PSOL em Movimento no DF
Conheça a tese do Movimento Esquerda Socialista (MES/PSOL) e independentes para o congresso distrital do PSOL no DF
Movimento Esquerda Socialista e Independentes
Introdução
A derrota de Bolsonaro nas eleições e a posse de Lula como presidente do Brasil representam um grande triunfo democrático desde a redemocratização na década de 1980. Mas não devemos subestimar os desafios que ainda temos pela frente. A luta contra a extrema-direita não se encerrou com a vitória eleitoral, pois ainda há grupos extremistas e neofascistas que representam uma ameaça real à democracia. O PSOL deve continuar sendo o partido que leva adiante as bandeiras democráticas e anticapitalistas, impulsionando uma agenda política que combata a extrema-direita e promova a igualdade social. É necessário estar atento aos riscos e buscar punição para os responsáveis pelos atos de terrorismo cometidos por bolsonaristas. Nesta conjuntura, reforçamos a necessidade de combinar a luta contra a extrema-direita e a defesa de uma postura de independência por parte do PSOL.
Expressa a nossa de linha de frente única contra a extrema direita a atuação de Sâmia Bomfim na CPI do MST. Desde o momento da instalação da comissão, Sâmia vem cumprindo o papel de polarizar com os aliados do genocida em nome do PSOL. O “agrobolsonarismo” quer ir para a ofensiva contra o MST e os movimentos sociais do campo e da cidade. Lutar não é crime! E os conflitos no campo seguem e a pauta da reforma agrária continua atual num Brasil que ainda não resolveu seus problemas estruturais. É preciso fortalecer a militância do campo do PSOL, que já conta com militantes do MST, FNL, MLST, Movimento Nossa Terra e Movimento Popular de Luta.
A vitória sobre Bolsonaro é um motivo de comemoração, mas devemos reconhecer os limites da situação política atual. A posse de Lula como presidente do Brasil despertou diferentes emoções e expectativas. A composição do governo, com representantes da burguesia e setores progressistas, levanta questionamentos sobre a natureza desse governo e suas possíveis medidas. A independência do PSOL se mostrou necessária na definição da candidatura própria da bancada do PSOL contra o autoritário Lira. E, mais recentemente, na luta contra o arcabouço fiscal. Ela é chave e definidora porque o projeto de regra fiscal é a chancela do plano de Lula e Haddad de composição com a burguesia e o rentismo, sobretudo o mercado financeiro, para manter o ajuste e o pagamento da dívida, sob a orientação “fiscalista”.
Nesse contexto, o papel do PSOL é atuar de forma independente, demandando tanto a prisão de Bolsonaro quanto a implementação das medidas progressistas prometidas pelo governo, por meio da mobilização popular. É fundamental concentrar esforços na organização de base e na construção de um movimento forte para buscar transformações mais profundas na sociedade. O PSOL deve se engajar na construção dos movimentos sociais, sindicais, estudantis, populares e camponeses, formando militantes críticos e internacionalistas. O trabalho de base permanente é a primeira obrigação do partido e dos socialistas para evitar que a extrema direita se fortaleça e ameace novamente um golpe no país.
Além disso, é fundamental analisar o contexto político no Distrito Federal e fortalecer a atuação organizada do nosso partido, buscando justiça e punição para os crimes cometidos pelos golpistas também nessa esfera. A mudança na situação política pode abrir novas possibilidades para as lutas sociais, como bem demonstrou a forte greve dos professores, e desta forma organizar as lutas para enfrentar a extrema-direita e lutar por mais direitos em um novo patamar.
A luta por mais direitos e o enfrentamento à extrema direita na capital do país
Com 51.792 votos, o PSOL reelegeu Fábio Felix, o primeiro ativista LGBT a ocupar a Câmara Legislativa do DF e se torna o deputado mais bem votado da história local, enviando uma mensagem contundente aos fundamentalistas e conservadores de que nossa política tem força e respaldo na sociedade. Além disso, pela primeira vez o partido tem uma bancada na CLDF com a eleição de Max Maciel. Isso nos coloca em outro patamar de disputa política na capital do país e a responsabilidade de fazer nossas lutas avançarem a partir do crescimento do PSOL.
Devemos armar o partido para estar ainda mais determinado a defender nossas bandeiras históricas, enfrentar desigualdades, combater o racismo e o machismo, promover a diversidade e os direitos humanos, fortalecer serviços públicos e combater a extrema-direita. É urgente construir um Distrito Federal mais justo e igualitário.
A substantiva votação que tivemos na eleição contrasta com um cenário preocupante no DF, pois a capital do país reelegeu bolsonaristas para o governo e o Senado. Diante disso, temos uma bancada de esquerda na Câmara Legislativa do DF que enfrenta o governo e luta contra a crescente desigualdade nas cidades. A fome e o desemprego continuam sendo temas urgentes a serem abordados. Nosso compromisso deve ser com aqueles que mais sofreram sob os governos de Ibaneis e Bolsonaro nos últimos anos.
