Os Manuscritos Econômicos e Filosóficos de Marx
GettyImages-541788113-scaled-1-1024x776-1

Os Manuscritos Econômicos e Filosóficos de Marx

Texto redigido para o curso sobre o Jovem Marx realizado na Casa Marx-Engels em Betim/MG

Ruan Debian 19 maio 2025, 15:18

Imagem: Karl Marx. (JB/Reprodução)

Este texto foi redigido, assim como outros, para o curso sobre o Jovem Marx realizado na Casa Marx-Engels – esta localizada na cidade mineira chamada Betim. Atividade fundamental desempenhada pelo Movimento Esquerda Socialista betinense em comemoração aos 207 anos do camarada Karl Marx.


Introdução

Os Manuscritos Econômicos-Filosóficos (igualmente conhecido por Manuscritos de Paris) foram redigidos entre março e agosto de 1844 (Netto, 2020). Todavia o grande público somente acessou riquíssimo texto quase um século mais tarde, em 1932, graças aos esforços desempenhados pelo filólogo e bolchevique, no Instituto Marx-Engels, David Riazanov – assassinado junto com outros intelectuais e bolcheviques no expurgo stalinista por volta de 1938 (Riazanov, 1984).

Apesar do texto original não ser preservado integralmente, explícito é que as investigações encontradas nos Manuscritos representam biograficamente à gravitação teórica de Marx, em que suas principais atenções passam, devido a ímpar influência de Friedrich Engels, da Filosofia à Economia Política. Fundamental se é destacar que não ocorreu o abandono dos estudos filosóficos, principalmente das obras de Hegel que proporcionaram bases sólidas para estruturação do método marxiano, referimos ao Materialismo Histórico-Dialético. Atrevemos alegar que foi a pretérita bagagem filosófica, somada naquele momento ao trabalho jornalístico e posteriormente à militância revolucionária, os diferenciais das análises sobre a teoria econômica cujo resultado materializou na monumental obra “O Capital: crítica da economia política”.

Como ainda estava na gênese de suas investigações econômicas, Karl Marx estudou exaustivamente, dentre tantos, Adam Smith, David Ricardo, Wilhelm Shulz etc. Na obra aqui refletida, encontra-se o jovem Marx desempenhando o papel de comentador-crítico, intensamente preocupado em compreender no campo das ideias o que haviam teorizados sobre a economia política. Será apenas na parte final do primeiro manuscrito – “Trabalho Estranhado” – que aparecerá sólida crítica elaborada das suas, como já dissemos, exaustivas investigações (Marx, 2010; Netto, 2020).

Não existe dúvida sobre a magnitude dos Manuscritos Econômicos-Filosóficos tanto pelo seu valor histórico quanto teórico. Contudo, a priori, três elementos essenciais são importantes em apontá-los antes de adentrarmos na reflexão mais cuidadosa do livro, que são estes: 1°) conforme salientou Jesus Ranieri, “[…] é nesse texto que o lugar do trabalho como forma efetivadora é realmente exposta e desenvolvida […]” (Marx, 2010, p.14); 2°) formulação do núcleo central da teoria da alienação(Netto, 2020); 3°) a teoria do mais-valor de Ricardo ainda não era aceita por Marx, será apenas no livro Miséria da Filosofia, este publicado em vida em 1847, que tal ponto será revisto (ibid.). Portanto, é sempre importante ter em mente que Karl Marx não nasceu, seja intelectualmente, seja politicamente, pronto. Toda sua base teórica e de luta política foi processo de construção ao longo do tempo, entre acertos e erros, revisões e mais revisões sobre inúmeros pontos.

Manuscritos Econômicos-Filosóficos: Trabalho e Trabalho Alienado

Iniciemos com esta taxativa afirmação: não há séria discussão no campo teórico marxiano caso o conceito Trabalho não esteja muito bem compreendido, pois além de ser o elemento base que nos diferencia dos demais animais, é através dele que nos tornamos humanos. Além do elemento ontológico (estudo do ser), é pela deturpação do trabalho que o ser humano perderá sua “essência” humana resultando em um sujeito alienado; eis os dois conceitos que abordaremos neste texto: trabalho e alienação.

