A iniciativa, realizada por mais 40 organizações estudantis, que integram o comitê “Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP)”, surge inspirada nos movimentos ao redor do mundo que explodiram nos Estados Unidos e hoje estão na Grã Bretanha, França, Espanha, Irlanda, Alemanha, Holanda, Austrália, Japão, México e diversos outros países.
Os estudantes dizem que os convênios da USP com universidades e organizações israelenses, a exemplo do ‘Israel Corner’, ajudam a desenvolver tanto a tecnologia empregada por Israel no genocídio palestino, como as bases científicas e acadêmicas de sustentação da ideologia e do Estado sionista perpetuando a produção de conhecimento voltada ao genocídio e ao apartheid racista do sionismo.
Na próxima quinta-feira, dia 9, aconteceria a reunião da Congregação da FFLCH, instância máxima de deliberação da Faculdade, mas foi subitamente desmarcada logo após o inicio da mobilização estudantil.
Os estudantes pedem o apoio da comunidade acadêmica e de todos que estejam contra o genocídio em Gaza, Palestina e a recente ofensiva à Rafah, local mais populoso da Palestina, com 610 mil crianças e mais de um milhão de refugiados.