A vitória de Zoran Mamdani poderá catalisar uma nova onda de lutas?

A vitória de Zoran Mamdani poderá catalisar uma nova onda de lutas?

A vitória de Zohran Mamdani nas primárias poderá representar um passe adiante nas lutas

Sankha Subhra Biswas 3 jul 2025, 13:30

Publicado em Alternative Viewpoint

A vitória de Zohran Mamdani nas primárias do Partido Democrata para prefeito da cidade de Nova Iorque poderá marcar uma mudança política significativa, especialmente tendo em conta a crescente influência da política de extrema direita nos Estados Unidos e em todo o mundo. Embora essa disputa eleitoral se limite aos cinco distritos da chamada capital financeira do mundo capitalista, as consequências da potencial vitória de Mamdani como prefeito de Nova York provavelmente se estenderão muito além das fronteiras da cidade. A campanha socialista democrática de Mamdani propõe uma agenda mais favorável para a classe trabalhadora da cidade: que Nova York seja governada pelo interesse dos trabalhadores.

Com o avanço implacável das ideologias de direita, impulsionado pelo ressurgimento político de Donald Trump, a nação é cada vez mais moldada por forças reacionárias, enquanto os democratas tradicionais oferecem apenas uma oposição fraca. Neste contexto, a vitória de Mamdani representa uma conquista significativa para a esquerda americana. Ele estava bem qualificado para representar as aspirações da classe trabalhadora americana em um momento marcado pelo aumento da desigualdade, crises imobiliárias, brutalidade policial e desastres ambientais.

O caminho para a prefeitura: uma campanha de luta, não de aparência

Mamdani, filho ugandense-americano do renomado acadêmico Mahmood Mamdani e da aclamada documentarista Mira Nair, ganhou reconhecimento como membro do Democratic Socialists of America (DSA) e como membro da Assembleia Estadual representando o Queens. Diante de uma campanha hostil da direita e de uma oposição pouco inspiradora dos candidatos democratas, Mamdani transcendeu a identidade e a política de celebridade para defender questões da classe trabalhadora, como moradia acessível, transporte público e serviços públicos essenciais.

Enquanto seus adversários democratas e republicanos concentravam suas campanhas em questões como crescimento econômico, aceleradoras de startups e segurança privada, Mamdani direcionou sua atenção para as necessidades dos inquilinos, trabalhadores do transporte público, entregadores de comida e desempregados. Sua visão para esta eleição era que a classe trabalhadora, e não os proprietários e bilionários, deveria ser dona da cidade.

Sua campanha girou em torno de:

1) Moradia acessível e congelamento imediato dos aluguéis – Nos últimos meses, o número de pessoas sem-teto na cidade de Nova York atingiu um recorde histórico. Essa grave questão tem sido tratada de forma inadequada pelo atual prefeito, Eric Adams, que fez a infame declaração: “Eu sou o mercado imobiliário”. Adams, que atualmente enfrenta várias acusações de corrupção e suborno, parece estar alinhado com os interesses dos proprietários. Além disso, Andrew Cuomo, um candidato proeminente conhecido por se opor a projetos de lei de proteção aos inquilinos e apoiado por grupos de proprietários, teve dificuldades para garantir o apoio dos eleitores da classe trabalhadora. Em contrapartida, Zohran Mamdani conduziu uma campanha centrada em moradias acessíveis e defendeu o congelamento imediato dos aluguéis. Ao longo de sua campanha, ele defendeu consistentemente os direitos dos inquilinos, propondo a construção de 200.000 unidades habitacionais acessíveis e o congelamento dos aluguéis para estabilizar a situação insustentável da cidade.

As pesquisas de boca de urna indicaram que a principal preocupação nesta eleição na cidade de Nova York era o aumento do custo dos aluguéis. A justificativa apresentada pelo setor imobiliário, afirmando que os aumentos de aluguel são necessários para manter os valores imobiliários estáveis, foi muito impopular. Pessoas de várias origens da classe trabalhadora em todos os bairros expressaram grande interesse nas propostas de Mamdani.

No entanto, foi muito difícil alcançar essa vitória. Organizações apoiadas por proprietários estavam pagando grandes quantias para patrocinar Andrew Cuomo. De acordo com ativistas dos direitos à moradia, “o lobby imobiliário está gastando muito para tornar possível a eleição do ex-governador envolvido em escândalos. Nas últimas semanas da campanha, a New York Apartment Association contribuiu com mais de US$ 2,5 milhões para um Super PAC que apoiava Cuomo”. Eles também observam que “outros doadores imobiliários de alto perfil incluem Douglas Durst, da Durst Organisation, cuja família controla uma fortuna de US$ 8 bilhões, e Douglas Eisenberg, da A&E Real Estate, que está sendo processado pela cidade por várias violações de código que estão pendentes”. O ex-prefeito Michael Bloomberg, que aumentou os aluguéis de apartamentos com aluguel estabilizado em 33% durante seu mandato, recentemente doou US$ 8,3 milhões para a campanha de Cuomo. Apesar dos fundos injetados pelos proprietários, os sindicatos e os movimentos socialistas conseguiram canalizar sua energia de forma positiva. A campanha de Mamdani foi um forte símbolo na luta contra o poder do capital imobiliário bem estabelecido. Ele deve ser elogiado por sua forte oposição à política patrocinada pelos proprietários que prejudicava as pessoas.

