Instalado o Comitê Internacional da Conferência Antifascista e pela Soberania dos Povos
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Instalado o Comitê Internacional da Conferência Antifascista e pela Soberania dos Povos

Atividade reuniu mais de 80 militantes representando organizações de todos os continentes

Via Conferência Antifascista e pela Soberania dos Povos

Nesta sexta-feira (28), foi instalado o Comitê Internacional da Conferência Antifascista e pela Soberania dos Povos, que ocorrerá de 26 a 29 de março de 2026, em Porto Alegre. A reunião virtual, conduzida pelo comitê brasileiro, a partir da capital gaúcha, teve a participação de mais de 80 camaradas de diversas partes do mundo – como a do historiador belga Eric Toussaint, referência do movimento altermundialista e incentivador direto da conferência – e contou com traduções em francês, inglês e espanhol.

O vereador Roberto Robaina, presidente do PSOL de Porto Alegre e um dos coordenadores do evento, abriu a reunião contextualizando a importância de se debater o antifascismo em âmbito internacional para combatê-lo. Explicou que o primeiro passo para o evento se deu graças a uma articulação entre o PSOL e o PT, e logo a incorporação do PC do B, e a adesão determinante de organizações sociais. Destacou a participação do Cpers-Sindicato, da CUT e, especialmente, a incorporação imediata do MST ao comitê organizador, o que garantiu que o processo fosse ancorado na unidade da esquerda e na força dos movimentos da classe trabalhadora.

Roberto acrescentou que os Fóruns Sociais Mundiais, realizados em Porto Alegre no início dos anos 2000, serviram de inspiração para a conferência a ser realizada.

“Os fóruns foram momentos importantes, naquela oportunidade, para aglutinação.Foram realmente de impacto na situação política e internacionalmente. Então, nós nos inspiramos também naquele propósito, mas com um eixo mais concreto, a partir da necessidade do combate contra o fascismo”, explicou. “Desde o início, nós já tivemos uma articulação inicial internacional a partir das iniciativas do Eric Toussaint e, portanto, nós estamos hoje aqui a partir da articulação do comitê local e dos que já estão aqui, aos que estavam incorporados em trabalho internacional. E vi aqui que nós temos condições de fazer uma conferência internacional muito representativa pela própria natureza da reunião que estamos fazendo”, concluiu.

Afirmando ser motivo de orgulho para a cidade sediar novamente um espaço de debate desse porte – especialmente após o país ter sido governado por “uma das principais experiências de extrema direita no mundo” -, o presidente do PT de Porto Alegre, Rodrigo Dilélio, apresentou a proposta inicial de cerca de 10 eixos elaborada pelo Comitê Local, para a apreciação dos colaboradores internacionais.

  • A Ofensiva da Extrema Direita no Mundo: Causas, Consequências e Desafios
  • A Solidariedade entre os Povos e a Luta Anti-imperialista, seria o segundo eixo
  • O Brasil sob o Ameaça da Ultradireita e do Imperialismo
  • A Resistência Palestina ao Sionismo e ao Genocídio
  • O Enfrentamento dos Trabalhadores ao Neoliberalismo e ao Fascismo
  • O Combate ao Fascismo nas Américas
  • A Luta pela Reforma Agrária no Contexto das Mudanças Climáticas
  • Antirracismo, Feminismos e Direitos Civis na Luta contra o Fascismo
  • Resistências, Articulações e Alternativas Democráticas
  • Assembleia Geral e aprovação da Carta de Porto Alegre

“Eu concluiria dizendo que aqui em Porto Alegre e em diversas organizações aqui no Brasil, existe uma grande expectativa sobre a adesão já manifesta da parte de muitos de vocês. E nós achamos que vamos fazer um grande evento com uma grande marcha no dia 26 de março. Vamos trabalhar duro para poder receber vocês”, completou Dilélio.