A gênese para discussão sobre o conceito trabalho intrínseco está em como os seres humanos se relacionam com a natureza; dizer que “O homem vive da própria natureza significa: a natureza é o seu corpo, com o qual ele tem de ficar num processo contínuo para não morrer. Que a vida física e mental do homem está interconectada com a natureza […], pois o homem é uma parte da natureza” (Marx, 2010, p.84, grifo nosso). Dito de outro modo, o ser humano não é a natureza, mas parte da natureza com a qual e pela qual se relaciona continuamente, num primeiro momento, para suprir suas necessidades primárias (alimentação, habitação etc.); a esta relação primária com a natureza nomeamos ação vital.

Nos Manuscritos econômicos-filosóficos Marx assinala que “No modo da atividade vital encontra-se o caráter inteiro de uma espécie, seu caráter genérico, e a atividade consciente livre é o caráter genérico do homem” (ibid., grifo nosso). No desenvolvimento das reflexões sobre o que é próprio do ser humano, seu “caráter genérico”, um pouco mais adiante na mesma obra o jovem Karl apontou que “A atividade vital consciente distingue o homem imediatamente da atividade vital animal (ibidi.). Para melhor elucidação da diferenciação com o ser humano, o animal

produz apenas sob o domínio da carência física imediata, enquanto o homem produz mesmo livre de carência física, e só produz, primeira e verdadeiramente na sua liberdade com relação a ela […] o animal só produz a si mesmo […] seu produto pertence imediatamente ao seu corpo físico, enquanto o homem se defronta livremente com o seu produto […] o homem também forma, por isso, segundo as leis da beleza (Marx, 2010, p.85).

Perante isso, pode-se apreender que nos Manuscritos o conceito trabalho é a atividade vital consciente e livre especifica ao gênero humano. Portanto, que fique explícito que para Marx o trabalho é algo único dá espécie humana pelo qual o ser humano se faz humano. Notem, a ação trabalho, ao mesmo tempo, produz o próprio trabalho, que constitui o próprio ser humano enquanto espécie e que produz, reproduz e modifica a natureza resultando no ambiente próprio humano: o mundo social (leia-se sociedade).

Por essa linha de raciocínio, é na ação vital consciente e livre que o ser humano produz sua humanidade; isso significa desenvolvimento de suas potencialidades humanas inimagináveis, como a criatividade, as artes, as músicas, os esportes; aprimora habilidades intelectuais admiráveis ao conseguir, por exemplo, questionar e investigar sobre a própria existência humana. Ora, através do trabalho o ser humano se sente parte tanto do processo de construção de seu mundo quanto do próprio resultado, parafraseando o texto bíblico: “ele e o mundo são um só”. Nas palavras de Marx:

Precisamente por isso, na elaboração do mundo objetivo que o homem se confirma […] como ser genérico […] O objeto do trabalho é portanto a objetivação da vida genérica do homem: quando o homem se duplica não apenas na consciência, intelectualmente, mas operativa, efetivamente, contemplando-se, por isso, a si mesmo num mundo criado por ele (ibid.).

Como visto, consciência e liberdade são bases para conceitualização de trabalho, todavia as suas anulações estruturam outro conceito, o de trabalho alienado. Não mais o ser humano se sente parte da sua própria produção, ele estranha todo seu ato chamado trabalho e fica completamente alheio ao resultado da fabricação de seu próprio produto. No trabalho alienado o sujeito não mais se sente pertencente a sua própria atividade genérica “[…] portanto, em seu trabalho, mas nega-se nele” (ibid.).

Pois bem, para iniciar a discussão sobre trabalho alienado devemos partir do fato que o trabalho deixa de ser atividade vital consciente e livre para se transformar em atividade vital submetida ao capital, isso significa que “[…] a atividade do trabalhador não é a sua autoatividade. Ela pertence a outro, é a perda de si mesmo.” (ibid.).

