Articulação antifascista mundial se reafirma
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Articulação antifascista mundial se reafirma

Segunda reunião do Comitê Internacional projeta a Conferência Antifascista de 2026 como espaço estratégico de unidade, solidariedade e enfrentamento ao fascismo e ao imperialismo

24 dez 2025, 10:07

Via Conferência Antifascista e pela Soberania dos Povos

A segunda reunião do Comitê Internacional da Conferência Antifascista e pela Soberania dos Povos, realizada na última terça-feira (16/12/2025), consolidou a articulação internacional da esquerda para a realização do evento. Conduzido a partir da capital gaúcha, o encontro virtual reuniu mais de 80 camaradas de diferentes países da América Latina, Europa, África e Ásia, com traduções simultâneas em francês, inglês e espanhol, reforçando o caráter plural, internacionalista e unitário da conferência marcada para ocorrer entre 26 e 29 de março de 2026.

Na abertura, o vereador Roberto Robaina, presidente do PSOL de Porto Alegre e um dos coordenadores do evento, contextualizou a importância política do encontro e da própria conferência. 

“Nós estamos fazendo a segunda reunião do Comitê Internacional num momento especial. A cada semana se confirma que é absolutamente necessária uma atividade internacional com esse caráter, porque o avanço do fascismo, da extrema direita e do imperialismo se dá de forma articulada”, afirmou. Robaina destacou ainda que a iniciativa nasce da unidade entre PSOL, PT e PCdoB, fortalecida pela incorporação de movimentos sociais. “Essa construção só foi possível porque ela está ancorada na força da classe trabalhadora, com a participação do MST, da CUT, do Cpers e de dezenas de organizações”, disse, lembrando que Porto Alegre carrega a tradição dos Fóruns Sociais Mundiais como referência de articulação global.

Representando o Partido dos Trabalhadores, o presidente da sigla em Porto Alegre, Rodrigo Dilélio, reforçou o caráter unitário da organização no Brasil e o esforço de mobilização popular que antecede o evento.

“Existe hoje uma grande unidade do PT, do PSOL, do PCdoB e das principais organizações da classe trabalhadora brasileira para construir essa conferência como uma referência internacional antifascista”, afirmou. Dilélio destacou que a preparação do evento dialoga diretamente com as mobilizações recentes no país. “Nós estamos muito felizes com as manifestações que tomaram as ruas nos últimos dias e acreditamos que a conferência vai aprofundar esse processo de mobilização popular”, completou.

Eduardo Mancuso, também dirigente do PT e integrante da coordenação do evento, apresentou em detalhes o Fórum de Autoridades Democráticas Antifascistas, que abrirá oficialmente a conferência no dia 26 de março, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. 

“Desde o início da organização, havia a ideia de construir um fórum de autoridades democráticas, inspirado na experiência dos fóruns do início do século, quando governos populares dialogavam diretamente com os movimentos sociais”, explicou. Segundo ele, o objetivo é articular experiências de radicalização democrática. “Queremos que parlamentares e governantes populares estejam junto da marcha de abertura, mostrando que a institucionalidade também pode caminhar ao lado da mobilização popular.”

A centralidade do anti-imperialismo foi reforçada pela fala de Raul Carrion do PCdoB, que relacionou a ofensiva fascista à estratégia das grandes potências.

“A nova política de segurança dos Estados Unidos é uma declaração de agressão a todos os povos, especialmente aos povos latino-americanos”, afirmou. Carrion foi categórico ao sintetizar o eixo político da conferência: “Não é possível a luta contra o fascismo sem a luta contra o imperialismo, assim como não é possível enfrentar o imperialismo sem combater o fascismo.”

Em seguida, houve a intervenção do historiador belga Eric Toussaint (CADTM), referência do movimento altermundialista e articulador internacional da conferência. Toussaint celebrou o avanço da organização e a confirmação de importantes delegações internacionais.