Raul Carrion, ex-deputado estadual emembro da Secretaria de Relações Internacionais do PCdoB, foi o responsável por apresentar algumas das 73 entidades que já aderiram à conferência, como seis centrais sindicais, o MST, a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura, a Confederação Nacional de Associações de Moradores, a União Nacional de Estudantes, a União Brasileira de Estudantes Secundários, o Comitê Brasileiro do Fórum Social Mundial, entidades da luta pela emancipação feminina, antirracistas e de intelectuais. Ele aproveitou ainda para fazer observações sobre os eixos propostos para aprovação do Comitê Internacional:

“Os eixos básicos, evidentemente não são imutáveis, estão abertos a alterações. Mas é preciso dizer que são resultado de uma longa e cuidadosa construção, que vem desde o evento previsto para 2024 e passou por uma alta discussão durante o ano de 2025 e teve em contas profundas alterações no quadro internacional. É importante dizer ainda que, além das mesas construídas a partir desses eixos centrais, há espaço para mesas autogestionadas que abordarão outros temas. E diante da impossibilidade de que todos possam participar das mesas como expositores, a ideia também é que sejam previamente indicados debatedores, que farão intervenções menores, opinando e questionando os temas em discussão”.

Na sequência, a palavra foi passada a Eric Toussaint, que começou falando sobre seu entusiasmo pela Conferência Internacional Antifascista estar conseguindo juntar forças, com com diversas sensibilidades políticas, embora pertençam ao campo popular, com partidos, movimentos sociais, sindicatos, organizações camponesas, feministas, antirracistas, associações de educação permanente e todo tipo de movimento que “têm papel fundamental se queremos vencer ais muitas agressões imperialistas e a ascensão do neofascismo

“Já nessa data podemos dizer que temos militantes e organizações de mais de 40 países ratificaram a sua vontade de viajar a Porto Alegre e estão participando na reunião hoje. Companheiros que vivem no México, companheiros que vêm da Índia, companheiros de Filipinas que estão falando às 9 da noite e companheiros que já estão à meia-noite, na Austrália. Aqui estamos abarcando todos os continentes, e bem, tem a novidade: a África. Temos uma representação significativa da África subsaariana (Mali, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul), do Norte da África e da região árabe. Tudo isso é imensamente positivo. Isso nos permite pensar que vamos realmente dar um passo adiante”, disse.

Como contribuição à programação do evento, Toussaint aventou a possibilidade de criar comitês unitários de promoção e mobilização, tanto em Porto Alegre, quanto em países como Itália, França, México, Porto Rico, Argentina, para fazer a máxima publicidade da conferência para enviar delegações. E acrescentou:

“E é muito importante que nessa próxima etapa, você tenha a possibilidade de registrar toda a possibilidade de oficinas auto-organizadas que vamos desenvolver a partir da base da experiência do Fórum Social Mundial como forma de retornar todas as propostas. Em alguns casos, vai ter que haver propostas de como vão fusionar as atividades, enfim, combinar atividades propostas sobre a mesma temática, o que vai ajudar a aprofundar a colaboração entre organizações de diferentes continentes”.

“Lembremos também que a próxima edição do Fórum Social Mundial acontecerá no Benin, na África Ocidental, em agosto de 2026, e que poderemos apresentar os resultados da conferência de Porto Alegre naquele local.”

Participações

Encerrado o primeiro segmento, a presidenta do PSOL do Rio Grande do Sul, Gabrielle Tolotti, lembrou que a ideia do encontro era formalizar o comitê internacional, mas propôs uma nova data de reunião para debate dos temas apresentados antes do Natal de 2025. Na sequência, ela abriu espaço para os participantes comentarem o que foi proposto.

Nicoletta Grecco, da Central Sindical Italiana e da Rede Internacional dos Sindicatos Antifascistas, teve o primeiro aparte. Em sua fala, agradeceu pelo convite e comunicou que está comprometida tanto com a Conferência Internacional Antifascista em Porto Alegre, quanto com um evento internacional contra em Buenos Aires, que vai 23 a 25 de março.

“Só para comunicar a todos e todas que muito provavelmente não vamos conseguir estar todos os dias na conferência e pedir, se fosse possível, ajustar um pouco o programa para organizar nossa participação. Nós já falamos da nossa disposição, temos dois eventos quase coincidentes e, portanto nós, como CGIL e como Rede Internacional dos Sindicatos Antifascistas, estamos muito felizes, muito contentes de participar dessa conferência e agradecemos muito”, afirmou.