A destituição da liberdade do ser humano em lhe dá com a natureza é causada pela propriedade privada dos meios de produção. Não teremos tempo hábil para dissertar com qualidade nestas próximas linhas o histórico desenvolvimento da propriedade privada, base do capitalismo, mas cabe frisarmos que o processo de cercamento das áreas comuns ocorridas na Europa ao longo dos séculos modificou consideravelmente a forma que os povos passariam a se relacionar com a terra (Hobsbawn, 1991).

Notem, é comum escutarmos que o trabalhador que não possui absolutamente nada, apenas sua força de trabalho. Todavia, não basta apenas a pessoa ter imensa vontade de trabalhar, ela necessita da boa vontade de alguém contratá-la. Nesse sentido, o trabalhador só é considerado trabalhador quando alguém compra seu tempo de vida, logo, torna-se refém do capitalista no processo histórico da separação entre capital, renda da terra e trabalho, cuja centralidade se insere na submissão do campo à cidade. O trabalhador, necessitando sobreviver, precisa vender sua força de trabalho; se sua mão de obra possui determinado preço, o trabalhador passa a ser reconhecido apenas como mera “[…] mercadoria e é uma sorte para ele conseguir chegar ao homem que se interessa por ele” (Marx, 2010, p.24).

O ser humano será reconhecido enquanto humano apenas nas suas atividades animalescas (comer, dormir, reproduzir, habitar etc.), pois ele se sentirá minimamente conectado “[…] junto a si quando fora do trabalho e fora de si quando no trabalho […] Finalmente, a externalidade do trabalho aparece para o trabalhador com se o trabalho não fosse seu próprio, mas de um outro, como se o trabalho não lhe pertencesse, como se ele no trabalho não pertencesse a si mesmo, mas a um outro” (ibid. p.83, grifo nosso).

O trabalho alienado gera todo estranhamento a um mundo que o ser humano produziu, mas não sente parte e tão pouco se reconhece nele, “mas o estranhamento não se mostra somente no resultado, mas também, e principalmente, no ato da produção, dentro da própria atividade produtiva.” (ibid. p.84). Por não se sentir parte do processo e tão pouco se reconhecer no mundo fabricado por si, o trabalhador atribui forças sobre-humanas para os objetos externalizados pela sua própria ação vital submetida ao capital:

A relação do trabalho com sua própria atividade como uma atividade estranha não pertence a ele, a atividade como miséria, a força como impotência, a procriação como castração. A energia espiritual e física própria do trabalhador, a sua vida pessoal – pois o que é vida senão atividade – como uma atividade voltada contra ele mesmo, independente dele, não pertencente a ele. O estranhamento-de-si, tal qual acima o estranhamento da coisa (ibid. p.83).

O trabalho alienado, ao contrário do trabalho enquanto ação genérica do ser humano, 1) produzirá mais trabalho alienado; 2) produzirá o ser humano não em suas potencialidades, mas enquanto mera mercadoria; 3) produzirá mercadorias no geral. Ou seja, a propriedade privada dos meios de produção será responsável pelo trabalho alienado e este reciprocamente atuará sobre aquele. O resultado será, como infelizmente é, a construção de um mundo social completamente estranhado pelos seus próprios fabricadores: eis aqui o ser humano alienado.

No que tange a alienação, encerramos refletindo na observação apontada pelo professor José Paulo Netto, em que este comenta que nos Manuscritos econômicos-filosóficos “Marx caminha para historização materialista da alienação, determinando-lhe um novo sujeito nuclear (o produtor direto, o trabalhador) e precisando a sua processualidade sociomaterial e histórica: o ato e o processo da produção.” (Netto, 2020, p.104).

Conclusão

Os Manuscritos Econômicos-Filosóficos, como já mencionado na introdução, representa mudança fundamental teórica para o jovem Karl. Paralelamente a descoberta da economia política, Marx terá em Paris o contato mais direto com o proletariado e será esta relação direta com os explorados que ele entenderá as chaves necessárias não apenas para os estudos econômicos, mas para a crítica da economia-política.

Existe riquíssima discussão contida nos Manuscritos que nosso singelo texto não conseguiu abarcar, como a reflexão sobre o Salário. Sinalizaremos nas próximas linhas, em tom conclusivo, algumas curtas observações necessárias para encerrarmos, não esgotarmos, este escrito.

