PSOL em Movimento no DF
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PSOL em Movimento no DF

Conheça a tese do Movimento Esquerda Socialista (MES/PSOL) e independentes para o congresso distrital do PSOL no DF

MES/DF 30 jun 2023, 09:14

Movimento Esquerda Socialista e Independentes

Introdução

A derrota de Bolsonaro nas eleições e a posse de Lula como presidente do Brasil representam um grande triunfo democrático desde a redemocratização na década de 1980. Mas não devemos subestimar os desafios que ainda temos pela frente. A luta contra a extrema-direita não se encerrou com a vitória eleitoral, pois ainda há grupos extremistas e neofascistas que representam uma ameaça real à democracia. O PSOL deve continuar sendo o partido que leva adiante as bandeiras democráticas e anticapitalistas, impulsionando uma agenda política que combata a extrema-direita e promova a igualdade social. É necessário estar atento aos riscos e buscar punição para os responsáveis pelos atos de terrorismo cometidos por bolsonaristas. Nesta conjuntura, reforçamos a necessidade de combinar a luta contra a extrema-direita e a defesa de uma postura de independência por parte do PSOL.

Expressa a nossa de linha de frente única contra a extrema direita a atuação de Sâmia Bomfim na CPI do MST. Desde o momento da instalação da comissão, Sâmia vem cumprindo o papel de polarizar com os aliados do genocida em nome do PSOL. O “agrobolsonarismo” quer ir para a ofensiva contra o MST e os movimentos sociais do campo e da cidade. Lutar não é crime! E os conflitos no campo seguem e a pauta da reforma agrária continua atual num Brasil que ainda não resolveu seus problemas estruturais. É preciso fortalecer a militância do campo do PSOL, que já conta com militantes do MST, FNL, MLST, Movimento Nossa Terra e Movimento Popular de Luta.

A vitória sobre Bolsonaro é um motivo de comemoração, mas devemos reconhecer os limites da situação política atual. A posse de Lula como presidente do Brasil despertou diferentes emoções e expectativas. A composição do governo, com representantes da burguesia e setores progressistas, levanta questionamentos sobre a natureza desse governo e suas possíveis medidas. A independência do PSOL se mostrou necessária na definição da candidatura própria da bancada do PSOL contra o autoritário Lira. E, mais recentemente, na luta contra o arcabouço fiscal. Ela é chave e definidora porque o projeto de regra fiscal é a chancela do plano de Lula e Haddad de composição com a burguesia e o rentismo, sobretudo o mercado financeiro, para manter o ajuste e o pagamento da dívida, sob a orientação “fiscalista”.

Nesse contexto, o papel do PSOL é atuar de forma independente, demandando tanto a prisão de Bolsonaro quanto a implementação das medidas progressistas prometidas pelo governo, por meio da mobilização popular. É fundamental concentrar esforços na organização de base e na construção de um movimento forte para buscar transformações mais profundas na sociedade. O PSOL deve se engajar na construção dos movimentos sociais, sindicais, estudantis, populares e camponeses, formando militantes críticos e internacionalistas. O trabalho de base permanente é a primeira obrigação do partido e dos socialistas para evitar que a extrema direita se fortaleça e ameace novamente um golpe no país.

Além disso, é fundamental analisar o contexto político no Distrito Federal e fortalecer a atuação organizada do nosso partido, buscando justiça e punição para os crimes cometidos pelos golpistas também nessa esfera. A mudança na situação política pode abrir novas possibilidades para as lutas sociais, como bem demonstrou a forte greve dos professores, e desta forma organizar as lutas para enfrentar a extrema-direita e lutar por mais direitos em um novo patamar.

A luta por mais direitos e o enfrentamento à extrema direita na capital do país

Com 51.792 votos, o PSOL reelegeu Fábio Felix, o primeiro ativista LGBT a ocupar a Câmara Legislativa do DF e se torna o deputado mais bem votado da história local, enviando uma mensagem contundente aos fundamentalistas e conservadores de que nossa política tem força e respaldo na sociedade. Além disso, pela primeira vez o partido tem uma bancada na CLDF com a eleição de Max Maciel. Isso nos coloca em outro patamar de disputa política na capital do país e a responsabilidade de fazer nossas lutas avançarem a partir do crescimento do PSOL.

Devemos armar o partido para estar ainda mais determinado a defender nossas bandeiras históricas, enfrentar desigualdades, combater o racismo e o machismo, promover a diversidade e os direitos humanos, fortalecer serviços públicos e combater a extrema-direita. É urgente construir um Distrito Federal mais justo e igualitário.

A substantiva votação que tivemos na eleição contrasta com um cenário preocupante no DF, pois a capital do país reelegeu bolsonaristas para o governo e o Senado. Diante disso, temos uma bancada de esquerda na Câmara Legislativa do DF que enfrenta o governo e luta contra a crescente desigualdade nas cidades. A fome e o desemprego continuam sendo temas urgentes a serem abordados. Nosso compromisso deve ser com aqueles que mais sofreram sob os governos de Ibaneis e Bolsonaro nos últimos anos.

