PSOL e Rede fazem Moção de Repúdio à Lessa e Haddad por demissões em massa no Basa
Funcionários do quadro de apoio do Banco da Amazônia foram demitidos sem justa causa
Foto: Reprodução
A bancada da federação PSOL-Rede na Câmara dos Deputados encaminhou nesta segunda-feira (4) moção de repúdio à demissão em massa, sem justa causa, de empregados concursados do Banco da Amazônia (Basa) pertencentes ao quadro de apoio. O documento, encaminhado ao presidente do banco, Luiz Lessa, também foi apresentado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e representa mais um resultado positivo das articulações realizadas pela diretoria da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba) com apoio da ex-deputada federal Vivi Reis.
No dia 25 de agosto passado, o presidente da associação, Gilson Lima, acompanhado de representantes do quadro de apoio do Basa, recebeu a ex-deputada federal e liderança do PSOL, Vivi Reis, para uma reunião na sede da Aeba, em Belém. No encontro, Vivi assumiu o compromisso de captar o apoio dos 10 deputados que compõem a bancada da Federação PSOL-Rede na Câmara dos Deputados para a luta contra as demissões sem justo motivo.
A Aeba considera muito importante o apoio da bancada federal do PSOL-Rede, engrossando a luta permanente contra as demissões sem justo motivo. Enquanto existir a ameaça de desligamento de empregados públicos concursados, a mobilização continuará!
Leia, abaixo, a íntegra da Moção de Repúdio.
Senhor Luiz Lessa
Presidente do Basa – Banco da Amazônia
Moção de repúdio à demissão em massa, sem justa causa, dos empregados concursados do Banco da Amazônia
Nós, membros da bancada de Deputados Federais da Federação PSOL/Rede, vimos por meio desta expressar nossa mais profunda indignação e repúdio à recente onda de demissões de empregados concursados do Banco da Amazônia.
O Banco da Amazônia tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento socioeconômico da região, atuando como agente promotor de crédito e investimentos em projetos que impactam diretamente a vida das populações locais. Ao demitir funcionários de forma indiscriminada, o banco não apenas desrespeita os direitos laborais fundamentais, mas também enfraquece sua capacidade de atuação e compromete seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inclusão financeira.
A demissão de funcionários concursados do Banco da Amazônia é uma afronta aos princípios da estabilidade no emprego público e da valorização dos servidores que ingressaram no setor público por mérito e através de um processo seletivo rigoroso. Essa medida não só prejudica os trabalhadores diretamente afetados, mas também enfraquece a estrutura e a missão do próprio banco em sua fundamental atuação regional.
A continuidade da política de demissões sem justo motivo no setor público é incompatível com a busca pela equidade e pela valorização do serviço público, pilares fundamentais para um país mais igualitário.
Reafirmamos nosso compromisso com os princípios de justiça social, equidade e fortalecimento do setor público como meio de promover o bem-estar da população brasileira. Continuaremos vigilantes em relação a essa questão, exigindo a reversão dessas demissões e a adoção de políticas que efetivamente valorizem o serviço público e seus trabalhadores.