Em um só dia, ataques israelenses matam 50 na Palestina e no Líbano
Ataques ao Líbano

Em um só dia, ataques israelenses matam 50 na Palestina e no Líbano

Bombardeios atingiram escola que abrigava refugiados na Faixa de Gaza e dois dos bairros mais populosos de Beirute

Redação da Revista Movimento 11 out 2024, 10:38

Foto: RS/Fotos Publicas

Um ataque do exército israelense em Beirute, capital do Líbano, matou pelo menos 22 pessoas e feriu 117 na noite desta quinta-feira (10). Segundo o Ministério da Saúde, este foi o bombardeio que mais deixou mortos desde que Israel e o grupo pró-Irã, Hezbollah, entraram em conflito, em 23 de setembro.

Conforme a agência de imprensa ANI, os ataques aéreos atingiram dois bairros residenciais densamente povoados. Em imagens transmitidas ao vivo, duas colunas de fumaça podiam ser vistas subindo sobre a cidade de 6 milhões de habitantes.

Conforme fontes oficiais, o ataque teria como alvo o chefe da unidade de ligação e coordenação do Hezbollah,  Wafiq Safa, responsável por trabalhar com as agências de segurança libanesas. Porém, ele não estava em nenhum dos prédios alvejados

Foi o terceiro ataque israelense ao centro de Beirute desde a escalada de violência. Geralmente, os ataques são direcionados aos subúrbios ao sul da capital, reduto da milícia armada. 

A força de paz da ONU, posicionada na fronteira entre o Líbano e Israel, informou que dois soldados foram feridos por tanques israelenses durante o ataque. Isso gerou condenações de países que enviaram militares para o corpo de defesa – cujo efetivo é de 10 mil pessoas. A Itália, que mandou 900 soldados para a zona conflagrada, disse que as ações das tropas israelenses poderiam “constituir crimes de guerra”.

Mortes na Faixa de Gaza

E esse não é o único front onde o país chefiado por Benjamin Netanyahu causa vítimas e danos. O exército isaraelense voltou a intensificar bombardeios e operações terrestres na Faixa de Gaza. Ontem, o Crescente Vermelho da Palestina anunciou que 28 pessoas morreram e 54 foram feridas em um bombardeio contra uma escola que abrigava famílias deslocadas.


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Pedro Micussi