Para fortalecer nosso projeto, é crucial derrotar os bolsonaristas no âmbito distrital e acabar com a sanha golpista dos extremistas. Para isso, devemos assumir o compromisso de fortalecer as lutas travadas pelos movimentos sociais, a fim de fortalecer a assistência social, a luta por moradia digna, combate a violência de gênero, enfrentamento a máfia dos transportes, em defesa da saúde pública, combate a militarização e a precarização das escolas, defesa das empresas públicas e priorizar a cultura em todas as regiões administrativas do DF. Ao mesmo tempo, devemos defender a vitória democrática na eleição de Lula, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para derrotar o fascismo e abrir caminhos para um futuro por mais direitos.

CPI dos atos golpistas

O PSOL-DF, a partir da nossa bancada, foi linha de frente para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos golpistas cometidos por bolsonaristas que invadiram e causaram destruição nos prédios dos Três Poderes em Brasília. A atuação de Fábio Felix na CPI tem sido fundamental para reconstituir a trama golpista costurada por Bolsonaro e sua cúpula, afastando a tese política defendida por bolsonaristas envergonhados, inclusive Ibaneis, de que o 8 de janeiro foi um obra do acaso e resultado de uma mera falha de comando da Polícia Militar. A nossa atuação tem sido na direção identificar os responsáveis, incluindo empresários e políticos por trás do golpe, além de seus financiadores. O objetivo é responsabilizá-los e também cassar os políticos envolvidos na organização e financiamento desses atos.

Há ainda indícios de envolvimento de membros das forças armadas, que também estão sendo inquiridos na CPI. O Comando Militar do Planalto, por exemplo, durante a gestão de Jair Bolsonaro, impediu as tentativas de dissolução do acampamento golpista em Brasília, conforme confirmado pelo ex-secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, durante seu depoimento na CPI. Por isso, nossa postura é de avançar também sobre os militares e responsabilizá-los pela tentativa de golpe. Convocamos para prestar esclarecimentos os generais, Dutra, G.Dias e Heleno, além de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, para a CPI dos Atos Golpistas. Cid é suspeito de conspirar para um golpe de Estado, conforme áudios obtidos pela Polícia Federal e é peça chave para desvendar a participação dos militares na trama.

Não podemos esquecer que o governador Ibaneis Rocha é um dos responsáveis pela tentativa de golpe. Ainda que não haja indícios de que ele participou do planejamento, há muitas provas de que ao menos criou ambiente favorável para os golpistas em Brasília desde o fim das eleições em 2022. Ibaneis nunca escondeu sua proximidade e admiração por Bolsonaro. Foi um importante cabo eleitoral e acolheu no GDF o golpista Anderson Torres, ex-ministro da justiça do finado governo. Torres, que guardava uma minuta de golpe em sua casa, não tomou atitude alguma contra os acampamentos no QG do exército, além de ter mobilizado a PRF para atrapalhar os eleitores de Lula no segundo turno. Ele já havia assumido a secretaria de segurança pública do DF quando os atos golpistas ocorreram e desde então está preso enquanto segue investigação sobre o seu envolvimento com o golpe. Portanto, o governador também é responsável pelo que aconteceu na esplanada dos ministérios e ainda deve muitas explicações. A CPI tem desvendado também que a participação das forças de segurança do DF não se resume à negligência e omissão durante os atos criminosos, como mostram as imagens de agentes de segurança interagindo de forma amistosa com os invasores. Está cada vez mais explícito que houve uma cadeia de articulação política que envolvia o comando da polícia e a tropa.

A estratégia do governo federal de conciliar com golpistas, a fim de trazer uma aparente paz e estabilidade política para o país, se mostrou equivocada. A CPMI do Congresso acabou sendo instalada após a crise com o General GDias e pela primeira vez no ano tirou os bolsonaristas da defensiva. A CPI da CLDF está colaborando com a CPMI do Congresso e tem sido fundamental não só por jogar luz sobre as entranhas do que culminou no 8 de janeiro, mas também para armar a militância para o enfrentamento à extrema direita. Além disso, é pedagógico para a população ao mostrar que com golpista não se concilia. É necessário investigar e responsabilizar toda a cadeia que tramou e executou a tentativa de golpe para que não se repita mais um ataque à democracia. E que não se tenha mais anistia para quem trama golpe no Brasil.

Greve da educação: luta por direitos e enfrentamento à extrema direita

O Brasil está lidando com uma situação preocupante de violência nas escolas. Aliás, esse tema sempre foi pauta dos profissionais da educação, pois a escola é espaço onde se reproduz as violências que a juventude sofre na sociedade. No entanto, o que vimos acontecer com inédita frequência neste ano foram ataques premeditados por homens, que colocam as escolas como alvo de seus massacres. Além disso, houve uma disseminação de ameaças de novos ataques.

A Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo nosso deputado Fábio Felix, liderou a Subcomissão de Prevenção à Violência nas Escolas, que foi articulada junto a movimentos, especialistas no tema e profissionais da rede. Há muita relação dos ataques com a penetração de ideias neonazistas que vem crescendo em parcelas da juventude. O enfrentamento a essa violência passa por uma articulação ampla com envolvimento de várias áreas, como por exemplo, investigação policial de células extremistas e a regulamentação das redes sociais. Mas a principal medida é a reestruturação das escolas. Pensar uma escola cada vez mais inclusiva e aberta ao diálogo, que trate dos problemas reais da juventude. Uma política completamente distinta do que se tentou fazer com o falido Novo Ensino Médio. Essas medidas devem vir acompanhadas da inclusão de mais profissionais de psicologia e assistência social, e uma política permanente de valorização dos profissionais da educação.