O advogado socioambiental Mauri Cruz, que integra o Coletivo Brasileiro do Fórum Social Mundial,  destacou em sua manifestação a importância da articulação com partidos de esquerda “radicalmente democraticos” e a retomada do caráter e da importância dos processos do Fórum Social Mundial.

“Nos parece que a Conferência Internacional Antifascista vem cumprir um papel importante de reconstruir esse diálogo entre os movimentos e processos do Fórum à nossa luta internacionalista, anticapitalista, antifascista. Estamos bem motivados para este processo. Como disse o Eric, acho que estamos caminhando de uma forma muito motivada para que se faça um evento que marque uma mudança do ponto de vista da rearticulação internacionalista que a gente está precisando. Depois de nossos primeiros Fóruns Sociais Mundiais, a gente não conseguiu recuperar um espaço internacional, com o potencial dos primeiros. E estamos nesta busca. E acredito que o nosso evento possa contribuir em relação a isso”, comentou. 

Carles Viera, da Candidatura de Unidad Popular (CUP), da Catalunha, destacou que a realização da conferência “não é só oportuna e conveniente, mas absolutamente necessária e imprescindível”.

“Portanto, nosso compromisso é participar muito ativamente na medida das nossas possibilidades, já que consideramos que a globalização capitalista tem tido, entre outras consequências, um processo também de globalização do fascismo. Um capitalismo e um fascismo cada vez mais militarizados e mais agressivos. A Palestina é um caso extremo e trágico desta dinâmica; e a maioria de democracias liberais não estão tomando um caminho para a democracia e o socialismo, mas, ao contrário, para a extrema- direita e para o fascismo. Frente a este fenómeno, é necessário e imprescindível uma unidade internacional, global, mundial, nas esquerdas para fazer frente a este processo e revertê-lo. Desde nosso ponto de vista, uma grande aliança internacional antifascista e também necessariamente, logicamente, anti-imperialista e anticapitalista. Neste sentido, a nós, a mim, parece que é muito acertada a proposta que aqui foi compartilhada para a organização deste fórum em Porto Alegre, em março. Me parece bem posicionada, bem enfocada a proposta para o evento. E também o programa que se propõe, os eixos e o espírito que aqui se tem compartilhado para participar e conseguir que este evento, seja um sucesso e marque um caminho a seguir a nível global para construir esta Frente Antifascista, Anti-imperialista e esta Frente Anticapitalista”, exortou.

Jorge Escalante, da corrente Súmate, do partido Novo Perú, destacou a conferência como oportunidade de materializar campanhas, ações e diferentes iniciativas, para que, unidos, possamos barrar o avanço perigosíssimo do fascismo, não somente no mundo em geral, mas na própria América do Sul – e deu como exemplo a realidade de seu próprio país:

“É importante explicar porque, para além da crise econômica e social e política que vivemos no Peru, há outros fatos que estão muito marcados na sociedade, como o tema da corrupção em larga escala e o tema do avanço da insegurança na sociedade peruana. Nós temos sempre que explicar o autoritarismo desse governo atual e dos seus satélites políticos. É necessário lutar contra eles. Para lutar contra eles, é preciso uma luta de mais envergadura. E é justamente essa luta que vai frear o avanço do neofascismo. Então, para a gente é muito importante que se amplie e que se some mais setores”.

Amarildo, da Central Única dos Trabalhadores, aproveitou sua fala para deixar uma sugestão de ampliação de um dos eixos temáticos da Conferência Internacional Antifascista.

“Dentro de ‘O Enfrentamento dos Trabalhadores ao Neoliberalismo e ao Fascismo’ que também se consiga, e por conta da presença de muitas entidades sindicais que estarão aqui em Porto Alegre, a gente trate também sobre a estratégia sindical desse enfrentamento. Para a gente pensar como organizações sindicais e a tarefa que a gente tem que cumprir nessa articulação; essa frente internacional que a gente precisa organizar como classe, mas como classe organizada por dentro do sindicalismo. É uma sugestão que a gente traz, e nós conversamos sobre isso com as centrais latino-americanas e europeias, em especial”, contou.

