Milhares pedem queda de Netanyahu em Israel
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Milhares pedem queda de Netanyahu em Israel

Protestos foram registrados em Tel Aviv e Jerusalém. Pelo menos 16 manifestantes foram presos

Redação da Revista Movimento 1 abr 2024, 12:21

Foto: Amos Ben Gershom/Fotos Públicas

O final de semana foi marcado por protestos contra Benjamin Netanyahu em Israel. Manifestantes foram às ruas de grandes cidades como Tel Aviv, Jerusalém, entre outras, para pedir a libertação dos reféns na Faixa de Gaza e a renúncia de Benjamin Netanyahu. 

Em Cesareia, na costa de Israel, os manifestantes marcharam em direção à residência de Netanyahu, driblando barreiras policiais e chamando-o de “anjo da destruição”.Próximo à embaixada israelense na Jordânia, manifestantes pró-Palestina pediram o fim da guerra. Com bandeiras da Palestina e gritos de ordem, os protestos criticaram fortemente a condução do governo israelense na guerra.

Os participantes exigiram que o governo israelense faça a troca dos reféns por prisioneiros palestinos, desaparecidos desde o início do conflito com o Hamas em 7 de outubro do ano passado. Segundo o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, eles esperam que o Knesset, o Parlamento israelense, pressione o governo e exija a destituição de Netanyahu. Parte dos manifestantes também está clamando por novas eleições gerais. Os familiares alegam que o premiê está sendo negligente nas negociações.

A polícia usou canhões de água para dispersar os manifestantes. Pelo menos 16 pessoas foram presas sob a acusação de interrupção do trânsito e incitação ao terrorismo.

Na Jordânia

Em Amã, capital jordaniana – onde vivem 2 milhões de refugiados palestinos – também houve protestos ao longo de toda a semana passada. Segundo a Reuters, os manifestantes empunhavam cartazes com dizeres como “Amã-Gaza: um destino” e clamavam pela “abertura das fronteiras”.

Os protestos na Jordânia também foram reprimidos pela polícia, resultando em confrontos entre manifestantes e agentes. As autoridades alegaram que propriedades foram danificadas durante os protestos e, desde então, o governo jordaniano reforçou a segurança na zona fronteiriça com Israel.


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Pedro Micussi