12M – Dia Internacional da Enfermeira. Dia de unificar a luta dos trabalhadores da saúde!

#SOSTrabalhadoresDaSaúde #NossasVidasImportam #ForaBolsonaro
#LutecomoumaEnfermeira

O 12 de maio é o dia internacional da enfermeira, categoria composta majoritariamente por mulheres. A data abre a semana da enfermagem e o 12M do ano de 2020 será completamente diferente. É momento não só de lembrar o papel que a enfermagem cumpre, mas também de construir a solidariedade entre todos aqueles que atuam nos serviços essenciais de saúde tão precarizados e impactados pelo Covid-19. 

O desfinanciamento da saúde pública brasileira, aprofundado a partir da Emenda Constitucional 95, ampliou a falta de infraestrutura, de insumos como os equipamentos de proteção individual, de recursos humanos. Somado a isso, há a intensificação dos processos de privatização e contratações cada vez mais precárias, o que piora a pressão física e emocional sobre esses trabalhadores que hoje estão na linha de frente no combate ao Coronavírus. 

São mais de 160 mil infectados e mais de 11 mil mortos no Brasil. Entre essas vítimas, estão milhares de profissionais da saúde, num país que carrega a triste marca de ter superado EUA e Europa em número de profissionais da saúde vítimas fatais do Covid-19. As centenas de covas rasas nos cemitérios estampam as manchetes de todos os jornais e quem não tem capacidade de se solidarizar com esses trabalhadores e suas famílias, com certeza já está morto.  

Pressionado pelo setor do alto empresariado e na tentativa de coesionar uma base de apoio mais extremista e radicalizada, Bolsonaro segue sua linha de negar a ciência e a realidade, faz piada com o avanço da pandemia e com o número crescente de mortes. Da mesma forma Doria, Witzel e diversos outros governos estaduais e municipais ameaçam a flexibilização da quarentena ou tardam na tomada de decisões que podem preservar vidas. Ambos esses setores, apesar da aparente diferença, estão unidos por um mesmo projeto de extermínio dos trabalhadores e de indiferença com a vida, inclusive dos que contraditoriamente os elegeram. 

Por isso nesse 12M estamos somando força com centrais sindicais como CSP Conlutas, com organizações de classe como sindicatos e associações, e principalmente com todos os trabalhadores e trabalhadoras que arriscam suas vidas para garantir atendimento à população e prometem marcar o 12M com atos simbólicos em seus postos de trabalho, tendo como reivindicação: 

  1. Testagem em massa de toda a população – para garantir a detecção precoce dos infectados e adotar medidas de isolamento diminuindo a circulação do vírus;
  2. O afastamento imediato dos grupos de risco de serviços de pronto atendimento e de nível secundário/terciário, diminuindo os riscos de contágio;
  3. Convocação de trabalhadores aprovados em concurso para serviços de saúde e contratação (via direta, e não terceirizada!) de contingente emergencial para atuação nos serviços de saúde pelo prazo mínimo de 24 meses e com renda compatível ao risco de vida exposto;
  4. Condições e jornadas adequadas de trabalho e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para todos em quantidade e qualidade suficientes;
  5. Unificação dos leitos e controle pelo SUS – com investimento direto na saúde pública, pela encampação dos hospitais filantrópicos pelo Estado e pelo fim dos contratos com Organizações Sociais de Saúde para construção, gestão e contratação dos trabalhadores nos hospitais de campanha;
  6. Pela reconversão industrial – que a produção nacional de itens essenciais, como respiradores, máscaras, álcool gel, entre outros esteja voltada para atender a demanda imediata da população, dos trabalhadores e serviços de saúde;
  7. Pela Revogação da Emenda Constitucional 95 (EC95), que congela os gastos em saúde por 20 anos.

A unidade de ação entre os trabalhadores é a única via capaz de pressionar e responsabilizar os governos negligentes com a vida da população. A luta da enfermagem, em solidariedade com todos os profissionais da saúde por mais direitos, é a luta de todos nós.  


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Pedro Micussi