Existir não é doença
20150518homofobia

Existir não é doença

Em 17 de maio, Dia Internacional do Combate à Homofobia, o mundo celebra o fim da classificação da homossexualidade como doença

Tatiana Py Dutra 17 maio 2024, 06:55

Foto: Sismmac/Reprodução

Desde 1990, a luta da população LGBTQIAP+ celebra, a cada 17 de maio, o fim da classificação da homossexualidade como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até então, o “homossexualismo” (termo que caiu em desuso) fazia parte da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID) e Problemas Relacionados com a Saúde. Ou seja: ser sexualmente diverso não é doença.

De lá para cá, a data passou a ser considerada como Dia Internacional do Combate à Homofobia, um mal ainda muito presente em nossa sociedade, exigindo reflexão e convidando a sociedade mundial a combater o preconceito e a violência que espreitam a diversidade sexual. A ideia é conscientizar sociedades ainda intolerantes, preconceituosas e negligentes.  No Brasil, a data está incluída no calendário oficial do país desde 2010, de acordo com o decreto de 4 de junho daquele ano, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então no segundo mandato.

O Brasil é um dos países mais inseguros para a população LGBTQIA+ do mundo – fato escancarado no período da pandemia. Desde 2019, o país figura em primeiro lugar no ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo, de acordo dossiê elaborado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Em 2022, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou pesquisa que apontou crescimento de 54% nas ocorrências de homofobia ou transfobia no país em relação ao ano anterior. Os casos registrados subiram para 488, para 316 – desconsiderando toda a subnotificação.

Ainda que não reflitam fielmente a realidade, as estatísticas apontam que o país está imerso em um cenário contraditório, em que a população LGBTQIA+ conquista direitos historicamente negados, revela-se um quadro crescente de violência e discriminação, que expõe os queer a situações diárias de risco e  violações de direitos humanos.

É preciso combater e criminalizar a LGBTfobia, responsabilizar preconceituosos e esclarecer os ignorantes de que a pátria brasileira tem lugar para todos, todas e todes. Nenhum a menos.


TV Movimento

A história das Internacionais Socialistas e o ingresso do MES na IV Internacional

Confira o debate realizado pelo Movimento Esquerda Socialista (MES/PSOL) em Porto Alegre no dia 12 de abril de 2025, com a presença de Luciana Genro, Fernanda Melchionna e Roberto Robaina

Calor e Petróleo – Debate com Monica Seixas, Luiz Marques + convidadas

Debate sobre a emergência climática com a deputada estadual Monica Seixas ao lado do professor Luiz Marques e convidadas como Sâmia Bonfim, Luana Alves, Vivi Reis, Professor Josemar, Mariana Conti e Camila Valadão

Encruzilhadas da Esquerda: Lançamento da nova Revista Movimento em SP

Ao vivo do lançamento da nova Revista Movimento "Encruzilhadas da Esquerda: desafios e perspectivas" com Douglas Barros, professor e psicanalista, Pedro Serrano, sociólogo e da Executiva Nacional do MES-PSOL, e Camila Souza, socióloga e Editora da Revista Movimento
Editorial
Israel Dutra | 31 maio 2025

Há uma guerra em curso contra o meio ambiente

As respostas à emergência climática tornam-se lutas cada vez mais centrais perante os ataques do capital e dos governos
Há uma guerra em curso contra o meio ambiente
Edição Mensal
Capa da última edição da Revista Movimento
Sem internacionalismo, não há revolução!
Conheça a nova edição da Revista Movimento! Assine a Revista!
Ler mais

Podcast Em Movimento

Colunistas

Ver todos

Parlamentares do Movimento Esquerda Socialista (PSOL)

Ver todos

Podcast Em Movimento

Capa da última edição da Revista Movimento
Conheça a nova edição da Revista Movimento! Assine a Revista!

Autores

Camila Souza