Na Itália, milhares saem às ruas em greve nacional em defesa do povo palestino
Greve nacional na Itália em defesa do povo palestino e solidariedade à Global Sumud Flotilla reúne milhares em 65 cidades do país
Ontem (22) irrompeu uma greve nacional na Itália, registrando-se manifestações e bloqueios portuários e rodoviários em cidades como: Milão, Roma, Nápoles, Bolonha, Gênova, Livorno, Marghera, entre outras 65 cidades segundo os organizadores. A União Sindical pela Base (USB), uma das organizadoras dos atos e bloqueios, declarou que a greve se tratava de um aviso ao governo de extrema-direita de Meloni, cúmplice do genocídio em Gaza, e uma demonstração de solidariedade à Sumud Global Flotilla.
Em Milão, no norte do país, os manifestantes se enfrentaram contra a polícia na Centrale, principal estação de trem da cidade, deixando 60 pessoas feridas. Já em Roma, a manifestação reuniu mais de 50 mil pessoas. Houveram bloqueios nas estações de trem e rodovias, como em Nápoles e Bolonha, respectivamente.
A greve nacional na Itália acontece depois de Austrália, Reino Unido, Canadá, Portugal e, ontem, França terem reconhecido o Estado da Palestina, às vésperas da Assembleia Geral da ONU. A Itália de Meloni, no entanto, mantém sua aliança com o Estado de Israel, responsável pela morte de pelo menos 65 mil palestinos. A greve nacional de ontem também é uma exigência para que o governo italiano rompa as relações diplomáticas e comerciais com o Estado genocida de Israel.
Nos próximos dias, os olhos do mundo estarão sobre Gaza e a Global Sumud Flotilla – que busca romper o cerco sionista para levar ajuda humanitária aos palestinos. Todas as iniciativas de solidariedade internacional terão papel fundamental para colocar um fim no genocídio, na limpeza étnica, impulsionadas pelo Estado de Israel. Palestina livre!