Para fortalecer nosso projeto, é crucial derrotar os bolsonaristas no âmbito distrital e acabar com a sanha golpista dos extremistas. Para isso, devemos assumir o compromisso de fortalecer as lutas travadas pelos movimentos sociais, a fim de fortalecer a assistência social, a luta por moradia digna, combate a violência de gênero, enfrentamento a máfia dos transportes, em defesa da saúde pública, combate a militarização e a precarização das escolas, defesa das empresas públicas e priorizar a cultura em todas as regiões administrativas do DF. Ao mesmo tempo, devemos defender a vitória democrática na eleição de Lula, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para derrotar o fascismo e abrir caminhos para um futuro por mais direitos.
CPI dos atos golpistas
O PSOL-DF, a partir da nossa bancada, foi linha de frente para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos golpistas cometidos por bolsonaristas que invadiram e causaram destruição nos prédios dos Três Poderes em Brasília. A atuação de Fábio Felix na CPI tem sido fundamental para reconstituir a trama golpista costurada por Bolsonaro e sua cúpula, afastando a tese política defendida por bolsonaristas envergonhados, inclusive Ibaneis, de que o 8 de janeiro foi um obra do acaso e resultado de uma mera falha de comando da Polícia Militar. A nossa atuação tem sido na direção identificar os responsáveis, incluindo empresários e políticos por trás do golpe, além de seus financiadores. O objetivo é responsabilizá-los e também cassar os políticos envolvidos na organização e financiamento desses atos.
Há ainda indícios de envolvimento de membros das forças armadas, que também estão sendo inquiridos na CPI. O Comando Militar do Planalto, por exemplo, durante a gestão de Jair Bolsonaro, impediu as tentativas de dissolução do acampamento golpista em Brasília, conforme confirmado pelo ex-secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, durante seu depoimento na CPI. Por isso, nossa postura é de avançar também sobre os militares e responsabilizá-los pela tentativa de golpe. Convocamos para prestar esclarecimentos os generais, Dutra, G.Dias e Heleno, além de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, para a CPI dos Atos Golpistas. Cid é suspeito de conspirar para um golpe de Estado, conforme áudios obtidos pela Polícia Federal e é peça chave para desvendar a participação dos militares na trama.
Não podemos esquecer que o governador Ibaneis Rocha é um dos responsáveis pela tentativa de golpe. Ainda que não haja indícios de que ele participou do planejamento, há muitas provas de que ao menos criou ambiente favorável para os golpistas em Brasília desde o fim das eleições em 2022. Ibaneis nunca escondeu sua proximidade e admiração por Bolsonaro. Foi um importante cabo eleitoral e acolheu no GDF o golpista Anderson Torres, ex-ministro da justiça do finado governo. Torres, que guardava uma minuta de golpe em sua casa, não tomou atitude alguma contra os acampamentos no QG do exército, além de ter mobilizado a PRF para atrapalhar os eleitores de Lula no segundo turno. Ele já havia assumido a secretaria de segurança pública do DF quando os atos golpistas ocorreram e desde então está preso enquanto segue investigação sobre o seu envolvimento com o golpe. Portanto, o governador também é responsável pelo que aconteceu na esplanada dos ministérios e ainda deve muitas explicações. A CPI tem desvendado também que a participação das forças de segurança do DF não se resume à negligência e omissão durante os atos criminosos, como mostram as imagens de agentes de segurança interagindo de forma amistosa com os invasores. Está cada vez mais explícito que houve uma cadeia de articulação política que envolvia o comando da polícia e a tropa.
A estratégia do governo federal de conciliar com golpistas, a fim de trazer uma aparente paz e estabilidade política para o país, se mostrou equivocada. A CPMI do Congresso acabou sendo instalada após a crise com o General GDias e pela primeira vez no ano tirou os bolsonaristas da defensiva. A CPI da CLDF está colaborando com a CPMI do Congresso e tem sido fundamental não só por jogar luz sobre as entranhas do que culminou no 8 de janeiro, mas também para armar a militância para o enfrentamento à extrema direita. Além disso, é pedagógico para a população ao mostrar que com golpista não se concilia. É necessário investigar e responsabilizar toda a cadeia que tramou e executou a tentativa de golpe para que não se repita mais um ataque à democracia. E que não se tenha mais anistia para quem trama golpe no Brasil.
Greve da educação: luta por direitos e enfrentamento à extrema direita
O Brasil está lidando com uma situação preocupante de violência nas escolas. Aliás, esse tema sempre foi pauta dos profissionais da educação, pois a escola é espaço onde se reproduz as violências que a juventude sofre na sociedade. No entanto, o que vimos acontecer com inédita frequência neste ano foram ataques premeditados por homens, que colocam as escolas como alvo de seus massacres. Além disso, houve uma disseminação de ameaças de novos ataques.
A Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo nosso deputado Fábio Felix, liderou a Subcomissão de Prevenção à Violência nas Escolas, que foi articulada junto a movimentos, especialistas no tema e profissionais da rede. Há muita relação dos ataques com a penetração de ideias neonazistas que vem crescendo em parcelas da juventude. O enfrentamento a essa violência passa por uma articulação ampla com envolvimento de várias áreas, como por exemplo, investigação policial de células extremistas e a regulamentação das redes sociais. Mas a principal medida é a reestruturação das escolas. Pensar uma escola cada vez mais inclusiva e aberta ao diálogo, que trate dos problemas reais da juventude. Uma política completamente distinta do que se tentou fazer com o falido Novo Ensino Médio. Essas medidas devem vir acompanhadas da inclusão de mais profissionais de psicologia e assistência social, e uma política permanente de valorização dos profissionais da educação.
Este é o pano de fundo da educação brasileira e aqui no DF não é diferente. Os educadores do Distrito Federal deflagraram greve em busca de aumento salarial, mas principalmente de melhores condições de trabalho e valorização da educação como um todo. A direção do sindicato tentou evitar e desmobilizar a greve no primeiro momento, mas foi carregada pela forte mobilização da base que sustentou a necessidade de paralisar os trabalhos. Ibaneis tentou desgastar o movimento, assediou e pressionou os profissionais com contrato temporário e avançou sobre a organização dos trabalhadores. Mas a categoria seguiu firme até arrancar importantes conquistas, ainda que insuficientes.
Durante o processo, os professores puderam denunciar de forma unificada as condições precárias de trabalho, superlotação de turmas, desmonte da Educação de Jovens e Adultos e do ensino especial, atrasos no repasse de recursos e desvalorização salarial.
O movimento foi enraizado e organizado a partir de assembleias regionais, que planejaram a mobilização e ampliação do movimento grevista, enquanto a repressão do governo aumentava. O PSOL estava muito bem representado em muitas regionais de ensino por professoras e professores que mobilizaram e conduziram a greve pela base. Ao final desse processo, saímos mais fortalecidos no conjunto da categoria e estamos em melhores condições de avançar na luta em defesa da reestruturação da educação no DF. A greve da educação mostrou que a mobilização na rua é a forma mais efetiva de arrancar conquistas e encurralar o bolsonarismo.
Fortalecer a democracia é postular o PSOL nas lutas por direitos no DF
A reeleição de Ibaneis no Distrito Federal, representa uma continuidade da agenda reacionária que conseguimos frear no âmbito nacional. O autoritarismo de Ibaneis esteve alinhado com o de Bolsonaro nos últimos quatro anos, ainda que tenha tentado se apresentar como um democrata. Ambos, no entanto, mostraram compromisso com os grandes empresários e conservadores religiosos.
Herdamos um país e um DF com muita coisa destruída. Reforma da previdência, o endurecimento do estado penal, aumento da violência policial e aprofundamento do racismo estrutural, a exploração extrativista prejudicial ao meio ambiente e as ameaças às terras demarcadas dos povos indígenas, aumento de feminicídios e violência contra as mulheres e a discriminação LGBTIfóbica são algumas das evidências do reacionarismo que tomou a sociedade no último período. Além disso, as esquerdas, os movimentos sociais e os defensores dos direitos humanos foram criminalizados.
A face autoritária de Ibaneis, por sua vez, se manifestou na expansão das organizações sociais na saúde, na militarização das escolas públicas, na privatização da CEB e na criminosa blindagem dos bolsonaristas, que resultou na tentativa do golpe em 8 de janeiro. A agenda de privatizações de empresas públicas segue ativa. Depois da CEB, os próximos alvos são o Metro e Caesb. A saúde privatizada através do IGES tem se mostrado cada vez mais incapaz de atender a população. E o histórico sucateamento da política de assistência social mostra limite para a retomada da política de benefícios que está sendo reestruturada pelo governo federal.
Além desses ataques imediatos, existem problemas estruturais no DF, como desemprego recorde e subemprego crescente, ao contrário da tendência nacional. A desigualdade social e racial, segregação espacial e problemas na mobilidade urbana também estruturam as desigualdades da capital do país. Diante desse cenário catastrófico, é necessário construir uma forte resistência, unindo ativistas e militantes progressistas para enfrentar o retrocesso e lutar por mais direitos.
As últimas eleições mostraram como foi importante afirmar o PSOL como uma alternativa real para a população, pois se apresentou como a principal oposição tanto ao governo Bolsonaro quanto ao governo Ibaneis. O partido cresceu muito no último período, apesar da direção vacilante. O mandato de Fábio Felix junto a militância organizada em diversos setores postulou o partido para franjas da massa trabalhadora que até então não eram alcançadas pelo nosso programa. A candidatura de Dani Sanchez dialogou concretamente com a juventude negra e periférica das cidades e organizou os povos de terreiro para disputar a política e os territórios do DF. Keka Bagno, nossa governadora, cumpriu a difícil e importante tarefa de postular o partido na disputa contra as oligarquias locais e apresentou nosso programa estratégico. A votação estrondosa da nossa chapa puxada por Fábio seguido de Max nos coloca em um novo patamar de responsabilidade de construir uma esquerda consequente e apoiada pelos processos de luta real das cidades.