2) Programa de transporte sustentável e ecológico – Em um comício com o senador Jeremy Sanders, Zohran Mamdani ecoou a voz de milhares de pessoas: “O governo deve apresentar uma agenda de abundância que coloque os 99% acima dos 1%”. Com o aumento das temperaturas nos EUA – as previsões indicam que elas chegarão a mais de 37,7 °C e o índice de calor chegará a 43,3 °C –, o ar condicionado se tornou uma necessidade. Mas a prefeitura de Nova York afirma que mais de 30% dos residentes não conseguem pagar suas contas de serviços públicos. Essa crise está se agravando devido ao início precoce da temporada de alergias da primavera em Nova York este ano e ao aumento dos custos, o que está dificultando que muitas pessoas arquem com suas despesas básicas.

Mamdani disse que a ganância capitalista era a culpada pelos danos ao meio ambiente e que grandes investimentos em transporte público poderiam ajudar a reduzir as emissões de carbono. Ele sugeriu substituir as tarifas de ônibus por impostos para garantir que todos pudessem pagar para usá-los. Essa ideia incomodou seus oponentes políticos. No entanto, os resultados demonstraram claramente que as pessoas estão dispostas a usar o transporte público se puderem pagar, como evidenciado por um aumento de 14% no número de passageiros e um aumento de 30-38% no total de viagens.

O transporte público gratuito e barato é vital para a sociedade e o meio ambiente. Com o aumento dos aluguéis, a classe trabalhadora teve que se mudar para a periferia, tornando o acesso ao transporte público ainda mais importante. Muitos dos que vivem nos bairros periféricos são afro-americanos e hispânicos, e todos apoiaram o plano de transporte de Mamdani. Acredita-se que grande parte de seu apoio tenha vindo desses grupos sub-representados.

3) Creche e saúde universal para todos – A COVID-19 expôs a extensão da disfunção do sistema de saúde americano, com a cidade de Nova York particularmente afetada. Mais de 55.000 vidas foram perdidas e a dependência de modelos de seguros privados não conseguiu proteger os membros mais vulneráveis da sociedade.

Mamdani defendeu um sistema de saúde subsidiado publicamente, financiado por um aumento dos impostos sobre os cidadãos mais abastados. Essa abordagem reduziria a dependência dos indivíduos das seguradoras de saúde privadas. Ele também propôs a introdução de um plano universal de cuidado infantil para apoiar os pais que trabalham, que incluiria creches gratuitas. Essa iniciativa permitiria que os pais jovens voltassem ao trabalho, com a certeza do bem-estar de seus filhos.

Essas demandas convincentes foram baseadas nas experiências genuínas de indivíduos comuns. Os resultados das eleições indicaram que o eleitorado estava preparado para reformas extensas e cansado dos compromissos neoliberais.

4) Solução humanitária para a questão israel-palestina – Com os recentes ataques israelenses à Palestina, que muitos descreveram como “genocídio transmitido ao vivo” e que foram apoiados pelos Estados Unidos, protestos massivos eclodiram em todo o país. Os manifestantes enfrentaram hostilidade de sucessivos governos, particularmente sob Trump, e uma nova onda de islamofobia foi desencadeada em todos os Estados Unidos. A mídia tentou minimizar a importância dos protestos, rotulando-os como meros sintomas da “cultura woke”, mas milhões foram às ruas para defender a justiça palestina. A solidariedade com a Palestina representou, sem dúvida, uma mobilização contra o establishment em todo o país.

Mamdani emergiu como um defensor daqueles submetidos a tratamento injusto. Ele argumentou que o apelo ao cessar-fogo representa uma postura de princípio, e não uma posição extremista, refletindo os interesses da classe trabalhadora. Em resposta a slogans como “Globalize a Intifada”, ele destacou a necessidade de ações tangíveis para proteger os direitos humanos e a dignidade. Sua postura de princípio conquistou forte apoio de eleitores árabes, muçulmanos e antigerra em toda a cidade.