O trabalho, que é a base para formação do ser social, quando submetido ao capital se transformará em trabalho alienado e o trabalhador em mercadoria, como já visto anteriormente.

Mas o trabalho não é uma mercadoria qualquer, ora, é a única mercadoria que gera outras mercadorias. Sendo assim, toda dinâmica social, podemos citar as escolas nos dias de hoje, fabrica o ser social alienado ao mundo, pois a “A procura por homens regula necessariamente a produção de homens assim como qualquer mercadoria” (Marx, 2010, p.24).

No processo de construção da realidade, a divisão social do trabalho exerce ímpar importância. O trabalhador acaba tendo que se dedicar integralmente na mesma função, não tendo condições hábeis para se desenvolver em outras esferas de sua vida, até mesmo profissional. É complexo, por exemplo, fazer um curso quando sua jornada de trabalho lhe demanda no mínimo 16 horas diárias.

É fundamental refletir que independentemente da prosperidade de determinada sociedade, a classe trabalhadora sempre arcará com as consequências a depender da gravitação entre o preço do salário e o de mercado. Pensemos da seguinte forma, foram produzidos 20 pares de sapatos com a expectativa que em um mês todos fossem vendidos e, por conseguinte, recomeçassem outra produção. Entretanto, apenas 5 pares foram vendidos. O capitalista apenas não recontrata os trabalhadores para nova produção, pois possui em estoque outros 15 pares de sapatos que serão vendidos no próximo mês.

Contudo, imaginemos que os 20 pares de sapatos foram vendidos e os trabalhadores recontratados para uma nova produção com o mesmo salário. Perante aos dois exemplos anteriores, podemos concluir que “O trabalhador não precisa necessariamente ganhar com o ganho do capitalista, mas necessariamente perde quando ele perde” (Marx, 2010, p.25).

Por essa linha de raciocínio, explícito está que o salário possui como objetivo apenas manter o trabalhador durante o trabalho para minimamente garantir a perpetuação de sua família, pois gerará mais trabalhadores. Cabe ressaltarmos que os preços dos salários são muito mais constantes do que os preços dos meios de vida, basta observar a volitação dos preços dos alimentos nas prateleiras dos mercados comparado o reajuste do salário mínimo.

Marx vai elaborar ao menos três cenários de como as misérias se apresentariam ao trabalhador. A primeira delas é quando reflete a conjuntura quando a sociedade está em declínio, pois haverá menos empregos resultando numa gama de seres humanos impossibilitado de adquirirem o mínimo para sua subsistência, eis aqui a miséria progressiva. O capitalista perderá, mas como já possui capital acumulado sua sobrevivência estará garantida durante certo tempo, ao contrário do trabalhador naquela época que a perca do trabalho era consequentemente afundar na miséria.

Em um segundo cenário, a sociedade está prosperando. Com isso aumentam os salários e os empregos, mas isso custa caro ao trabalhador, pois “quanto mais eles querem ganhar, tanto mais têm de sacrificar o seu tempo e executar trabalhos de escravos, desfazendo-se de toda liberdade a serviço da avareza […] com isso, eles encurtam o seu tempo de vida.” (Marx, 2010, p.26). A miséria nessa sociedade foi nomeada de complicada. Dito de outro modo, no primeiro caso o trabalhador não tem como existir, já no segundo o trabalhador não possui tempo para usufruir.

O enriquecimento de uma sociedade se dá através do acúmulo de capital, porque “capital é trabalho acumulado” (ibid, 26). Com vasta mão de obra a disposição, “a acumulação do capital aumenta a divisão do trabalho, a divisão do trabalho aumenta o número de trabalhadores; inversamente, o número de trabalhadores aumenta a divisão social do trabalho, assim como a divisão do trabalho aumenta o acúmulo de capitais.” (ibid.). A somatória entre acúmulo de capitais e divisão do trabalho resulta no trabalho maquinal, como veremos, o trabalhador não possui apenas como adversário outro trabalhador, agora possui as máquinas nesse confronto pelo emprego. Quanto mais mão de obra, incluindo as máquinas, mais o salário abaixa.