Na UnB, passamos recentemente por processos eleitorais importantes, que demonstram a disposição do movimento de luta pela educação e de construir um polo mais à esquerda, independente de governos e com centro na mobilização social. O primeiro foi a vitória no Andes da chapa 1, que contou com unidade da maioria do PSOL em torno de um projeto da defesa da independência do sindicato, e que teve na UnB um crescimento de cerca de 50% em relação às últimas eleições da entidade.
Em seguida as eleições do DCE da UnB, em que a chapa vencedora foi construída pelos movimentos Juntos!, Manifesta, Correnteza, UJC e AAIUnB (Associação dos Acadêmicos Indígenas da UnB). Foi eleita com um programa que combinava o combate ao Marco Temporal, ao Arcabouço Fiscal e a todos os ataques contra o povo, com a defesa da mobilização como método para arrancar conquistas na assistência estudantil, na segurança, no transporte e nas múltiplas reivindicações dos estudantes da universidade. Essas vitórias mostram que a defesa de um movimento social independente e combativo para fazer avançar as nossas lutas não é apenas uma necessidade, mas uma realidade que move uma parcela grande dos setores que foram fundamentais para a derrota de Bolsonaro.
É preciso organizar a resistência aos ataques imediatos e, ao mesmo tempo, construir um programa para o DF que represente uma verdadeira revolução no coração do Brasil. O PSOL deve se posicionar como o partido capaz de reorganizar a esquerda no DF e apresentar um projeto novo de sociedade. Dentre os principais desafios a serem enfrentados estão a segregação e desigualdade social, o mercado de trabalho e o desemprego, a grilagem de terras e a ocupação do solo, além do transporte público.
Na questão da segregação e desigualdade social, é fundamental implementar políticas que promovam a redistribuição de renda, garantam acesso igualitário à educação de qualidade, saúde e cultura, e combatam todas as formas de discriminação e opressão.
Quanto ao mercado de trabalho e ao desemprego, é necessário investir em políticas públicas que estimulem a geração de empregos de qualidade, com salários dignos, além de fomentar a economia solidária e fortalecer o cooperativismo. Nesse cenário, é urgente defendermos as formas alternativas de trabalho da população precarizada, como os ambulantes que sofrem perseguição diária do DF Legal e os trabalhadores de aplicativos que são massacrados pelas plataformas digitais.
No que diz respeito à grilagem de terras e ocupação do solo, é preciso combater esse crime que favorece os interesses privados em detrimento do bem comum. A implementação de uma política fundiária eficiente, que garanta o acesso à moradia digna, reforma agrária e o respeito ao direito dos povos originários, é essencial.
Por fim, no que se refere ao transporte público, é necessário ampliar e qualificar a rede de transporte coletivo, priorizando o investimento em metrô, ônibus e ciclovias, visando reduzir o uso de carros particulares e promover a mobilidade urbana sustentável. A política de tarifa zero deve ser prioridade do partido, retomando a agenda que foi levantada em junho de 2013 e que forjou muitos ativistas que hoje cerram fileiras com o partido.
Esses são apenas alguns pontos a serem considerados na construção de um programa transformador para o DF. É fundamental que o PSOL e os movimentos sociais engajados na luta pela justiça social, igualdade e direitos humanos se unam nessa empreitada para enfrentar os desafios e construir um futuro mais justo e democrático para o Distrito Federal.
Balanço da gestão e organização partidária
No balanço da gestão e organização partidária, destaca-se um feito histórico alcançado pelo PSOL no Distrito Federal: a eleição do primeiro ativista LGBT assumido como deputado distrital que se tornou o mais votado da história da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Esse marco representa um avanço significativo não só na representatividade e na luta pelos direitos LGBTI+, mas postula o partido como ator central na política local.
Além disso, conseguimos formar a primeira bancada do PSOL na CLDF com a eleição de Max Maciel, o que demonstra o fortalecimento da sigla e a consolidação de sua atuação parlamentar. A presença de uma bancada do PSOL no legislativo local amplia a voz e a influência do partido nas discussões e decisões políticas, possibilitando a defesa de pautas progressistas e o enfrentamento a Ibaneis e à extrema direita no DF.
No entanto, é importante ressaltar que a falta de direção partidária, evidenciada pelo abandono da presidência no meio do mandato, representou um desafio para a organização interna do partido. Apesar do esvaziamento do partido promovido pela gestão da Primavera com Marivaldo e Tetê, o crescimento do PSOL no DF se deu, em grande parte, pela atuação parlamentar e pela base militante que atuou incansavelmente em todas as trincheiras de luta contra os ataques da extrema direita.
A burocratização da gestão e seu distanciamento das lutas do DF contrasta com a militância real que se faz presente e convoca atos, apoia as greves, seja da educação, dos servidores administrativos da UNB ou da mobilização dos servidores da assistência social.
A atuação parlamentar do PSOL na CLDF foi fundamental para fortalecer os movimentos sociais e a resistência contra a agenda conservadora e reacionária, liderada pela destacada atuação da Comissão de Direitos Humanos. Por meio de projetos de lei, discursos contundentes e ações no legislativo, a projeção do partido extrapolou a bolha da militância psolista, alcançando um público mais amplo e consolidando-se como uma alternativa política viável e necessária.