Este é o pano de fundo da educação brasileira e aqui no DF não é diferente. Os educadores do Distrito Federal deflagraram greve em busca de aumento salarial, mas principalmente de melhores condições de trabalho e valorização da educação como um todo. A direção do sindicato tentou evitar e desmobilizar a greve no primeiro momento, mas foi carregada pela forte mobilização da base que sustentou a necessidade de paralisar os trabalhos. Ibaneis tentou desgastar o movimento, assediou e pressionou os profissionais com contrato temporário e avançou sobre a organização dos trabalhadores. Mas a categoria seguiu firme até arrancar importantes conquistas, ainda que insuficientes.

Durante o processo, os professores puderam denunciar de forma unificada as condições precárias de trabalho, superlotação de turmas, desmonte da Educação de Jovens e Adultos e do ensino especial, atrasos no repasse de recursos e desvalorização salarial.

O movimento foi enraizado e organizado a partir de assembleias regionais, que planejaram a mobilização e ampliação do movimento grevista, enquanto a repressão do governo aumentava. O PSOL estava muito bem representado em muitas regionais de ensino por professoras e professores que mobilizaram e conduziram a greve pela base. Ao final desse processo, saímos mais fortalecidos no conjunto da categoria e estamos em melhores condições de avançar na luta em defesa da reestruturação da educação no DF. A greve da educação mostrou que a mobilização na rua é a forma mais efetiva de arrancar conquistas e encurralar o bolsonarismo.

Fortalecer a democracia é postular o PSOL nas lutas por direitos no DF

A reeleição de Ibaneis no Distrito Federal, representa uma continuidade da agenda reacionária que conseguimos frear no âmbito nacional. O autoritarismo de Ibaneis esteve alinhado com o de Bolsonaro nos últimos quatro anos, ainda que tenha tentado se apresentar como um democrata. Ambos, no entanto, mostraram compromisso com os grandes empresários e conservadores religiosos.

Herdamos um país e um DF com muita coisa destruída. Reforma da previdência, o endurecimento do estado penal, aumento da violência policial e aprofundamento do racismo estrutural, a exploração extrativista prejudicial ao meio ambiente e as ameaças às terras demarcadas dos povos indígenas, aumento de feminicídios e violência contra as mulheres e a discriminação LGBTIfóbica são algumas das evidências do reacionarismo que tomou a sociedade no último período. Além disso, as esquerdas, os movimentos sociais e os defensores dos direitos humanos foram criminalizados.

A face autoritária de Ibaneis, por sua vez, se manifestou na expansão das organizações sociais na saúde, na militarização das escolas públicas, na privatização da CEB e na criminosa blindagem dos bolsonaristas, que resultou na tentativa do golpe em 8 de janeiro. A agenda de privatizações de empresas públicas segue ativa. Depois da CEB, os próximos alvos são o Metro e Caesb. A saúde privatizada através do IGES tem se mostrado cada vez mais incapaz de atender a população. E o histórico sucateamento da política de assistência social mostra limite para a retomada da política de benefícios que está sendo reestruturada pelo governo federal.

Além desses ataques imediatos, existem problemas estruturais no DF, como desemprego recorde e subemprego crescente, ao contrário da tendência nacional. A desigualdade social e racial, segregação espacial e problemas na mobilidade urbana também estruturam as desigualdades da capital do país. Diante desse cenário catastrófico, é necessário construir uma forte resistência, unindo ativistas e militantes progressistas para enfrentar o retrocesso e lutar por mais direitos.

As últimas eleições mostraram como foi importante afirmar o PSOL como uma alternativa real para a população, pois se apresentou como a principal oposição tanto ao governo Bolsonaro quanto ao governo Ibaneis. O partido cresceu muito no último período, apesar da direção vacilante. O mandato de Fábio Felix junto a militância organizada em diversos setores postulou o partido para franjas da massa trabalhadora que até então não eram alcançadas pelo nosso programa. A candidatura de Dani Sanchez dialogou concretamente com a juventude negra e periférica das cidades e organizou os povos de terreiro para disputar a política e os territórios do DF. Keka Bagno, nossa governadora, cumpriu a difícil e importante tarefa de postular o partido na disputa contra as oligarquias locais e apresentou nosso programa estratégico. A votação estrondosa da nossa chapa puxada por Fábio seguido de Max nos coloca em um novo patamar de responsabilidade de construir uma esquerda consequente e apoiada pelos processos de luta real das cidades.

Na UnB, passamos recentemente por processos eleitorais importantes, que demonstram a disposição do movimento de luta pela educação e de construir um polo mais à esquerda, independente de governos e com centro na mobilização social. O primeiro foi a vitória no Andes da chapa 1, que contou com unidade da maioria do PSOL em torno de um projeto da defesa da independência do sindicato, e que teve na UnB um crescimento de cerca de 50% em relação às últimas eleições da entidade.

