajudará a Ucrânia a manter o controle de seu território e reduzir o número de civis mortos, mesmo que as negociações falhem.”

A declaração ainda inclui um rol de demandas específicas, sem se limitar àquelas com amplo consenso na esquerda internacional (apoio aos refugiados, cancelamento da dívida externa da Ucrânia, sanções contra os oligarcas russos etc). Tais reivindicações são as seguintes:

“a) Retirada imediata de todas as forças armadas russas da Ucrânia.

b) Novas sanções pessoais e direcionadas contra Putin e seus multimilionários. (É importante entender que Putin e seu establishment só se preocupam com seus próprios bens privados; eles desconhecem o estado da economia russa como um todo. A esquerda também pode usar essa demanda para denunciar a hipocrisia daqueles que patrocinaram o governo de Putin, seu regime e exército e que continuam a vender armas para a Rússia ainda hoje).

c) Boicote ao petróleo e gás russo.

d) Aumento do apoio militar à Ucrânia, em particular o fornecimento de sistemas de defesa aérea.

e) A introdução de forças de paz da ONU de países não membros da OTAN para proteger civis, incluindo a proteção de corredores verdes e usinas nucleares (o veto da Rússia no Conselho de Segurança da ONU pode ser superado na Assembleia Geral).”

Além do apelo por maior apoio militar à Ucrânia, o pedido de boicote ao petróleo e gás russo está entre as demandas centrais, em vez de demandar sanções econômicas generalizadas que terminam por afetar todos os setores da economia. O principal argumento contra este tipo de sanções indiscriminadas é de natureza pragmática, enfatizando a sua ineficácia, em vez de simplesmente opor, de forma preconceituosamente orientalista, os sofrimentos dos inocentes aos interesses do ditador. Interromper a exportação de combustíveis fósseis privaria o Estado russo de sua principal fonte de renda e, portanto, da capacidade de financiar a guerra, ainda que tal embargo traga consequências para as classes trabalhadoras russas e europeias.

Certamente, ainda não fomos até o fim na análise desta guerra de um ângulo ecológico, em que a simples posse de armas nucleares e a posição dominante no mercado europeu de combustíveis fósseis parecem produzir condições suficientes para assegurar a impunidade dos ataques massivos imperialistas. A declaração termina com um apelo para que a esquerda desempenhe um papel na revisão do sistema de segurança internacional:

“A invasão russa da Ucrânia abre um terrível precedente para a resolução de conflitos que envolvam o risco de uma guerra nuclear. É por isso que a esquerda deve apresentar a sua própria visão de relações internacionais e arquitetura de segurança global, que pode incluir o desarmamento nuclear multilateral (obrigatório para todas as potências nucleares) e a institucionalização de respostas econômicas internacionais a qualquer agressão imperialista no mundo. A derrota militar da Rússia deve ser o primeiro passo para a democratização da ordem mundial e a formação de um sistema de segurança internacional, e a esquerda internacional deve contribuir para esta causa.”

Finalmente, a declaração clama à esquerda internacional que:

“Sejam apoiados os movimentos de esquerda ucranianos que estão na resistência, dando-lhes visibilidade, ecoando suas vozes e suportando-os financeiramente. Reconhecemos que são os milhões de trabalhadores essenciais ucranianos e voluntários de ajuda humanitária que tornam possível a resistência contínua.”

Resta-nos esperar que os nossos camaradas saibam responder a este apelo. A declaração de 7 de abril é um documento importante para quem busca realizar uma análise marxista e descolonial da situação da guerra e construir um diálogo com os camaradas da Rússia e da Ucrânia, sem receio de desafiar padrões de pensamento e certos reflexos políticos enraizados noutro tempo.

Daria Saburova é uma ucraniana que vive em Paris, doutoranda em filosofia pela Universidade de Nanterre – Paris X, membro do conselho editorial da revista Contretemps.

Tradutor: Bruno Cava (rede UniNômade – uninomade.net)

Notas:

[1] – Gostaria de agradecer a Denys Gorbach e Stéfanie Prezioso pela revisão [do original em francês].

[2] – O Movimento Socialista Russo é uma organização política cuja visão do socialismo democrático é baseada na propriedade coletiva, liberdade política e autodeterminação. Ele está convencido de que apenas um movimento de massas – formado por socialistas, sindicalistas, feministas, antifascistas e ativistas ambientais – armado com solidariedade de classe e igualitarismo pode acabar com a dominação do capital na Rússia.

[3] – Sotsialnyi Rukh (Movimento Social da Ucrânia) é uma organização ucraniana socialista-democrática, de esquerda, que luta contra o capitalismo e a xenofobia. O Movimento Social une ativistas sociais e sindicalistas na luta pela construção de um mundo melhor, livre da ditadura do capital, do patriarcado e da discriminação.

[4] – Citação de Romeu e Julieta, de Shakespeare (Nota do tradutor).

[5] – Sobre a unidade histórica de russos e ucranianos, Vladimir Putin, 12/07/2021. (Nota do tradutor).


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