Solidariedade à Maira Pinheiro!
Todo apoio aos que lutam por uma Palestina Livre
Foto: Arquivo Pessoal
Os advogados Maia Machado Frota Pinheiro e Caio Patrício de Almeida em conjunto com a Hind Rajab Foundation – uma organização internacional de ações jurídicas que visa acabar com a impunidade dos crimes cometidos pelo exército israelense – elaboraram uma notícia-crime que foi enviada ao MPF e resultou no pedido de investigação por parte da PF contra o soldado israelense Yuval Vagdani, que passava as férias no Brasil. O pedido de investigação se baseia em tratados internacionais cujo Brasil é signatário, como a Convenção de Genebra e o Estatuto de Roma, além de contar com vídeos e fotos como provas dos crimes de guerra cometidos em Gaza pelo soldado em questão.
Após a declaração do início das investigações, o embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, rapidamente entrou em contato com Yuval e o auxiliou a fugir do Brasil para a Argentina em mais uma clara afronta à soberania brasileira.
O caso está tendo uma repercussão mundial e já provocou pronunciamentos de membros da ONU como Francesca Albanese, que publicou na plataforma X que “ações legais contra israelenses suspeitos de crimes em Gaza são necessárias e demoraram a acontecer”.
Enquanto alguns membros do parlamento israelense repudiam o acontecimento por meio de afirmações absurdas, como “o Brasil se tornou um Estado patrocinador de terroristas”, Amir Tibon, um diplomata israelense, publicou uma reportagem no jornal Haaretz onde manifesta preocupação de que o caso abra precedentes no mundo todo:
“Estamos preocupados com a possibilidade de que outros países sigam o exemplo do Brasil e emitam mandados de prisão semelhantes contra nossos soldados”.
O acontecimento está sendo visto internacionalmente como uma vitória da causa Palestina e já forçou Israel a revisar suas políticas de viagem para militares e ex-militares e enviar um alerta para que seus soldados parem de postar detalhes de suas ações em redes sociais.
Devido a essa grande repercussão, a advogada Maira Pinheiro está sofrendo ameaças graves à sua vida e de sua filha, além de ataques com xingamentos misóginos e doxxing (prática virtual de pesquisar e de transmitir dados privados,especialmente informações pessoalmente identificáveis, sobre um indivíduo ou organização) por parte de sionistas e da extrema direita.
Diversas entidades e personalidades pela causa palestina e do campo progressista já declararam solidariedade à Maiíra e exigiram uma investigação dos responsáveis pelas ameaças e doxxing, além de que sejam tomadas medidas que protejam ela e sua filha de possíveis ataques.
Nesse momento, é fundamental toda solidariedade à Maira, que é uma incansável lutadora da causa Palestina e que tem feito contribuições importantes na luta em defesa dos palestinos e daqueles que defendem os palestinos. Seguimos ao lado da Maira e de todos os lutam pelo fim do regime de apartheid feito pelo estado sionista de Israel! Palestina Livre!