Em seguida as eleições do DCE da UnB, em que a chapa vencedora foi construída pelos movimentos Juntos!, Manifesta, Correnteza, UJC e AAIUnB (Associação dos Acadêmicos Indígenas da UnB). Foi eleita com um programa que combinava o combate ao Marco Temporal, ao Arcabouço Fiscal e a todos os ataques contra o povo, com a defesa da mobilização como método para arrancar conquistas na assistência estudantil, na segurança, no transporte e nas múltiplas reivindicações dos estudantes da universidade. Essas vitórias mostram que a defesa de um movimento social independente e combativo para fazer avançar as nossas lutas não é apenas uma necessidade, mas uma realidade que move uma parcela grande dos setores que foram fundamentais para a derrota de Bolsonaro.

É preciso organizar a resistência aos ataques imediatos e, ao mesmo tempo, construir um programa para o DF que represente uma verdadeira revolução no coração do Brasil. O PSOL deve se posicionar como o partido capaz de reorganizar a esquerda no DF e apresentar um projeto novo de sociedade. Dentre os principais desafios a serem enfrentados estão a segregação e desigualdade social, o mercado de trabalho e o desemprego, a grilagem de terras e a ocupação do solo, além do transporte público.

Na questão da segregação e desigualdade social, é fundamental implementar políticas que promovam a redistribuição de renda, garantam acesso igualitário à educação de qualidade, saúde e cultura, e combatam todas as formas de discriminação e opressão.

Quanto ao mercado de trabalho e ao desemprego, é necessário investir em políticas públicas que estimulem a geração de empregos de qualidade, com salários dignos, além de fomentar a economia solidária e fortalecer o cooperativismo. Nesse cenário, é urgente defendermos as formas alternativas de trabalho da população precarizada, como os ambulantes que sofrem perseguição diária do DF Legal e os trabalhadores de aplicativos que são massacrados pelas plataformas digitais.

No que diz respeito à grilagem de terras e ocupação do solo, é preciso combater esse crime que favorece os interesses privados em detrimento do bem comum. A implementação de uma política fundiária eficiente, que garanta o acesso à moradia digna, reforma agrária e o respeito ao direito dos povos originários, é essencial.

Por fim, no que se refere ao transporte público, é necessário ampliar e qualificar a rede de transporte coletivo, priorizando o investimento em metrô, ônibus e ciclovias, visando reduzir o uso de carros particulares e promover a mobilidade urbana sustentável. A política de tarifa zero deve ser prioridade do partido, retomando a agenda que foi levantada em junho de 2013 e que forjou muitos ativistas que hoje cerram fileiras com o partido.

Esses são apenas alguns pontos a serem considerados na construção de um programa transformador para o DF. É fundamental que o PSOL e os movimentos sociais engajados na luta pela justiça social, igualdade e direitos humanos se unam nessa empreitada para enfrentar os desafios e construir um futuro mais justo e democrático para o Distrito Federal.

Balanço da gestão e organização partidária

No balanço da gestão e organização partidária, destaca-se um feito histórico alcançado pelo PSOL no Distrito Federal: a eleição do primeiro ativista LGBT assumido como deputado distrital que se tornou o mais votado da história da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Esse marco representa um avanço significativo não só na representatividade e na luta pelos direitos LGBTI+, mas postula o partido como ator central na política local.

Além disso, conseguimos formar a primeira bancada do PSOL na CLDF com a eleição de Max Maciel, o que demonstra o fortalecimento da sigla e a consolidação de sua atuação parlamentar. A presença de uma bancada do PSOL no legislativo local amplia a voz e a influência do partido nas discussões e decisões políticas, possibilitando a defesa de pautas progressistas e o enfrentamento a Ibaneis e à extrema direita no DF.

No entanto, é importante ressaltar que a falta de direção partidária, evidenciada pelo abandono da presidência no meio do mandato, representou um desafio para a organização interna do partido. Apesar do esvaziamento do partido promovido pela gestão da Primavera com Marivaldo e Tetê, o crescimento do PSOL no DF se deu, em grande parte, pela atuação parlamentar e pela base militante que atuou incansavelmente em todas as trincheiras de luta contra os ataques da extrema direita.

A burocratização da gestão e seu distanciamento das lutas do DF contrasta com a militância real que se faz presente e convoca atos, apoia as greves, seja da educação, dos servidores administrativos da UNB ou da mobilização dos servidores da assistência social.

A atuação parlamentar do PSOL na CLDF foi fundamental para fortalecer os movimentos sociais e a resistência contra a agenda conservadora e reacionária, liderada pela destacada atuação da Comissão de Direitos Humanos. Por meio de projetos de lei, discursos contundentes e ações no legislativo, a projeção do partido extrapolou a bolha da militância psolista, alcançando um público mais amplo e consolidando-se como uma alternativa política viável e necessária.

Essa atuação parlamentar consistente e combativa aliada aos movimentos organizados permitiu que o PSOL se destacasse como uma força política capaz de enfrentar os desafios impostos pelos governos reacionários do último período, bem como de propor e defender políticas progressistas e de transformação social no âmbito do Distrito Federal.

Apesar dos desafios internos e da ausência de uma liderança partidária desde o último congresso, o PSOL no DF conseguiu se fortalecer e consolidar sua atuação política. Esse crescimento representa um passo importante para a consolidação do partido como uma força política relevante e uma alternativa real de poder no Distrito Federal, capaz de representar e lutar pelos interesses da população, principalmente daqueles historicamente marginalizados e oprimidos.