Nas sociedades prósperas plenamente, há a miséria estacionária. Afinal, mesmo o salário aumentando, quando vai calcular a totalidade do lucro se percebe que o trabalhador não recebeu o que de fato mereceria, pois a “[…] produção total se eleva e, na mesma medida que isso acontece, aumentam também as necessidades, apetites e exigências, a pobreza relativa pode, portanto, aumentar enquanto a total reduz” (ibid, p.31).

Chamou-nos bastante atenção a competição entre as máquinas com os seres humanos. Observem, quanto mais aumenta a divisão social do trabalho, menos elaborada fica a execução de determinas funções dentro da fábrica. Assim, a depender da situação, mais barato é para o capitalista adquirir máquinas do que seres humanos. Temos aqui mais um elemento que influência na gravitação do salário, mesmo em sociedades em constante prosperidade.

Marx adiantou o debate que ocorreria nos idos do século XX, a da monopolização, quando apontou sobre a proletarização dos pequenos capitalistas. Quando a sociedade está prosperando, alguns grupos de capitalistas compram os empreendimentos de capitalistas menores que acabam se tornando trabalhadores (assalariados). Com essas funções ocupadas pelos novos trabalhadores, outra parcela, a paupérrima, acaba sendo jogada na miséria.

Não buscando mais nos estender na discussão, consideramos suficientes as prospecções até aqui meditadas. Por fim, após este breve estudo, explícito está que os Manuscritos econômico-filosófico não propõe politicamente alguma discussão militante em prol do comunismo, contudo facilmente percebemos as engrenagens deste sistema no qual somente atende os interesses das elites. Assim, mais perceptível é nossa compreensão o porquê de Karl Marx, Friedrich Engels e tantos e tantas camaradas aderiram ao movimento Comunista enquanto militância de vida.

Sigamos fazendo parte desta fileira revolucionária!

Referências Bibliográficas

HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções: Europa 1789-1848. Tradução de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. 

MARX, Karl. Manuscritos Económico-Filosóficos. Tradução de Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, 2010.

NETTO, José Paulo. Karl Marx: uma biografia. São Paulo: Boitempo, 2020.

RIAZANOV, David. Marx e Engels e a história do movimento operário. São Paulo: Global, 1984.


TV Movimento

A história das Internacionais Socialistas e o ingresso do MES na IV Internacional

Confira o debate realizado pelo Movimento Esquerda Socialista (MES/PSOL) em Porto Alegre no dia 12 de abril de 2025, com a presença de Luciana Genro, Fernanda Melchionna e Roberto Robaina

Calor e Petróleo – Debate com Monica Seixas, Luiz Marques + convidadas

Debate sobre a emergência climática com a deputada estadual Monica Seixas ao lado do professor Luiz Marques e convidadas como Sâmia Bonfim, Luana Alves, Vivi Reis, Professor Josemar, Mariana Conti e Camila Valadão

Encruzilhadas da Esquerda: Lançamento da nova Revista Movimento em SP

Ao vivo do lançamento da nova Revista Movimento "Encruzilhadas da Esquerda: desafios e perspectivas" com Douglas Barros, professor e psicanalista, Pedro Serrano, sociólogo e da Executiva Nacional do MES-PSOL, e Camila Souza, socióloga e Editora da Revista Movimento
Editorial
Israel Dutra | 06 jun 2025

06 de Junho de 2004, vinte e um anos depois

Após mais de duas décadas de existência, o PSOL se encontra em um impasse programático
06 de Junho de 2004, vinte e um anos depois
Edição Mensal
Capa da última edição da Revista Movimento
Sem internacionalismo, não há revolução!
Conheça a nova edição da Revista Movimento! Assine a Revista!
Ler mais

Podcast Em Movimento

Colunistas

Ver todos

Parlamentares do Movimento Esquerda Socialista (PSOL)

Ver todos

Podcast Em Movimento

Capa da última edição da Revista Movimento
Conheça a nova edição da Revista Movimento! Assine a Revista!

Autores

Camila Souza