“Já conseguimos assegurar a presença de numerosos partidos e parlamentares da Europa, da esquerda francesa, italiana, espanhola, grega e britânica”, afirmou. Ao mesmo tempo, alertou para a gravidade da conjuntura internacional. “Pela primeira vez, um presidente dos Estados Unidos afirma abertamente seu apoio a todos os partidos neofascistas europeus. Isso se combina com a reafirmação da Doutrina Monroe e com a designação da China como inimigo sistêmico, criando um cenário extremamente perigoso”, disse. Para Toussaint, a conferência de Porto Alegre pode ser uma resposta organizada a esse cenário. “Estou convencido de que será um grande sucesso.”

No campo organizativo, Gabi Tolotti apresentou os avanços práticos da preparação do evento, destacando a abertura das inscrições para atividades autogestionadas e a estrutura de acolhimento às delegações internacionais.

“Queremos dar muito peso às atividades autogestionadas, porque elas permitem que cada organização encontre na conferência um espaço próprio de articulação e fortalecimento”, explicou. Segundo ela, a organização trabalha para garantir acessibilidade. “Estamos estruturando alojamentos, parcerias com hotéis e agilizando processos de visto para que ninguém fique de fora.”

As falas internacionais deram densidade concreta ao caráter global da conferência. Dos campos de refugiados do Saara Ocidental, Ahmed Moulayali, da Frente Polisário, saudou a iniciativa e destacou sua importância estratégica.

“Esta conferência chega em um momento muito necessário. O povo sahrawi luta há 50 anos contra o colonialismo, primeiro espanhol e agora marroquino, com o apoio de potências como Israel, França e Estados Unidos”, afirmou. Moulayali destacou a centralidade da África. “A África é o futuro pela sua demografia e pela sua riqueza, e por isso é alvo dessa disputa imperialista. Apoiar o povo sahrawi é apoiar toda a esquerda no norte da África.”

Representando a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah reforçou o compromisso com a construção da mesa dedicada à Palestina.

“Estamos profundamente comprometidos com a realização de uma conferência que trate do genocídio na Palestina e da resistência global a ele”, afirmou. Para Rabah, a unidade é uma exigência histórica. “Nada nos desobriga das divergências, mas tudo nos obriga à máxima unidade frente a um inimigo que é existencial. O que acontece hoje na Palestina pode acontecer em qualquer parte do mundo.”

Do Uruguai, Daniel Dalmau levou a saudação do 33º Congresso do Partido Comunista uruguaio e reafirmou o compromisso da legenda com a iniciativa.

“Nosso congresso discutiu profundamente a situação internacional e a necessidade da solidariedade com todos os povos agredidos”, disse. Ele destacou ainda a disposição de participação. “Existe uma grande vontade de que o Partido Comunista do Uruguai esteja presente com uma delegação forte em Porto Alegre.”

A dimensão latino-americana também foi reforçada pela fala de Luis Bonilla, da Venezuela, que relacionou a luta antifascista à resistência ao neoliberalismo, especialmente no campo educacional.

“Para os fascistas, a educação não é uma prioridade, e por isso eles tentam destruir os ministérios e desmontar as políticas públicas”, afirmou. Bonilla reforçou o engajamento de seu movimento. “Para nós, essa conferência faz parte da luta pela educação pública, democrática e antifascista.”

Na sequência, Mauri Cruz, do Coletivo Brasileiro do Fórum Social Mundial, conectou a conferência ao processo do FSM e à luta anticapitalista global.

“O fascismo é a face mais radical do capitalismo. Não vamos superá-lo sem superar o próprio capitalismo”, afirmou. Segundo ele, a conferência pode fortalecer alianças estratégicas. “Só uma aliança entre partidos de esquerda e movimentos sociais pode construir uma alternativa real.”

Do Chile, o camarada Pablo Reimers, do Partido Comunista, trouxe uma reflexão política e autocrítica.

“A resposta ao avanço do fascismo passa pela unidade, pela autocrítica honesta e pela retomada do vínculo profundo com o povo”, afirmou. Ele destacou que derrotas eleitorais não encerram processos históricos. “Somos um partido de luta e seguimos firmes, porque essa batalha já tem dimensão continental e mundial.”

