Pelo fim do apartheid e da guerra imperialista na Palestina
A atual guerra contra o povo palestino representa o aprofundamento da violência do governo de extrema direita israelense
A declaração de guerra de Israel contra o povo palestino, realizada pelo governo de extrema direita do estado sionista comandado por Benjamim Netanyahu, representa o último passo de uma escalada de violência impulsionada recentemente por Israel. O estado sionista é o agressor histórico na região desde a Nakba de 1948, justificando a autodefesa do povo palestino por mais de sete décadas. Perante esta ação de autodefesa, Israel prepara um massacre contra o povo palestino nos próximos dias.
O atual conflito tem um contexto. As sistemáticas agressões realizadas por colonos israelenses contra a população palestina nos territórios ocupados vem aumentando ainda mais após a formação do novo governo israelense, uma aliança da direita tradicional com partidos fundamentalistas judeus que tem sua principal expressão no ministro fascista Itamar Ben Gvir, um defensor declarado da colonização ilegal, da violência e do apartheid contra o povo palestino.
Os milhares de palestinos assassinados e agredidos são uma parte expressiva da população que vive confirmada em Gaza e na Cisjordania e resiste ao exército sionista invasor, representante direto dos interesses imperialistas na região. Em movimentação recente, inclusive os árabes israelenses tem agora seus direitos civis questionados, em uma transformação ainda mais autoritária e racista do estado sionista que caminha para uma teocracia.
As inúmeras vítimas civis deste conflito são fruto da violência israelense e da ocupação das terras palestinas. O povo palestino tem o mesmo direito à autodeterminação que os ucranianos, os curdos e tantas outras populações que hoje lutam contra a opressão estrangeira em seus territórios e devem receber a mesma solidariedade internacional.
Todo apoio à luta do povo palestino!
Palestina Livre!