Caiu Boluarte! Lutemos para que caiam todos!
Diante da crise peruana, com o capítulo mais recente sendo a queda de Dina Boluarte, é preciso apelar com força a mobilização social
A insurgência democrática da “Geração Z”, a persistente luta dos trabalhadores do transporte contra a violência criminal e outros setores, e a gota d’água, o ataque a tiros contra o grupo Agua Marina provocaram uma fratura na coalização mafiosa Palácio-Congresso.
Dina foi deposta com a maioria absoluta de todos os seus aliados no Congresso, com mais de 118 votos, a ruptura do pacto mafioso foi tão abrupta que a usurpadora nem se apresentou para defender-se. O fujimorismo, o acuñismo, Renovación Popular, Avanza País, o pacto mafioso que dava sustentação a Dina tomou o controle absoluto do Estado.
Eles têm como objetivo acalmar a crise social que existe no país, em primeiro lugar, desfazendo-se da peça mais odiada da coalização Dina; o segundo, e mais importante para eles é controlar ferrenhamente o processo eleitoral, assegurar a fraude com a aplicação das leis que controlam as eleições. Para garantir a continuidade do regime e assegurar a impunidade.
Ante este quadro devemos apelar com força a mobilização social, tomar as ruas, formando um comando unitário e evitando toda lógica de divisão, devemos confluir a Geração Z, aos lutadores do transporte, ao lutadores de Pataz; a CGTP deveria cumprir seu papel histórico de unidade e luta.
É por isso que se deve propor um Governo Transitório com representates do movimento social e colégios eleitorais profissionais que tenham como fim convocar a antecipação das eleições, convocar a um Referendo por uma Assembleia Constituinte e organizar as jornadas do 12 e 15 de outubro, o 12 em solidariedade com Pataz e o 15 para atender ao chamado da Geração Z, ocupando as ruas para recuperar a pátria.
Não só Dina deve cair senão todos, pois todos são cúmplices desta crise de regime e do Estado em decomposição. Por isso o fechamento do congresso segue sendo um clamor popular. E já o Ministério Público deve atuar sobre todos e cada um dos congressistas.
A presença de Jeri, não é um garantia de nada bom. É um representante da máfia, portanto deve se levantar a consigna: Abaixo José Jeri. Ontem tínhamos uma assassina como presidente, hoje temos um estuprador.
É preciso seguir organizados como Geração Z, as zonas, Bloco Universitário, Rede de Motoristas, etc., onde também devemos nos envolver. Para impulsionar a mobilização.
Tradução: Júlio Pontes.