Essa atuação parlamentar consistente e combativa aliada aos movimentos organizados permitiu que o PSOL se destacasse como uma força política capaz de enfrentar os desafios impostos pelos governos reacionários do último período, bem como de propor e defender políticas progressistas e de transformação social no âmbito do Distrito Federal.
Apesar dos desafios internos e da ausência de uma liderança partidária desde o último congresso, o PSOL no DF conseguiu se fortalecer e consolidar sua atuação política. Esse crescimento representa um passo importante para a consolidação do partido como uma força política relevante e uma alternativa real de poder no Distrito Federal, capaz de representar e lutar pelos interesses da população, principalmente daqueles historicamente marginalizados e oprimidos.
Para fortalecer o PSOL e consolidar sua atuação política, são propostas as seguintes estratégias:
- Defesa da democracia e combate ao fascismo: O PSOL deve reforçar sua posição como um partido comprometido com a defesa das liberdades democráticas e com a luta contra qualquer forma de autoritarismo, como o neofascismo brasileiro. É fundamental enfatizar a importância dos valores democráticos, dos direitos humanos e da igualdade, além de combater discursos e práticas que ameacem esses princípios fundamentais.
- Enfrentamento ao golpismo e responsabilização dos envolvidos: O PSOL deve explorar as estratégias adotadas para enfrentar o golpismo e buscar a responsabilização daqueles envolvidos em ações que atentaram contra a democracia. É fundamental denunciar as violações constitucionais e os abusos de poder, além de propor medidas para evitar que tais eventos se repitam. Sem anistia para golpista.
- Lutas em defesa da saúde pública, contra as privatizações e pelo transporte público acessível e de qualidade: O partido deve se engajar nas lutas em defesa da saúde pública, destacando a importância do acesso universal e igualitário aos serviços de saúde. Além disso, é fundamental combater as privatizações e defender a gestão pública de setores estratégicos, como a saúde, a educação e as empresas públicas. O PSOL também deve atuar pela melhoria do transporte público, lutando por tarifa zero, infraestrutura adequada e qualidade no serviço prestado à população.
- Mobilização, formação política e ampliação das conexões com a população e movimentos sociais: Para fortalecer-se, o PSOL precisa incentivar a mobilização popular, buscando ampliar sua base de apoio e estabelecer vínculos mais sólidos com a população e os movimentos sociais. Isso envolve uma dinâmica partidária mais viva e presente, com realização de campanhas de afirmação das nossas bandeiras, a promoção de debates e ações nas cidades, bem como a participação ativa em movimentos sociais e organizações da sociedade civil. O PSOL-DF deve avançar no enraizamento e na organização da militância nas RAs. Além disso, investir na formação política de seus filiados e simpatizantes é essencial para fortalecer o partido e garantir uma atuação política consistente e embasada em princípios socialistas.
Ao adotar essas propostas, o PSOL terá a possibilidade de fortalecer sua atuação política e consolidar-se como uma alternativa sólida e relevante no cenário político distrital. O partido poderá ampliar sua base de apoio, conectar-se com a população e os movimentos sociais, e avançar nas lutas por uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.
Por um PSOL DF militante e sintonizado com as lutas
Fica evidente a necessidade de fortalecer a gestão e organização partidária do PSOL para enfrentar os novos desafios da conjuntura política. Destacamos propostas para impulsionar o partido, como a defesa da democracia e o combate ao fascismo, o enfrentamento do golpismo e a responsabilização dos envolvidos, as lutas em defesa da saúde pública, contra as medidas de ajuste fiscal, contra as privatizações e pelo transporte público acessível e de qualidade, além da importância da mobilização, formação política e ampliação das conexões com a população e movimentos sociais.
Diante desse panorama, é imprescindível que tenhamos um partido independente que possa levar adiante esse programa sem as amarras da conciliação com a direita tradicional. É necessário fazer um chamado à ação para que todos os filiados do PSOL se engajem de forma ativa e comprometida na fortificação do partido. Cada militante deve assumir a responsabilidade de contribuir para a sua organização, seja participando de instâncias partidárias, promovendo debates e ações políticas, ou mobilizando-se em campanhas e manifestações nas suas cidades e categorias.
Reafirma-se aqui o compromisso do PSOL em lutar pelos direitos fundamentais e pela transformação da sociedade. O partido deve permanecer firme em sua missão de representar as vozes marginalizadas, combater as desigualdades e promover políticas públicas progressistas. A defesa dos direitos humanos, a justiça social e a igualdade devem ser os pilares fundamentais da atuação do PSOL.
Destaca-se, ainda, a importância de continuar ocupando as ruas e os espaços de poder para enfrentar as ameaças à democracia e promover mudanças reais. O engajamento e a participação popular, com pressão política, são ferramentas essenciais para construir uma sociedade que aponte para a superação das contradições capitalistas.
