Por uma Trensurb pública, metroviários gaúchos entram em greve
Paralisação iniciada nesta segunda-feira tem adesão de 90% da categoria
Foto: Cláudia Favaro/MES-PSOL
Os metroviários gaúchos entraram em greve nesta segunda-feira (8). A categoria reivindica pagamento de adicional de risco de vida do setor de segurança e a prorrogação do acordo coletivo, que não está sendo cumprido pela direção da empresa.
Outro fator de descontentamento é a demora na troca da direção da empresa, a mesma indicada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Os trabalhadores também pleiteiam a retirada imediata da Trensurb da lista de empresas públicas a serem privatizadas pelo governo federal.
Na assembleia em que a categoria deliberou pela greve, no último dia 28, o presidente do sindicato, Luís Henrique Chagas, ressaltou a importância de estar diversas frentes nessa luta e que precisamos ter solidariedade de classe e unidade dos trabalhadores:
“Precisamos levar essa luta adiante e cobrar pela Trensurb pública, com mais qualidade, que atenda a demanda dos usuários.”
Conforme o Sindimetrô-RS, a adesão à greve é de cerca de 90%. De madrugada e nas primeiras horas da manhã trabalhadores fizeram piquete em frente a sede da empresa, em Porto Alegre. Estava prevista para às 10h uma mediação no Tribunal Regional do Trabalho. Uma nova assembleia deve ser realizada ao meio-dia para deliberar sobre o futuro da paralisação