Para fortalecer o PSOL e consolidar sua atuação política, são propostas as seguintes estratégias:

  1. Defesa da democracia e combate ao fascismo: O PSOL deve reforçar sua posição como um partido comprometido com a defesa das liberdades democráticas e com a luta contra qualquer forma de autoritarismo, como o neofascismo brasileiro. É fundamental enfatizar a importância dos valores democráticos, dos direitos humanos e da igualdade, além de combater discursos e práticas que ameacem esses princípios fundamentais.
  2. Enfrentamento ao golpismo e responsabilização dos envolvidos: O PSOL deve explorar as estratégias adotadas para enfrentar o golpismo e buscar a responsabilização daqueles envolvidos em ações que atentaram contra a democracia. É fundamental denunciar as violações constitucionais e os abusos de poder, além de propor medidas para evitar que tais eventos se repitam. Sem anistia para golpista.
  3. Lutas em defesa da saúde pública, contra as privatizações e pelo transporte público acessível e de qualidade: O partido deve se engajar nas lutas em defesa da saúde pública, destacando a importância do acesso universal e igualitário aos serviços de saúde. Além disso, é fundamental combater as privatizações e defender a gestão pública de setores estratégicos, como a saúde, a educação e as empresas públicas. O PSOL também deve atuar pela melhoria do transporte público, lutando por tarifa zero, infraestrutura adequada e qualidade no serviço prestado à população.
  4. Mobilização, formação política e ampliação das conexões com a população e movimentos sociais: Para fortalecer-se, o PSOL precisa incentivar a mobilização popular, buscando ampliar sua base de apoio e estabelecer vínculos mais sólidos com a população e os movimentos sociais. Isso envolve uma dinâmica partidária mais viva e presente, com realização de campanhas de afirmação das nossas bandeiras, a promoção de debates e ações nas cidades, bem como a participação ativa em movimentos sociais e organizações da sociedade civil. O PSOL-DF deve avançar no enraizamento e na organização da militância nas RAs. Além disso, investir na formação política de seus filiados e simpatizantes é essencial para fortalecer o partido e garantir uma atuação política consistente e embasada em princípios socialistas.

Ao adotar essas propostas, o PSOL terá a possibilidade de fortalecer sua atuação política e consolidar-se como uma alternativa sólida e relevante no cenário político distrital. O partido poderá ampliar sua base de apoio, conectar-se com a população e os movimentos sociais, e avançar nas lutas por uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.

Por um PSOL DF militante e sintonizado com as lutas

Fica evidente a necessidade de fortalecer a gestão e organização partidária do PSOL para enfrentar os novos desafios da conjuntura política. Destacamos propostas para impulsionar o partido, como a defesa da democracia e o combate ao fascismo, o enfrentamento do golpismo e a responsabilização dos envolvidos, as lutas em defesa da saúde pública, contra as medidas de ajuste fiscal, contra as privatizações e pelo transporte público acessível e de qualidade, além da importância da mobilização, formação política e ampliação das conexões com a população e movimentos sociais.

Diante desse panorama, é imprescindível que tenhamos um partido independente que possa levar adiante esse programa sem as amarras da conciliação com a direita tradicional. É necessário fazer um chamado à ação para que todos os filiados do PSOL se engajem de forma ativa e comprometida na fortificação do partido. Cada militante deve assumir a responsabilidade de contribuir para a sua organização, seja participando de instâncias partidárias, promovendo debates e ações políticas, ou mobilizando-se em campanhas e manifestações nas suas cidades e categorias.

Reafirma-se aqui o compromisso do PSOL em lutar pelos direitos fundamentais e pela transformação da sociedade. O partido deve permanecer firme em sua missão de representar as vozes marginalizadas, combater as desigualdades e promover políticas públicas progressistas. A defesa dos direitos humanos, a justiça social e a igualdade devem ser os pilares fundamentais da atuação do PSOL.

Destaca-se, ainda, a importância de continuar ocupando as ruas e os espaços de poder para enfrentar as ameaças à democracia e promover mudanças reais. O engajamento e a participação popular, com pressão política, são ferramentas essenciais para construir uma sociedade que aponte para a superação das contradições capitalistas.

Nesse sentido, conclui-se que o fortalecimento da gestão e organização partidária do PSOL é um caminho necessário para impulsionar a atuação do partido, ampliar seu alcance e potencializar suas lutas. O PSOL e seus mandatos devem servir como instrumentos para fortalecer a auto-organização do povo pelos seus direitos. Por meio da união de nossos esforços, consolidando nossa bancada na CLDF e da mobilização e do comprometimento da militância, o PSOL poderá efetivar suas propostas, se postular como alternativa real da esquerda no DF.

