Às ruas no 7 de Setembro: golpistas não passarão!
É hora de massificar o chamado às ruas para o ato de 7 de setembro, o único caminho para defender as liberdades democráticas das provocações golpistas e para transformar a indignação popular em ação!
No próximo dia 7 de setembro, a extrema-direita irá às ruas em defesa do governo e de sua pauta golpista, querendo alentar aventuras com a agitação acerca do voto impresso. Tensionam em grupos de whatsapp, repercutindo falas como a de um comandante da PM de São Paulo, escalando ainda mais a linha do governo. Sergio Reis, evocando aos grandes latifundiários da soja no Centro-Oeste, chegou a afirmar que deveriam “quebrar as vidraças do STF”, num claro gesto de provocação.
Contudo, a oposição também convoca grandes manifestações contra o governo, seus planos e pelo “Fora, Bolsonaro”. Um cenário onde se medirão forças.
Motivos para a população ir às ruas não faltam. A inflação alcançou os maiores índices em muitos anos, jogando para cima o preço dos alimentos, dos aluguéis e dos combustíveis. O desemprego leva milhões de trabalhadores ao desespero, com o retorno à linha da pobreza, à fome e, nos casos extremos, à mendicância nos grandes centros urbanos. A crise energética é iminente. A conta de luz não pára de subir. O governo votou a destruição dos Correios como empresa pública e quer aprovar em breve a reforma administrativa que penaliza os servidores públicos de todas as esferas.
Esse cenário conforma a necessidade de massificar o chamado às ruas para o ato de 7 de setembro. As direções majoritárias devem mudar sua política de passividade e convocar com toda a força a resposta das ruas. Este é o único caminho para transformar a indignação com a piora das condições de vida em ação. Também é o único caminho para defender as liberdades democráticas das provocações golpistas. A militância do MES e do PSOL em todo país deve priorizar a construção das manifestações de 7 de setembro e mobilizar ao máximo para este dia decisivo, atuando em conjunto com as forças da iniciativa Povo na Rua, da Campanha Fora, Bolsonaro e de todos os setores da oposição que queiram ir às ruas, com unidade, amplitude e combatividade.