Da mesma forma, Pablo Reimers, secretário orgânico da Regional do Exterior do Partido Comunista do Chile, usou o exemplo do Chile para ressaltar que o fascismo não é uma ideia distante, mas um terror que bate à porta:

“Efetivamente, estamos às vésperas de enfrentar, de disputar, de maneira contundente, uma eleição contra o filho de um oficial da SS no Chile. Não estamos falando do fascismo, vamos dizer, sutil, ‘repaginado’, estamos falando do velho fascismo que está golpeando a nossa porta e é isso é uma coisa que precisa ser enfrentada. Você vai dizer que os nossos inimigos construíram uma internacional, porque os métodos são iguais, as estruturas são iguais, os discursos são iguais e a perversão é igual. Então, nessa perspectiva, é necessária uma resposta. É necessário nos reorganizarmos, é necessário estabelecer vínculos e o papel que teremos na geopolítica e no nosso papel de enfrentamento local”.

Isaac Rudnick, do Movimento Libres del Sur, da Argentina, comunicou que a mobilização das organizações argentinas está avançando.

“Já estamos convocando uma reunião em Buenos Aires para uma primeira participação na conferência e isso, seguramente, como no caso desta reunião, vai ser o primeiro passo para que depois possamos ir gerando vínculos com outras organizações que fortaleceram a nossa participação. É a possibilidade de fortalecer a unidade que, nesse momento, é mais necessária do que nunca, nesse contexto de avanço da direita, da extrema direita em todo mundo, e particularmente na Argentina. Como vocês sabem, temos um dos governos emblemáticos dessa extrema direita, que está gerando uma grande quantidade de problemas para a população. Então, seguramente, vamos sair desse vento fortalecidos para continuar a luta que levamos adiante aqui”, projetou.

O camarada Sergio García, dirigente do MST da Argentina, valorizou a crescente dos movimentos antifascistas pelo mundo, em especial em seu país: no dia 24 de março de 2026, completam-se 50 anos do golpe militar argentino.

“Então, isso nos coloca, não só o dia da mobilização, mas os dois meses antes, uma campanha política muito apaixonante, e de muito esforço, um grande esforço político e financeiro, perante o governo de extrema direita, para que a celebração dos 50 anos do golpe, ele seja uma celebração de massa. E nós do MST temos um compromisso assumido no contexto da nossa participação. Mas, de qualquer maneira, eu queria dizer também que nós vamos fazer um esforço para participar com a delegação desse evento de vocês no Brasil (…) Nesse contexto mundial que estamos vivendo, a necessidade de unir forças contra a extrema direita, o fascismo, é uma necessidade urgente”, afirmou.

Ángel Vera, do Partido por la Victoria del Pueblo (PVP), do Uruguai, chamou a atenção para que se contemple a especificidade dos países na criação de uma unidade para enfrentamento ao fascismo.

“Não é fácil falar de Frente Ampla onde se exigem critérios de unidade dentro dessa diversidade permanente, contínua. Digamos que o ascenso da extrema direita no Uruguai é também uma expressão da crise do padrão dependente do país, mas também da idiossincrasia uruguaia. As disputas se dão de outras maneiras, não com a violência que se dá em outros países. Obviamente que a derrota das expectativas progressistas abriu um vazio hegemônico, no qual o bloco dominante preencheu com o tema da segurança, colocando algumas formas de autoritarismo liberal, mas que não aconteceram da mesma forma, da mesma intensidade e da violência que se deram em outros países. E há também a questão da subjetividade, porque a subjetividade neoliberal autoritária também é produto de questões estruturais, como a precarização, a fratura comunitária e a desorientação política, que também existe dentro da frente ampla do Uruguai, então é necessário, sem dar lugar a dúvidas, construir movimento, teoria, organização, com horizonte, com plano”, acrescentou.