Assinam a tese:

Fábio Felix (Deputado Distrital e Membro do Diretório Nacional)

Giulia Tadini (Vice Presidente do PSOL – DF)

Dani Sanchez (Executiva do PSOL – DF)

Daniel Jacó (Tesoureiro do PSOL – DF)

Bruno Zaidan (Executiva PSOL – DF)

Nathalia Honório (Executiva PSOL – DF)

Thiago Carvalho (Diretório do PSOL – DF e chefe de gabinete do Dep. Fábio Felix)

Daniel Costa Ribeiro (Direção do PSOL – DF)

Lina Vilela Santos (Diretório do PSOL -DF)

Lucci Laporta ((Diretório do PSOL – DF e ativista transfeminista)

Francineide Silva Oliveira (Diretório do PSOL – DF)

Natália Stanzioni (Diretório do PSOL – DF)

Gabriel Santos Elias (Secretário da CDDH/CLDF)

Ian Viana (Ativista cultural)

Perla Ribeiro (Ativista dos direitos da criança e adolescente)

Abel Santos (Liderança Entregadores App)

Luiz Philipe Silva (Diretor Executivo da UBES)

Laís Eduarda Da Silva Cantuário (Coordenação DCE – UnB)

Luisa Da Silva Valadares Fonseca (Coordenação DCE – UnB)

Raquel Vieira (Coordenadora Emancipa DF)

Itamar Alves De Oliveira

Raphael Seixo

Janaina Ferreira Bittencourt Pereira (Ativista do Nosso Coletivo Negro e Coletivo Yaa Asantewaa)

Guarapiranga (Ativista cultural)

Karina Figueiredo (Ativista Saúde Mental)

Graciela Doz (Professora da UnB e militante do coletivo ALB – Andes de Luta e pela Base)