Nesse sentido, conclui-se que o fortalecimento da gestão e organização partidária do PSOL é um caminho necessário para impulsionar a atuação do partido, ampliar seu alcance e potencializar suas lutas. O PSOL e seus mandatos devem servir como instrumentos para fortalecer a auto-organização do povo pelos seus direitos. Por meio da união de nossos esforços, consolidando nossa bancada na CLDF e da mobilização e do comprometimento da militância, o PSOL poderá efetivar suas propostas, se postular como alternativa real da esquerda no DF.
Assinam a tese:
Fábio Felix (Deputado Distrital e Membro do Diretório Nacional)
Giulia Tadini (Vice Presidente do PSOL – DF)
Dani Sanchez (Executiva do PSOL – DF)
Daniel Jacó (Tesoureiro do PSOL – DF)
Bruno Zaidan (Executiva PSOL – DF)
Nathalia Honório (Executiva PSOL – DF)
Thiago Carvalho (Diretório do PSOL – DF e chefe de gabinete do Dep. Fábio Felix)
Daniel Costa Ribeiro (Direção do PSOL – DF)
Lina Vilela Santos (Diretório do PSOL -DF)
Lucci Laporta ((Diretório do PSOL – DF e ativista transfeminista)
Francineide Silva Oliveira (Diretório do PSOL – DF)
Natália Stanzioni (Diretório do PSOL – DF)
Gabriel Santos Elias (Secretário da CDDH/CLDF)
Ian Viana (Ativista cultural)
Perla Ribeiro (Ativista dos direitos da criança e adolescente)
Abel Santos (Liderança Entregadores App)
Luiz Philipe Silva (Diretor Executivo da UBES)
Laís Eduarda Da Silva Cantuário (Coordenação DCE – UnB)
Luisa Da Silva Valadares Fonseca (Coordenação DCE – UnB)
Raquel Vieira (Coordenadora Emancipa DF)
Itamar Alves De Oliveira
Raphael Seixo
Janaina Ferreira Bittencourt Pereira (Ativista do Nosso Coletivo Negro e Coletivo Yaa Asantewaa)
Guarapiranga (Ativista cultural)
Karina Figueiredo (Ativista Saúde Mental)
Graciela Doz (Professora da UnB e militante do coletivo ALB – Andes de Luta e pela Base)
Adolfo Silva Lago Filho
Adriano Casemiro
Aila De Souza
Ailana Cauane
Airton Varela Sampaio Junior
Alan Rodrigues Da Silva
Alan Severino Ramos Oliveira
Aldeny Fiuza Cardoso
Aleson De Souza
Alex Ramos Dos Santos
Alexia Pereira
Aline Dumont De Castro
Altina De Jesus Dos Reis
Álvaro Augusto Cerqueira Mangabeira
Álvaro Fernando
Amanda Beatriz Santos De Oliveira
Amanda Fernandes Castro Barbery
Ana Beatriz Rabêlo Martins
Ana Carla Queroz
Ana Catarina Araújo Duarte
Ana Clara Gomes Da Silva
Ana Clara Granja
Ana Claudia Ribeiro
Ana Júlia Leite Fonseca
Ana Laryssa Gomes Lopes
Ana Lúcia Pereira Souza
Ana Luiza
Ana Maria Aparecida Ferreira Das Chagas
Ana Rabêlo
Anderson Paixão De Lima
André Costa
Andre Doz De Carvalho
Andre Vinicius Oliveira Dias
Andreia Carneiro Bezerra
Andressa Camargo
Andressa Marques
Andressa Saboia Marques Lemos
Andrey Felype Nascimento Da Silva
Anna Caroline De Araújo Lima
Anna Elisa Do Espírito Santo Corrêa
Anna Rubi Leal Rodrigues Ribeiro
Anne Graziele Benicio Da Silva
Antônio Nilton
Aparecida Barbosa Da Silva
Aporé Freire
Artemis Okada
Arthur Marques
Arthur Vilela Santos
Ayla Viçosa
Barbara Fiuza Cardoso
Beatriz Gomes Nascimento
Beatriz Guedes Viana
Benedito Da Silva Borges Júnior
Betina Gosch
Bianka Luiza Marques Rodrigues
Brenda Rayane
Brenda Thalia Novaes Leal
Bruna Felix
Bruna Regina Costa Alves
Bruna Santos Pereira
Bruna Soares
Bruno Araújo
Bruno Da Silva Caires
Bruno De Souza Rocha
Bruno Roberto Reinaldo Costa
Bruno Yago Vicente Portilho
Byanca De Oliveira Carvalho
Caio Da Costa
Caio Guilherme
Caio Henrique
Camila Facchinetti De Azevedo Tavares
Camila Galetti
Camila Quirino De Sousa Rocha
Camilla Carvalho Pereira
Carlos Alberto Da Silva Aguiar
Carlos Antonio Do Nascimento
Carlos Eduardo Carneiro E Sousa