Integrante do Comitê Internacional do Fórum Social Mundial, Patrícia Pol, da ATTAC França, destacou que, apesar de formalmente o governo de seu país não ser de extrema direita, o país sente seu peso graças ao apoio de parlamentares desse setor ao governo Macron. Dessa forma, o ATTAC acredita ser urgente pensar, conversar e construir um movimento social e internacionalista forte:

“Quando o Eric começou a falar dessa conferência, no Nepal, em 2024, no espaço do Fórum Social Mundial, dizendo que tínhamos de colocar juntos os movimentos políticos, sociais e cidadãos e sindicais, eu pensei que,sim, era uma coisa muito importante. E em Belém, na Cúpula dos Povos, também se notou essa combinação e essa energia muito importante. Nos parecia imprescindível fazer uma coisa de uma maneira urgente juntando esses setores. Então agradecemos também a toda a equipe por essa conferência.”

A participação de Jorgelina Matusevicius, coordenadora nacional do Movimento Vientos del Pueblo, trouxe à conferência internacional um chamado direto à construção de respostas coletivas frente ao avanço global da extrema direita. Ela destacou a urgência de fortalecer espaços internacionalistas capazes de articular análises, estratégias e experiências concretas de enfrentamento.

“Para nós, é fundamental fortalecer espaços internacionalistas que permitam trocar ferramentas e experiências de enfrentamento à ultradireita, cuja articulação global já afeta diretamente nossos países em dimensões políticas, sociais e culturais. Na Argentina, essa ofensiva se expressa agora numa contrarreforma trabalhista que retira direitos e tenta disciplinar a classe trabalhadora. Por isso, este encontro é importante não só para debater ideias, mas também para compartilhar experiências concretas de luta e mobilização. A dimensão cultural também é central, seja por meio de comissões ou eventos artísticos, porque ajuda a transformar subjetividades e construir alternativas”, pontuou.

A intervenção de Ylse Rios, representante do Partido Convergência Popular Socialista do Paraguai, reforçou o caráter urgente da conferência internacional diante do avanço da direita em seu país e da intensificação das ofensivas do capitalismo sobre os povos latino-americanos.

“Quero agradecer por estarmos incluídos neste espaço. Para nós, da Convergência Socialista, esta conferência é urgente diante do momento que vivemos no Paraguai, onde a direita avança e seguimos com dificuldade para enfrentá-la. Ficamos muito felizes em participar e em construir o evento de março. Sabemos que, isolados, sentimos ainda mais os golpes do capitalismo, que atinge todos os países e segue promovendo genocídio contra nossos povos originários. Por isso, este encontro é tão necessário. Afirmo que estaremos presentes da forma que pudermos.”

A presidenta do PSOL gaúcho, Gabrielle Tolotti, encerrou a reunião, ao qual considerou muito exitosa e convocou os companheiros e companheiras para o próximo passo dos trabalhos:

“Estabelecemos como fundado o Comitê Internacional da Conferência Antifascista pela Soberania dos Povos. Nossa proposta é que a próxima reunião possa acontecer na segunda-feira, 15 de dezembro, no 16 de dezembro ou no dia 17 de dezembro. Vamos fazer uma consulta às pessoas para ver a possibilidade de todo mundo. Mas acho que a gente teve uma ótima reunião e vamos à luta companheiras. Muito obrigada a participação de todos”.

Participaram da reunião para instalação do Comitê Internacional do Comitê da Conferência Antifascista e pela Soberania dos Povos:

NomeOrganizaçãoPaís
Brian AshleyRevista AmandlaÁfrica do Sul
Samantha HargreavesWOMINÁfrica do Sul
Linda VictorTraduçãoAlemanha
Jorgelina MatuseviciusCoordenadora Nacional do Movimento Vientos del Pueblo.Argentina
María Elena SaludasCPI, ATTAC Argentina, CADTM AYNAArgentina
Isaac RudnikLibres del SurArgentina
Sergio GarciaMovimento Socialista dos Trabalhadores (MST) – LISArgentina
Pablo GoodbarMUCLS, Vientos del PuebloArgentina
Atílio BoronNão informadoArgentina
Federico FuentesLinksAustralia
Maxime PerriotCADTMBélgica
Pablo LaixhayCADTMBélgica
Eric Toussaintporta-voz internacional do CADTM, www.cadtm.org, membro do CI do FSM desde a sua criação em 2001Bélgica
Senira BeledelliACJMBrasil
Mauri CruzComitê Brasileiro Fórum Social MundialBrasil
Rodrigo de Oliveira CallaisCTBBrasil
Rafaella VenturellaFórum Mundial da Saúde e Seguridade SocialBrasil
Jorge PereiraFundação Rosa LuxemburgoBrasil
Ana Cristina SPIV e imprecor BrasilBrasil
Maria do CarmoMarcha Mundial de MulheresBrasil
Lara RodriguesMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem TerraBrasil
Miguel StédileMSTBrasil
Rodrigo Campos DilelioPresidente PT POABrasil
Robson Cardoch ValdezSecretário de Relações Internacionais da FEPAL – Federação Árabe Palestina do BrasilBrasil
Wevergton BritoSRI – PCdoBBrasil
Raul CarrionSRI PCdoBBrasil
Vanessa GilMESBrasil
Pablo AbufomMovimento SolidariedadeChile
Pablo ReimersRegional Exterior PC ChileChile
jhon castañoCADTM-AYNA. UNEBColômbia
Maria Rosalba Gómes VásquesCUT ColômbiaColômbia
FENASIBANCOL COLOMBIAFenasibancolColômbia
Wiliam GaviriaUnião Nacional dos Empleados Bancários (UNEB) e CADTM.Colômbia
Solange KonéMarcha Mundial das Mulheres e Fórum sobre estratégias econômicas e sociaisCosta do Marfim
Carles Riera, CUP CatalunhaCUP – CatalunhaEspanha
Fernanda GadeaVice-coordenadora da ATTAC, coordenadora da ATTAC Canarias.Espanha
Jana SilvermanDemocratic Socialists of AmericaEUA
Valtimore B. Fenismembro do Comitê Executivo Filipino dos Direitos Humanos para Mindanao.Filipinas
Jane Léonie, ATTACATTACFrança
Béa WhitakerATTACFrança
Patricia PolATTAC França, membro do CI do FSM.França
Fabien CohenCRID/CI FSMFrança
Cem YoldasJeune Garde antifascisteFrança
Penelope DugganRevista International ViewpointFrança
Sushovan Dharmembro do Comitê de Coordenação do Fórum Social Asiático, Magazine Alternative ViewpointÍndia
Nicoletta GriecoCGILItália
Omar AzikiATTAC-CADTMMarrocos
Aitor Murguia (ELA)Sindicato ELAPaís Basco
Aurelio RoblesMASPanamá
Farooq SulehriaRevista Jeddojehad.comPaquistão
Ylse RiosPartido Convergência Popular Socialista do ParaguayParaguai
Jorge EscalanteMovimento Novo PeruPeru
Luc MukendiCADTM LubumbashiRepública Democrática do Congo
Yvonne NgoyiMarcha Mundial das Mulheres e UFDH, Kinshasa.República Democrática do Congo
Idílio JaraSem informaçãoSem informação
Luis BonillaOras vocês em EducacionVenezuela
rodrigo.cherubimSem informaçãoSem informação
Veronica CarrilloPromotora Nacional para a Suspensão do Pagamento da Dívida Pública (PNSPDP), CADTMMexico
Yusop H. AbutazilCampanha pelos Direitos Humanos de Mindanao.Filipinas
Gabriella LimaUniversidade de Lausanne UNIL, Membro do Movimento SalidaritéSSuiça
Daniel DalmãoNão informadoUruguai
Ángel VeraPVPUruguai
Gabriel PortilloPVPUruguai
Cecilia VercellinoPVPUruguai
Brenda BogliacciniSem informaçãoUruguai
Israel DutraPSOLBrasil
Gabrielle TolottiPSOLBrasil
Roberto RobainaPSOLBrasil
Antônio NetoPSOLBrasil
Jorge LefèvreAssociação Porto-Riquenha de Professores Universitários (APPU)Porto Rico  
AmarildoCentral Única dos Trabalhadores- RSBrasil
Vijay PrashadTricontinental: Instituto para pesquisa socialChile/India

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