Adolfo Silva Lago Filho

Adriano Casemiro

Aila De Souza

Ailana Cauane

Airton Varela Sampaio Junior

Alan Rodrigues Da Silva

Alan Severino Ramos Oliveira

Aldeny Fiuza Cardoso

Aleson De Souza

Alex Ramos Dos Santos

Alexia Pereira

Aline Dumont De Castro

Altina De Jesus Dos Reis

Álvaro Augusto Cerqueira Mangabeira

Álvaro Fernando

Amanda Beatriz Santos De Oliveira

Amanda Fernandes Castro Barbery

Ana Beatriz Rabêlo Martins

Ana Carla Queroz

Ana Catarina Araújo Duarte

Ana Clara Gomes Da Silva

Ana Clara Granja

Ana Claudia Ribeiro

Ana Júlia Leite Fonseca

Ana Laryssa Gomes Lopes

Ana Lúcia Pereira Souza

Ana Luiza

Ana Maria Aparecida Ferreira Das Chagas

Ana Rabêlo

Anderson Paixão De Lima

André Costa

Andre Doz De Carvalho

Andre Vinicius Oliveira Dias

Andreia Carneiro Bezerra

Andressa Camargo

Andressa Marques

Andressa Saboia Marques Lemos

Andrey Felype Nascimento Da Silva

Anna Caroline De Araújo Lima

Anna Elisa Do Espírito Santo Corrêa

Anna Rubi Leal Rodrigues Ribeiro

Anne Graziele Benicio Da Silva

Antônio Nilton

Aparecida Barbosa Da Silva

Aporé Freire

Artemis Okada

Arthur Marques

Arthur Vilela Santos

Ayla Viçosa

Barbara Fiuza Cardoso

Beatriz Gomes Nascimento

Beatriz Guedes Viana

Benedito Da Silva Borges Júnior

Betina Gosch

Bianka Luiza Marques Rodrigues

Brenda Rayane

Brenda Thalia Novaes Leal

Bruna Felix

Bruna Regina Costa Alves

Bruna Santos Pereira

Bruna Soares

Bruno Araújo

Bruno Da Silva Caires

Bruno De Souza Rocha

Bruno Roberto Reinaldo Costa

Bruno Yago Vicente Portilho

Byanca De Oliveira Carvalho

Caio Da Costa

Caio Guilherme

Caio Henrique

Camila Facchinetti De Azevedo Tavares

Camila Galetti

Camila Quirino De Sousa Rocha

Camilla Carvalho Pereira

Carlos Alberto Da Silva Aguiar

Carlos Antonio Do Nascimento

Carlos Eduardo Carneiro E Sousa

Carlos Hiago Marques De Souza

Carlos Junior Da Silva

Caroline Rocha Coelho

Cássio Rivan Santos Da Silva

Celia Ramos Novaes Rodrigues

Chislaine Prado Rodrigues

Cicera Da Silva

Clara Smith

Claudia Batista Gomes Da Silva

Claudia Regina Marques De Souza

Cleide Lane Da Conceicao Morais

Cleide Marques De Souza

Cleo De Oliveira Da Silva

Cleonice Pereira Da Silva

Cleusa Rodrigues De Souza

Cosma Rodrigues De Oliveira

Costa

Cristiano Luiz Da Conceicao Moraes

Dafne Lopes Marques

Damião Dias Dos Santos

Daniel Luís

Daniel Meirelles

Daniela Ferreira

Daniela Mendes Dos Santos Magalhaes

Daniela Tavares

Daniele Batista De Souza

Danilo Rodrigues De Oliveira

Debora Rita Da Silva Pereira

Débora Seixo

Denilson Rodrigues Lima

Denise Pereira Da Cruz

Deyvisson Vieira

Dheneffer Santana Nascimento

Diego Mendes Lago

Edgar

Edmar Bittencourt Pereira

Edson Silva

Edvar Tomas De Aquino

Einsten Silva Afonso Alarcao

Elaine Quirino De Sousa

Elias Silva Dos Santos

Elisame Araújo

Eliseu Silveira

Elizandra Maria Da Silva

Emanuelly Vieira Carvalho

Emily Seixo

Erica Bezerra Melo

Erika Alexandra Romao Da Silva

Erika Ferreira Campos

Erivam Silva

Ernesto Bauer Neto

Estevano Estanislau De Oliveira

Etelvina Seixo

Evelyn De Paula

Evie Bueno

Ezequiel Da Silva Chagas

Fabiana Ramos Novaes

Fabio Silva Santos

Fabiola Campos De Andrade Santos

Fatima Aparecida Do Carmo

Felipe Levir Do Nascimento Alves

Felipe Luciano

Fernanda Granja

Fernando Cesar Lima Leite

Fernando Henrique

Fernando Leite

Fernando Magela

Filipe Diniz De Andrade Carvalho

Filomena Dantas Credmann

Flávio Luis

Francisco Vladimir Oliveira Almeida

Francyelle Pereira

Gabriel Lopes

Gabriella Silva De Oliveira

Gardenia Alves Santos

Gerlei Isaias Da Silva

Gilvan Do Vale

Glalber Camelo Dos Santos Junior

Glaucio De Castro Junior

Gleice Aparecida Silva Do Carmo

Graziela Alves Da Silva

Guilherme De Miranda Marto

Guilherme Ferreira Silva

Gustavo Augusto Pinheiro Magalhães

Hamilton Leandro Barbosa De Jesus

Hannah Louysa

Heloa Ribeiro Barbosa

Hernandes Ramiro De Souza Aguiar

Horrana Latara Silva Rocha

Iasmim Baima Reis

Idalvina Soares Chaves

Igor Albert Silva De Freitas

Inara Lais Silva Freitas

Ingrid Beatriz Novaes Rodrigues

Ingrid Cartaxo De Sousa Calvo

Ingride Aparecida Pereira Da Cruz

Isaac Pereira De Almeida

Isabela Moreira Da Silva

Isabella Severo

Isabelly Tornich

Isadora De Oliveira Furtado Rocha

Isamara Ferreira

Jacy Freire

Jade Ferreira De Sousa

Jade Regina Miranda Felipe

Jaine Carvalho Dos Santos

Jamile Aparecida Castro De Souza

Janaina Mayna Da Silva Correa

Jane Nunes

Jaqueline Alessandra

Jeferson Elias

Jessica Alves Silva

Jessica Eveline

Jhonatan Lourena Da Silva

Joacy Cruz De Freitas

Joana Marcelly

João Pedro

Joao Victor Da Silva

Joao Vitor Lopes

Jocelio Teixeira Viana

Jocimar Joaquim Dos Santos Eugenio

Johnys Fiamoncini De Assis

Jhonatan Almeida de Jesus

Jonatha Dos Santos Silva

José Bonifácio Gomes De Andrade Júnior

Jose Eduardo Da Silva

Josefa Antonia Da Silva

Joseline Vilela Vaz Santos

Joselito Eduardo Matos Sampaio

Josiane Maria Gomes Lobato

Juan Estevão Ramos De Sousa

Jucineide Cecilio Figueiredo

Júlia Freire

Júlia Geovana Santos De Souza

Julia Gonzales Martins

Juliana Felix

Juliana Freire

Juliana Guimaraes Godinho

Juliana Ottoni

Julio Cezar

Julya De Souza

Kamila Nogueira Dos Anjos

Kananda Holanka Silva Rocha

Karine Pires

Karla Da Guia

Karoliny Emily Feitosa De Araujo

Kathleen Angel Magina Lima

Kauane Pamela Gomes Aguiar

Kauany Ranya