A camarada Flávia Verri, militante da França Insubmissa e integrante da Rede Ecossocialista Insoumise, trouxe um relato detalhado da conjuntura francesa e dos desafios para a construção de uma participação ampla no processo da conferência. Falando em português, ela explicou que, apesar de uma experiência recente de unidade da esquerda ter permitido que a Frente Popular chegasse à frente da extrema direita nas eleições parlamentares de 2024, o cenário se fragmentou profundamente após o Partido Socialista francês apoiar um orçamento de austeridade do centrão.

“Essa unidade explodiu, e uma das consequências foi uma divisão profunda entre os partidos políticos e o movimento social”, afirmou. Segundo Flávia, hoje existe uma forte autonomia dos movimentos sociais na França, que resistem a se articular novamente com partidos. Diante disso, ela fez um pedido direto à coordenação da conferência:

“Será que a CUT, será que o MST poderiam fazer convites diretos? Porque nós poderíamos nos apoiar nesses convites para criar uma dinâmica real na França. Senão, corremos o risco de representar pessoas, mas não realidades e dinâmicas vivas, que são fundamentais.”

Da Argentina, o camarada Julio Gambina (ATTAC Argentina, CADTM AYNA) alertou para a gravidade do momento político regional e internacional, situando a conferência como uma resposta urgente à escalada da ultradireita.

“Estamos vivendo momentos muito graves para a América Latina, o Caribe e o mundo. A agressão contra a Palestina foi corretamente mencionada, mas também precisamos denunciar a ofensiva sobre Venezuela, Colômbia, Cuba, Honduras”, afirmou. Julio chamou atenção para a articulação internacional da extrema direita, citando explicitamente a aliança entre Trump, Milei e Kast, recém-eleito presidente do Chile.

“Não podemos subestimar os consensos eleitorais das ultradireitas. Eles são produtos das mudanças no capitalismo mundial”, disse, defendendo uma reconfiguração estratégica da unidade das esquerdas e dos povos, capaz de responder à ofensiva do capital, ao crescimento do capitalismo delitivo e à ameaça de guerras em escala global.

Do Chile, o camarada Luiz Schwaiger (MIR Chile) fez uma análise crítica do ciclo recente da esquerda institucional no país. Segundo ele, o governo de Gabriel Boric não apenas administrou, mas aprofundou o modelo neoliberal, frustrando expectativas populares surgidas no levante de 2019.

“Houve um abandono profundo da luta política e da luta de classes”, afirmou. Schwaiger destacou que, após o fracasso do processo constitucional, o governo optou por não mobilizar o povo, o que abriu espaço para o avanço da direita. Ele alertou ainda para reformas que buscam restringir a legalização de partidos, excluindo forças populares e revolucionárias.

“Quem fica de fora são precisamente os setores populares e as esquerdas que não têm dinheiro”, denunciou. Para ele, a conferência deve priorizar a reconstrução da luta da classe trabalhadora e o fortalecimento do movimento sindical.

A intervenção da camarada Patrícia Pol, da Attac França, reforçou a importância da articulação entre movimentos sociais, sindicatos e forças políticas, além de levantar a necessidade de enfrentar desigualdades de gênero dentro da própria esquerda.

“Para lutar contra o fascismo e o imperialismo, nós vamos precisar de mais mulheres”, afirmou, ao observar a baixa paridade nas falas e espaços de decisão. Patrícia destacou o interesse da Attac, da CGT e de outros sindicatos franceses em participar da conferência, conectando o encontro antifascista ao processo do Fórum Social Mundial.

“Esses espaços não são só para dialogar, mas para agir juntos, propor resistências e mostrar que outros mundos já existem e são possíveis”, afirmou.

Representando o Partido Comunista da Argentina, Marcelo Rodriguez ressaltou o caráter central do eixo anti-imperialista.

“O governo de Milei é um mero seguidor das políticas dos Estados Unidos e de sua nova doutrina de segurança nacional”, denunciou. Para ele, ser anti-imperialista implica necessariamente ser anticapitalista e antifascista.

“Esses espaços são fundamentais para fortalecer a luta dos povos frente às políticas de saque e repressão”, concluiu, reafirmando o compromisso do partido com o sucesso da conferência.

