Foto: Secom/PR
Não há saída para crise climática dentro dos marcos do capitalismo. O modelo de desenvolvimento pautado no estímulo desenfreado ao consumo e a exploração voraz sistemática do meio-ambiente, colocam o planeta numa encruzilhada.
O ano de 2023 foi o mais quente do planeta, que está em média 1,4°C mais quente em comparação ao período pré-industrial. Especialistas apontam que se alcançarmos o patamar 2°C, seriam catástrofes em série. 3°C seria o fim da civilização.
No Brasil, o ano de 2023 também foi o mais quente registrado pela série histórica. No país a média das temperaturas do ano ficou em 24,92ºC, sendo 0,69°C acima da média histórica de 1991/2020, que é de 24,23°C. No RS choveu o triplo da média para o período e o rio Guaiba alcançou altura recorde.
Em 2023, somente na Amazônia, foram desmatados 9.064 km quadrados de floresta, isso significa mais de mil campos de futebol. Só no Brasil são 1.253 espécies ameaçadas de extinção.
Não temos planeta B. Não há segunda chance quando se trata de corrigir a rota que estamos percorrendo!
Prof. Josemar Carvalho é professor de geografia e deputado estadual do PSOL RJ.