Kayena Tayra Silva Rocha

Kayllah Hilly Luiza De Souza

Kedma Thais De Jesus Dos Santos

Kesley Luan Santos

Klaus Helmuth Klich

Laila Lorrane

Lais De Araujo Pinto Buarque

Laísa Cristina Brandão

Lara Cristina Silva Gomes

Lara Monteiro Abreu

Laudicéia Lúcia

Laura Cristina Lourenco Justino

Leandro Ribeiro De Almeida

Leonardo Domiciano

Leonardo Lima De Araujo E Katielle Camelo

Leonardo Renner Vidal

Liris Copertino Mata

Lirys Catharina Guimarães

Lis De Oliveira

Lissa Melo

Livia Seixo

Lorraine Do Carmo

Luana Da Costa Silva

Luara Presotti

Luca Lourenço Justino Do Nascimento

Lucas Emanuel

Lucas Ferreira Dos Santos

Lucas Henrique Dos Santos Pereira

Lucas Matheus

Lucian Alves Ferreira

Lucília Santos

Lucimeire Rodrigues Dos Santos

Lucio Palheta De Oliveira

Ludmilla Nogueira Matos Pereira

Luis Augusto Ferreira Saraiva

Luisa Da Silva Valadares Fonseca

Luiz Fernando Marques De Souza Araujo

Luiz Gustavo Cunha Sousa Silva

Luiz Henrique Maciel

Luiza Do Couto E Silva Pinheiro

Lusineth Reinaldo Costa

Maisa Ferreira De Sousa

Manoel Alves

Marcelo Da Costa Silva

Marcelo Salvador

Márcia Roberta Matos

Marcio Antonio Sanches

Marcondes Alves Dias Junior

Marcos Alves Batista

Marcos Aurélio

Marcos Da Silva Alves Batista

Marcos Eduardo Lopes Rocha

Marcos Olive

Marcos Vinicius Fernandes Ribeiro

Maria Anastacia Da Silva

Maria Angela Pereira Da Silva

Maria Auxiliadora Araujo Da Fonseca

Maria Do Carmo Barbosa Silva

Maria Dos Reis Da Silva Sousa

Maria Eduarda Da Silva Carvalho

Maria Isabel Bovi Martinez Pons

Maria Luiza

Maria Vidigal Passos

Mariana Pereira

Mariane Phelippe

Marília Fernandes Rodrigues De Macêdo

Marina Da Silva Marinho

Marlucia Oliveira Da Silva

Martonio Da Silva

Mateus Fabiano Gonçalves Da Silva

Mateus Francisco

Matheus Antunes Xavier

Matheus Godinho

Matheus Nobre

Matheus Quirino Rodrigues Lima

Mayara Brito

Michael Douglas Dantas Ramos

Milena Regis

Millena Leticia

Miller Augusto De Souza Gomes

Mirela Carvalho

Miriam

Mônica Felix

Monna Rodrigues De Sousa

Nelcilene Santos Gama

Nelma Cristiane Silva

Nielsen Carvalho

Nilana Dias

Odilia Da Conceicao

Orestes Fernandes De Souza

Osmar Tonini

Paloma Alves

Paola Alcântra

Patrícia Braz

Patrícia Ferreira De Souza

Patrick Da Silva Santos

Paula Gomes

Paulo Henrique Silva De Freitas

Paulo Jose De Brito

Paulo Roberto

Paulo Sergio Pereira Gomes

Paulo Victor Silva Pacheco

Pedro Henrique Andrade Mota

Quezia Queren

Rafaela Andrade

Rafaela Beatriz

Rafaela Verano Dini

Rafaella Do Carmo Menezes

Raiane Soares

Raphael Dos Santos Siqueira

Raquel Oliveira Mota

Ravi Novaes

Rayane Prado Goncalves

Rebeca Caroline Da Silva Sena

Rebeca Do Carmo Silva

Regila Moreira De Jesus

Renan Alves

Renato Ferreira Amaral

Rhayara Gondim Sobrinho

Roberto Silveira

Rodrigo Átila

Rodrigo Regis

Rômulo Pereira

Ronaldo Adriano Fiuza Cardoso

Rondine Lopes De Farias

Rosangela Fernandes De Souza

Rutiele Gomes

Sabarana Francisca Da Costa

Samara Andrade

Samara Emilly Viana Da Silva

Sandra De Araújo Lucena Goncalves

Sandro Roberto

Santiago Damiani Franca

Sayhonara Amorim Gomes

Selma Ramos Novaes

Sérgio Aguiar

Sheila Phelippe

Silvia Cristina Mota

Silvia Regina

Sinnara Keyla Catharina

Sofia Bicalho Resende De Brot

Sofia Izar Dos Santos Gonçalves

Sthefanny Da Silva Lira

Sthefany Alves Marques

Suelen Amorim

Tatiane Renata Trindade Novais

Thais Ketlen Angelo Nunes

Thatianny Alves De Lima Silva

Thiago Dias

Thiago Higor Silva De Oliveira

Thomas Wagner De Siqueira De Freitas

Tiago Fernandes Pereira Da Silva

Uiara Paulista Brauna

Valéria Pereira

Vandicleide Oliveira

Vanessa Correia

Victor Fernandes Da Silva

Victor Hugo Oliveira Mota

Victor Sales Gorman

Vinícius Alves

Vinicius Brito Neves

Vinicius De Souza

Vinicius Dias Cunha

Vinicius Fernandes

Vinicius Mota

Vitor Cesário

Vítor Magalhães

Wendel Messias De Almeida

Wesley Da Silva Carvalho


TV Movimento

Balanço e perspectivas da esquerda após as eleições de 2024

A Fundação Lauro Campos e Marielle Franco debate o balanço e as perspectivas da esquerda após as eleições municipais, com a presidente da FLCMF, Luciana Genro, o professor de Filosofia da USP, Vladimir Safatle, e o professor de Relações Internacionais da UFABC, Gilberto Maringoni

O Impasse Venezuelano

Debate realizado pela Revista Movimento sobre a situação política atual da Venezuela e os desafios enfrentados para a esquerda socialista, com o Luís Bonilla-Molina, militante da IV Internacional, e Pedro Eusse, dirigente do Partido Comunista da Venezuela

Emergência Climática e as lições do Rio Grande do Sul

Assista à nova aula do canal "Crítica Marxista", uma iniciativa de formação política da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, do PSOL, em parceria com a Revista Movimento, com Michael Löwy, sociólogo e um dos formuladores do conceito de "ecossocialismo", e Roberto Robaina, vereador de Porto Alegre e fundador do PSOL.
Editorial
Israel Dutra | 06 dez 2024

A greve da PepsiCo colocou a luta contra a escala 6×1 no chão da fábrica

A lutas dos trabalhadores em São Paulo foi um marco na mobilização para melhores jornadas de trabalho.
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Nova edição da Revista Movimento debate as Vértices da Política Internacional
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Autores

Pedro Micussi