Carlos Hiago Marques De Souza
Carlos Junior Da Silva
Caroline Rocha Coelho
Cássio Rivan Santos Da Silva
Celia Ramos Novaes Rodrigues
Chislaine Prado Rodrigues
Cicera Da Silva
Clara Smith
Claudia Batista Gomes Da Silva
Claudia Regina Marques De Souza
Cleide Lane Da Conceicao Morais
Cleide Marques De Souza
Cleo De Oliveira Da Silva
Cleonice Pereira Da Silva
Cleusa Rodrigues De Souza
Cosma Rodrigues De Oliveira
Costa
Cristiano Luiz Da Conceicao Moraes
Dafne Lopes Marques
Damião Dias Dos Santos
Daniel Luís
Daniel Meirelles
Daniela Ferreira
Daniela Mendes Dos Santos Magalhaes
Daniela Tavares
Daniele Batista De Souza
Danilo Rodrigues De Oliveira
Debora Rita Da Silva Pereira
Débora Seixo
Denilson Rodrigues Lima
Denise Pereira Da Cruz
Deyvisson Vieira
Dheneffer Santana Nascimento
Diego Mendes Lago
Edgar
Edmar Bittencourt Pereira
Edson Silva
Edvar Tomas De Aquino
Einsten Silva Afonso Alarcao
Elaine Quirino De Sousa
Elias Silva Dos Santos
Elisame Araújo
Eliseu Silveira
Elizandra Maria Da Silva
Emanuelly Vieira Carvalho
Emily Seixo
Erica Bezerra Melo
Erika Alexandra Romao Da Silva
Erika Ferreira Campos
Erivam Silva
Ernesto Bauer Neto
Estevano Estanislau De Oliveira
Etelvina Seixo
Evelyn De Paula
Evie Bueno
Ezequiel Da Silva Chagas
Fabiana Ramos Novaes
Fabio Silva Santos
Fabiola Campos De Andrade Santos
Fatima Aparecida Do Carmo
Felipe Levir Do Nascimento Alves
Felipe Luciano
Fernanda Granja
Fernando Cesar Lima Leite
Fernando Henrique
Fernando Leite
Fernando Magela
Filipe Diniz De Andrade Carvalho
Filomena Dantas Credmann
Flávio Luis
Francisco Vladimir Oliveira Almeida
Francyelle Pereira
Gabriel Lopes
Gabriella Silva De Oliveira
Gardenia Alves Santos
Gerlei Isaias Da Silva
Gilvan Do Vale
Glalber Camelo Dos Santos Junior
Glaucio De Castro Junior
Gleice Aparecida Silva Do Carmo
Graziela Alves Da Silva
Guilherme De Miranda Marto
Guilherme Ferreira Silva
Gustavo Augusto Pinheiro Magalhães
Hamilton Leandro Barbosa De Jesus
Hannah Louysa
Heloa Ribeiro Barbosa
Hernandes Ramiro De Souza Aguiar
Horrana Latara Silva Rocha
Iasmim Baima Reis
Idalvina Soares Chaves
Igor Albert Silva De Freitas
Inara Lais Silva Freitas
Ingrid Beatriz Novaes Rodrigues
Ingrid Cartaxo De Sousa Calvo
Ingride Aparecida Pereira Da Cruz
Isaac Pereira De Almeida
Isabela Moreira Da Silva
Isabella Severo
Isabelly Tornich
Isadora De Oliveira Furtado Rocha
Isamara Ferreira
Jacy Freire
Jade Ferreira De Sousa
Jade Regina Miranda Felipe
Jaine Carvalho Dos Santos
Jamile Aparecida Castro De Souza
Janaina Mayna Da Silva Correa
Jane Nunes
Jaqueline Alessandra
Jeferson Elias
Jessica Alves Silva
Jessica Eveline
Jhonatan Lourena Da Silva
Joacy Cruz De Freitas
Joana Marcelly
João Pedro
Joao Victor Da Silva
Joao Vitor Lopes
Jocelio Teixeira Viana
Jocimar Joaquim Dos Santos Eugenio
Johnys Fiamoncini De Assis
Jhonatan Almeida de Jesus
Jonatha Dos Santos Silva
José Bonifácio Gomes De Andrade Júnior
Jose Eduardo Da Silva
Josefa Antonia Da Silva
Joseline Vilela Vaz Santos
Joselito Eduardo Matos Sampaio
Josiane Maria Gomes Lobato
Juan Estevão Ramos De Sousa
Jucineide Cecilio Figueiredo
Júlia Freire
Júlia Geovana Santos De Souza
Julia Gonzales Martins
Juliana Felix
Juliana Freire
Juliana Guimaraes Godinho
Juliana Ottoni
Julio Cezar
Julya De Souza
Kamila Nogueira Dos Anjos
Kananda Holanka Silva Rocha
Karine Pires
Karla Da Guia
Karoliny Emily Feitosa De Araujo
Kathleen Angel Magina Lima
Kauane Pamela Gomes Aguiar
Kauany Ranya
Kayena Tayra Silva Rocha
Kayllah Hilly Luiza De Souza
Kedma Thais De Jesus Dos Santos
Kesley Luan Santos
Klaus Helmuth Klich
Laila Lorrane
Lais De Araujo Pinto Buarque
Laísa Cristina Brandão
