75% das missões humanitárias enviadas a Gaza em 2024 foram barradas por Israel
A palestina Ahed Tamini - Reprodução

75% das missões humanitárias enviadas a Gaza em 2024 foram barradas por Israel

Segundo a ONU, país está retendo doações de alimentos, água, remédios e combustível

Redação da Revista Movimento 18 jan 2024, 11:30

Foto: Reprodução

Na terça-feira (16), o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (OCHA) denunciou que apenas 25% das missões humanitárias enviadas ao norte de Gaza desde o início do ano conseguiram atingir seu destino. Em números totais, apenas sete das 29 missões planejadas para entregar alimentos, remédios, água e outros suprimentos vitais conseguiram chegar à região, que tem sido severamente impactada pelos ataques israelenses nas duas primeiras semanas de janeiro.

Funcionários das Nações Unidas descreveram a situação como “terrível”, destacando que muitas pessoas na região estão enfrentando escassez de alimentos devido ao bloqueio contínuo de Israel à entrada de ajuda humanitária. O OCHA informou que a maioria das cargas retidas incluía combustíveis e medicamentos destinados a reservatórios e instalações de saúde no norte de Gaza.

Além disso, o escritório da ONU alertou para as consequências graves da falta de combustível, afirmando que isso aumenta os riscos de saúde da população, especialmente em relação à água, saneamento e higiene. A ausência de medicamentos também enfraquece a capacidade dos seis hospitais que estão operando parcialmente na região.

No mesmo dia, relatores de Direitos Humanos da ONU denunciaram que Israel está destruindo o sistema alimentar em Gaza, usando a falta de acesso à comida como uma tática de ataque. Ações como bloquear o acesso a terras agrícolas e ao mar, destruir residências e bombardear infraestrutura sanitária e hospitalar são apontadas como causadoras de fome, desnutrição, doenças e sofrimento generalizado entre a população de Gaza.

Desde 9 de outubro de 2023, Israel intensificou o bloqueio contra Gaza, impondo um “cerco total” que priva 2,3 milhões de palestinos de acesso a água, comida, combustível, medicamentos e insumos médicos. O conflito já resultou na morte de mais de 24 mil palestinos, principalmente mulheres e crianças. Em resposta a essas ações recentes, Israel enfrenta acusações de genocídio movidas pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça.

*Com informações da ONU News


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