O MES/PSOL saúda a formação da Aliança da Esquerda Verde da Europa Central e Oriental
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O MES/PSOL saúda a formação da Aliança da Esquerda Verde da Europa Central e Oriental

A nova aliança reúne diversos partidos da esquerda ecossocialista e antiburocrática na região

Desde o Brasil, nós do Movimento Esquerda Socialista (MES/PSOL) parabenizamos nossas organizações companheiras que recentemente fundaram a Aliança da Esquerda Verde da Europa Central e Oriental (CEEGLA), iniciativa de partidos políticos de esquerda que terá papel central na reorganização dos socialistas na região.

Saudamos as organizações que tomaram esta iniciativa: Budoucnost (República Tcheca), Demos (Romênia), KARTU (Lituânia), Razem (Polônia), Szikra Mozgalom (Hungria) e Sotsialny Rukh (Ucrânia), lembrando que tivemos o prazer de estar em contato com diversos representantes destes partidos em Varsóvia durante o último Congresso do partido Razem.

No Brasil e na América Latina, seguimos na luta contra as posições imperialistas e campistas, defendendo o direito à resistência do povo ucraniano contra a agressão russa e acompanhando atentamente os processos de luta na Europa Central e Oriental.

Nossa luta é a mesma! Contem conosco!

Em solidariedade,

Executiva Nacional do MES/PSOL – 25 de janeiro de 2024


Nasce a Aliança da Esquerda Verde da Europa Central e Oriental (CEEGLA)

Via International Viewpoint

O Movimento Social ucraniano co-fundou a Aliança de Esquerda Verde da Europa Central e Oriental (CEEGLA). Essa associação inclui partidos políticos e organizações da sociedade civil que defendem uma Europa justa, de esquerda e social e as políticas correspondentes em seus países.

A criação da nova estrutura foi anunciada em 12 de janeiro de 2024 durante uma sessão informativa no Sejm da República da Polônia. A posição da ONG Movimento Social foi apresentada por Victoria Pigul, membro do Conselho do Movimento Social de Kiev.

A coalizão recém-formada inclui:

Budoucnost (República Tcheca), Demos (Romênia), KARTU (Lituânia), Razem (Polônia), Szikra Mozgalom (Hungria) e Sotsialny Rukh (Ucrânia).

De acordo com Zofia Malisz, coordenadora de projetos do Razem e membro do Conselho Nacional do partido, a voz da esquerda da Europa Central e Oriental quase não foi ouvida na UE até o momento. A criação do CEEGLA deve mudar isso. “Queremos nos apoiar mutuamente na candidatura ao Parlamento Europeu, para fortalecer a voz da esquerda jovem e verde do Mar Báltico aos Bálcãs”, explicou ela.

Todas essas forças políticas acreditam que as raízes das crises econômica, social e climática estão enraizadas na lógica do sistema capitalista.

“Em contraste com aqueles que os veem como caros e imerecidos, valorizamos os serviços públicos – saúde, educação e proteção social – como a chave para uma sociedade baseada na igualdade, solidariedade e dignidade”, diz o site da nova aliança. “Estamos comprometidos com a construção de uma economia forte, diversificada e sustentável que funcione para todos. Estamos levantando nossas vozes para moldar uma economia europeia e global que seja centrada nas pessoas. A ideia de que nossa região é apenas um campo de testes capitalista para a semiperiferia da Europa e da ordem mundial deve ser rejeitada.”

O CEEGLA se descreve como “uma nova geração que experimentou a desilusão após o colapso do Bloco Oriental e a subsequente transição capitalista”. “Não temos nostalgia dos regimes anteriores nem ilusões sobre a natureza do projeto neoliberal fracassado que está sendo implementado em nossa região. Precisamos avançar, não retroceder. Apoiamos a integração europeia e o desenvolvimento de uma Europa democrática, social e sustentável” – esses são os valores da Aliança.

Entre as principais prioridades da CEEGLA está o combate à agressão russa, que está destruindo a Ucrânia e ameaçando toda a região. “A única razão pela qual as tropas russas ainda não atacaram a Polônia ou a Romênia é por causa das tropas americanas posicionadas nesses países. Estamos convencidos de que os países de nossa região devem construir conjuntamente sua própria subjetividade e força”, disse Pigul. “Não estou falando apenas de força militar. A Rússia está explorando as fraquezas dos países europeus – a crise climática e habitacional, a deterioração dos padrões de vida e a ascensão da extrema direita”, alertou. “Sem abordar essas questões, não podemos garantir nossa segurança.

Como enfatizou o deputado Maciej Konieczny, do Partido Razem, “hoje a Ucrânia ainda precisa da solidariedade europeia, precisa de apoio econômico, financeiro e militar para repelir a agressão russa e proteger nossa segurança”. Como se sabe, desde os primeiros dias da invasão em grande escala, a esquerda polonesa tem defendido o cancelamento da dívida externa da Ucrânia para garantir um futuro sustentável para o nosso país.

“O Movimento Social espera que a consolidação com aliados da região do Leste Europeu ajude o povo ucraniano a obter mais facilmente suprimentos de defesa que fortalecerão nossa defesa, reforçarão as prioridades sociais no processo de integração europeia e orientarão a reconstrução pós-guerra no interesse de toda a sociedade.

Agradecemos aos nossos companheiros da Lituânia, Polônia, República Tcheca, Romênia e Hungria por nos apoiarem neste momento difícil para a Ucrânia e por se oferecerem para desenvolver a esquerda em nível internacional!

Sotsialny Rukh (Movimento Social Ucraniano)


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Autores

Camila Souza