Lara Cristina Silva Gomes
Lara Monteiro Abreu
Laudicéia Lúcia
Laura Cristina Lourenco Justino
Leandro Ribeiro De Almeida
Leonardo Domiciano
Leonardo Lima De Araujo E Katielle Camelo
Leonardo Renner Vidal
Liris Copertino Mata
Lirys Catharina Guimarães
Lis De Oliveira
Lissa Melo
Livia Seixo
Lorraine Do Carmo
Luana Da Costa Silva
Luara Presotti
Luca Lourenço Justino Do Nascimento
Lucas Emanuel
Lucas Ferreira Dos Santos
Lucas Henrique Dos Santos Pereira
Lucas Matheus
Lucian Alves Ferreira
Lucília Santos
Lucimeire Rodrigues Dos Santos
Lucio Palheta De Oliveira
Ludmilla Nogueira Matos Pereira
Luis Augusto Ferreira Saraiva
Luisa Da Silva Valadares Fonseca
Luiz Fernando Marques De Souza Araujo
Luiz Gustavo Cunha Sousa Silva
Luiz Henrique Maciel
Luiza Do Couto E Silva Pinheiro
Lusineth Reinaldo Costa
Maisa Ferreira De Sousa
Manoel Alves
Marcelo Da Costa Silva
Marcelo Salvador
Márcia Roberta Matos
Marcio Antonio Sanches
Marcondes Alves Dias Junior
Marcos Alves Batista
Marcos Aurélio
Marcos Da Silva Alves Batista
Marcos Eduardo Lopes Rocha
Marcos Olive
Marcos Vinicius Fernandes Ribeiro
Maria Anastacia Da Silva
Maria Angela Pereira Da Silva
Maria Auxiliadora Araujo Da Fonseca
Maria Do Carmo Barbosa Silva
Maria Dos Reis Da Silva Sousa
Maria Eduarda Da Silva Carvalho
Maria Isabel Bovi Martinez Pons
Maria Luiza
Maria Vidigal Passos
Mariana Pereira
Mariane Phelippe
Marília Fernandes Rodrigues De Macêdo
Marina Da Silva Marinho
Marlucia Oliveira Da Silva
Martonio Da Silva
Mateus Fabiano Gonçalves Da Silva
Mateus Francisco
Matheus Antunes Xavier
Matheus Godinho
Matheus Nobre
Matheus Quirino Rodrigues Lima
Mayara Brito
Michael Douglas Dantas Ramos
Milena Regis
Millena Leticia
Miller Augusto De Souza Gomes
Mirela Carvalho
Miriam
Mônica Felix
Monna Rodrigues De Sousa
Nelcilene Santos Gama
Nelma Cristiane Silva
Nielsen Carvalho
Nilana Dias
Odilia Da Conceicao
Orestes Fernandes De Souza
Osmar Tonini
Paloma Alves
Paola Alcântra
Patrícia Braz
Patrícia Ferreira De Souza
Patrick Da Silva Santos
Paula Gomes
Paulo Henrique Silva De Freitas
Paulo Jose De Brito
Paulo Roberto
Paulo Sergio Pereira Gomes
Paulo Victor Silva Pacheco
Pedro Henrique Andrade Mota
Quezia Queren
Rafaela Andrade
Rafaela Beatriz
Rafaela Verano Dini
Rafaella Do Carmo Menezes
Raiane Soares
Raphael Dos Santos Siqueira
Raquel Oliveira Mota
Ravi Novaes
Rayane Prado Goncalves
Rebeca Caroline Da Silva Sena
Rebeca Do Carmo Silva
Regila Moreira De Jesus
Renan Alves
Renato Ferreira Amaral
Rhayara Gondim Sobrinho
Roberto Silveira
Rodrigo Átila
Rodrigo Regis
Rômulo Pereira
Ronaldo Adriano Fiuza Cardoso
Rondine Lopes De Farias
Rosangela Fernandes De Souza
Rutiele Gomes
Sabarana Francisca Da Costa
Samara Andrade
Samara Emilly Viana Da Silva
Sandra De Araújo Lucena Goncalves
Sandro Roberto
Santiago Damiani Franca
Sayhonara Amorim Gomes
Selma Ramos Novaes
Sérgio Aguiar
Sheila Phelippe
Silvia Cristina Mota
Silvia Regina
Sinnara Keyla Catharina
Sofia Bicalho Resende De Brot
Sofia Izar Dos Santos Gonçalves
Sthefanny Da Silva Lira
Sthefany Alves Marques
Suelen Amorim
Tatiane Renata Trindade Novais
Thais Ketlen Angelo Nunes
Thatianny Alves De Lima Silva
Thiago Dias
Thiago Higor Silva De Oliveira
Thomas Wagner De Siqueira De Freitas
Tiago Fernandes Pereira Da Silva
Uiara Paulista Brauna
Valéria Pereira
Vandicleide Oliveira
Vanessa Correia
Victor Fernandes Da Silva
Victor Hugo Oliveira Mota
Victor Sales Gorman
Vinícius Alves
Vinicius Brito Neves
Vinicius De Souza
Vinicius Dias Cunha
Vinicius Fernandes
Vinicius Mota
Vitor Cesário
Vítor Magalhães
Wendel Messias De Almeida
Wesley Da Silva Carvalho