Dado que há cerca de um milhão de residentes judeus nos cinco distritos de Nova York, não é surpreendente que o antissemitismo tenha sido um fator importante nas recentes primárias democratas para prefeito. Não há nenhuma prova de que Mamdani já tenha tido crenças antissemitas, mas a elite pró-Israel está compreensivelmente aterrorizada com sua candidatura à prefeitura de Nova York. A questão essencial, porém, não é o antissemitismo. O apoio cada vez menor do Partido Democrata a Israel está sendo distorcido propositalmente em uma narrativa antissemita.

Desmistificando o mito: organização popular em vez de uma campanha convencional.

Vários fatores contribuíram para a vitória de Zohran Mamdani; no entanto, o mais significativo foi ele ter demonstrado que a manipulação das redes sociais, a publicidade e os slogans cativantes não são suficientes para garantir o sucesso eleitoral. Sua marcha rumo à prefeitura foi impulsionada fundamentalmente por uma mobilização popular genuína.

A importância da vitória de Mamdani não pode ser subestimada. Ela oferece esperança à classe trabalhadora e sugere que os movimentos populares podem superar o medo, o poder econômico e a influência da mídia. A análise a seguir explorará as implicações políticas mais amplas desse triunfo histórico.

O regime capitalista enfrenta a raiva da classe trabalhadora

O retorno surpreendente de Donald Trump à política nacional foi um fator determinante para estabelecer o tom político em 2025. A grande mídia enquadrou a questão como apresentando apenas duas opções: o autoritarismo trumpista e a posição centrista do Partido Democrata com Wall Street. Essa falsa escolha ecoou na eleição para prefeito da cidade de Nova York, onde os candidatos enquadraram suas campanhas como lutas para “proteger o clima econômico e as liberdades da nossa cidade”.

O que eles realmente queriam dizer era que os proprietários podem despejar as pessoas, a polícia de Nova York pode ser brutal e as imobiliárias podem gentrificar os bairros.

Aqui, a mensagem de Mamdani foi radical e verdadeira. Ele não permitiria que a política se resumisse apenas à indignação moral em relação a Trump. Em vez disso, ele declarou que a extrema direita se expandiu porque os neoliberais centristas não fizeram nada para resolver o sofrimento dos indivíduos da classe trabalhadora.

Enquanto os ricos colhiam retornos históricos no mercado de ações e uma economia aparentemente em recuperação, Mamdani revelou as realidades por trás dos números: despejos em massa, trabalho precário e exploração na economia gig (sistema de trabalho caracterizado pela predominância de contratos de curta duração, trabalhos freelancers e tarefas sob demanda, onde indivíduos trabalham por projetos ou tarefas específicas, muitas vezes intermediadas por plataformas digitais, em vez de empregos tradicionais de longo prazo). Seu triunfo prova que a cortesia liberal não é mais suficiente para esconder as falhas inerentes ao capitalismo.

Vitória do projeto, não de um indivíduo 

Se a vitória de Zohran Mamdani for vista apenas como o triunfo de um candidato carismático, a verdadeira natureza deste momento político pode ser negligenciada. Esta campanha não foi um esforço eleitoral de cima para baixo, baseado em raça; foi, antes, uma mobilização popular que incluiu a NYC DSA, sindicatos de inquilinos, conselhos trabalhistas e redes de ajuda mútua para imigrantes.

Do Brooklyn ao Bronx, os organizadores se envolveram em uma profunda campanha eleitoral, conectando-se com indivíduos individualmente e educando-os sobre política. Muitos que nunca haviam votado antes se tornaram eleitores pela primeira vez. Não foi o marketing que garantiu esse sucesso; foi a militância.

Mamdani sempre enfatizou que as eleições não são o objetivo final. “Nosso objetivo é mais alto do que apenas ganhar uma eleição; queremos construir a capacidade de mudar os beneficiários desta cidade”, afirmou ele em vários discursos. Ele prometeu governar em coalizão com os movimentos, em vez de acima deles.

As tarefas à frente: fortalecer o movimento de massa e lutar pelos direitos do povo

Os socialistas devem evitar tornar-se excessivamente complacentes após a vitória de Mamdani. Essa vitória deve ser vista como parte de uma luta mais ampla que ainda está incompleta. Mesmo dentro da prefeitura, um prefeito socialista enfrenta inúmeros desafios, incluindo burocracias, sindicatos policiais, grupos de lobby imobiliário e uma mídia hostil, todos os quais se opõem aos interesses da classe trabalhadora. 

Muitos na esquerda argumentam que o triunfo de Mamdani e o entusiasmo que ele gerou – decorrente de sua política socialista democrática e apoio à Palestina – trazem riscos inerentes. Historicamente, esse entusiasmo levou à desorientação e desilusão quando os democratas reformistas inevitavelmente traíram a esquerda. Consequentemente, os revolucionários devem manter sua oposição a todos os democratas e funcionários do Estado capitalista. Além disso, apesar das afirmações do DSA, os democratas são estruturalmente resistentes à reforma interna e às demandas populares e progressistas. Aqueles que tentam reformar o Partido Democrata muitas vezes se veem transformados — de ativistas progressistas em defensores do status quo. 

No entanto, mesmo que tenhamos pouca fé no eleitoralismo ou nos socialistas que promovem mudanças positivas dentro do Partido Democrata, ainda devemos oferecer pelo menos um apoio crítico aos candidatos mais à esquerda que continuam concorrendo. Até que um movimento genuinamente revolucionário se enraíze nos EUA, essa é a melhor opção para nós.

Em segundo lugar, o triunfo de uma ideia ou das questões em jogo é muito mais significativo do que o sucesso de indivíduos. A esperança genuína em torno desta vitória provém da determinação das pessoas comuns em continuar a luta contra as medidas anti-trabalhistas promulgadas pela administração dos EUA. Os socialistas devem manter o ímpeto dos protestos em massa e mobilizar uma base diversificada de participantes. É essencial construir uma plataforma que vá além do ciclo eleitoral, estabelecendo conselhos de trabalhadores e assembleias de inquilinos como instrumentos de resistência ao poder. Devemos defender uma estratégia socialista que transcenda meras propostas políticas para transformar fundamentalmente a natureza da propriedade na sociedade capitalista.

O desafio de Mamdani será navegar pelas complexidades da implementação de reformas enquanto se prepara para possíveis interferências, bem como construir instituições robustas capazes de resistir às pressões dos ciclos eleitorais e aos ataques da direita. A eleição de Zohran Mamdani como prefeito em 2025 é um marco significativo para a política socialista na América. Ela rompe o duopólio corporativo dos democratas e republicanos, provando que a política de classe pode ter sucesso mesmo em meio ao capitalismo. Enquanto Trump afirma abertamente seu compromisso de “salvar os Estados Unidos” em benefício dos ricos e dos sindicatos policiais, Mamdani oferece uma visão totalmente diferente: uma cidade criada por e para os trabalhadores. A vitória de Mamdani representa um desafio ao domínio de Trump em um momento de esperança cada vez menor e desespero generalizado. Ela demonstra que outro mundo não é apenas concebível, mas está sendo ativamente construído por meio de protestos dos trabalhadores, greves de aluguel e, agora, dentro dos corredores da prefeitura.

Pós-escrito 

Embora a recente eleição de Mamdani seja um passo encorajador para a esquerda americana, ela também representa um desafio estratégico bastante assustador. Como alguns críticos observam com razão, nosso “apoio crítico” a Mamdani não pode ser uma fachada para nosso alinhamento com o reformismo de esquerda. Simplesmente alertar contra as “ameaças” do entrismo no Partido Democrata é insuficiente sem confrontar o aparato estrutural que o partido usa para cooptar e dissipar o ímpeto radical. Repetidamente, as revoltas populares — principalmente aquelas baseadas nas aspirações da classe trabalhadora — foram redirecionadas para becos sem saída institucionais. Sem independência organizacional do Partido Democrata, mesmo o socialista mais dedicado que assume o cargo corre o risco de se tornar um gestor de crises em vez de uma força transformadora.

Durante os períodos de construção do movimento, essa crítica se torna especialmente crucial. Como revolucionários, nossa tarefa não é esperar que os movimentos se esgotem antes de construir uma alternativa unificada. Em vez disso, devemos agir enquanto o povo está em movimento — enquanto milhares estão se politizando em batalhas por moradia, lutas trabalhistas e movimentos antiguerra — e oferecer um polo revolucionário que não desmorone na “ala esquerda do possível”. A campanha de Mamdani ofereceu esperança, mas só podemos sustentá-la construindo estruturas de massa além do Estado. Além disso, o próprio Mamdani representa agora uma contradição que nenhum socialista no executivo pode deixar de enfrentar sob o capitalismo: ele terá a tarefa de aplicar um instrumento repressivo ao qual ele mesmo tentou resistir. Quando as batidas da ICE forem retomadas ou os protestos de solidariedade aos palestinos eclodirem em desafio ao decreto federal, a polícia de Nova York de Mamdani protegerá os manifestantes — ou os cercará e criminalizará? A questão não é meramente teórica; é um julgamento político inevitável. Sem uma base de resistência de massa independente e organizada que responsabilize os funcionários eleitos — não perante o partido, mas perante a classe —, eles serão forçados a decidir entre a ordem e a justiça. A esquerda deve se preparar para lutar — não apenas com Mamdani, mas às vezes contra ele.

[O autor agradece a Duncan Chapel por suas contribuições.]


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Autores

Camila Souza