Também da Argentina, Sergio Garcia, dirigente do MST e da mesa nacional do FIT-U, trouxe uma leitura internacional do cenário. Recém-chegado de um congresso em Istambul, ele destacou que a ofensiva da extrema direita é global, mas encontra resistência em diferentes países.

“Há perigos muito concretos para os povos, para a juventude, para a própria vida, mas também existe um polo de resistência muito forte”, afirmou. Sergio defendeu a construção de frentes únicas na rua e a articulação entre políticas anti-imperialistas e anticapitalistas, citando ainda a resistência em curso contra as reformas regressivas do governo Milei.

Da Colômbia, William Gaviria (UNEB, CADTM Ayna) fez uma autocrítica importante ao campo progressista.

“Depois da implementação do modelo neoliberal, não nos demos conta do avanço do fascismo, que desde os anos 1990 vem se arraigando no imaginário popular”, afirmou, reconhecendo responsabilidades da esquerda por não ter reagido com a devida firmeza.

O camarada Jose Cambra, da Associação de Professores do Panamá e da Aliança Pueblo Unido por la Vida, que relatou uma década de lutas populares no país. Ele descreveu vitórias importantes, como a derrota de reformas neoliberais, a redução do preço dos combustíveis e o fechamento de uma grande mineradora transnacional após mobilizações massivas.

“No entanto, hoje vivemos repressão, perseguições, demissões, desaparecimentos e uma violação sistemática de direitos humanos”, denunciou. José alertou para o retorno de bases militares dos Estados Unidos ao Panamá e defendeu o frente único como lição estratégica fundamental.

“Esperamos que esta conferência seja uma expressão real de unidade para ações continentais e mundiais contra a extrema direita.”

O camarada David Otieno, da Via Campesina do Quênia, fez uma breve intervenção para manifestar o apoio da organização camponesa internacional à iniciativa da conferência.

Do México, a companheira Veronica Carrillo de la Promotora Nacional por la Suspensión del Pago de la Deuda Pública  destacou novos desafios colocados à luta antifascista, especialmente diante das novas tecnologias e da inteligência artificial.

“Precisamos discutir como construir o antifascismo neste novo contexto e incluir a juventude e a diversidade dos movimentos sociais”, afirmou. Para ela, a fragmentação da esquerda e a incapacidade de responder às crises sociais explicam derrotas recentes e o avanço da direita. “Sempre que há capitalismo, há perigo de fascismo, especialmente em contextos de crise”, concluiu, antes de ressaltar a importância da participação da juventude nos movimentos antifascistas.

Encaminhando os debates, Roberto Robaina reforçou a necessidade de incorporar as preocupações levantadas ao planejamento da conferência.

“A demanda da Flávia V. expressa uma preocupação central: a conferência não pode parecer uma articulação apenas de partidos”, afirmou. Robaina destacou o papel do MST e da CUT como elementos-chave para ampliar o diálogo com os movimentos sociais e propôs uma nova reunião ampliada em janeiro, com propostas concretas para os painéis.

Encerrando sua partidipação, Raul Carrion sugeriu que a conferência tenha transmissão online para ampliar seu alcance internacional.

“Isso permitiria um efeito e uma repercussão muito maiores”, afirmou.

Por fim, Eric Toussaint acolheu as sugestões apresentadas, destacando a importância do equilíbrio de gênero e da participação da juventude.

“Precisamos garantir a presença equilibrada das mulheres nos painéis e criar espaços específicos para a juventude”, afirmou, reforçando o caráter democrático e plural da conferência.

Ao final da reunião, ficou evidente que a Conferência Antifascista e pela Soberania dos Povos se consolida como um espaço estratégico de reorganização da esquerda internacional, buscando articular partidos, movimentos sociais e lutas populares diante da gravidade do momento histórico. 

Participantes da Segunda reunião do Comitê Internacional

NomeOrganizaçãoPaís
Linda VictorTraduçãoAlemanha
Jorgelina MatuseviciusCoordenadora Nacional do Movimento Vientos del Pueblo.Argentina
Julio César GambinaATTAC Argentina y CADTM AYNAArgentina
Marcelo F. RodriguezPartido ComunistaArgentina
María Elena SaludasCPI, ATTAC Argentina, CADTM AYNAArgentina
Pablo GoodbarMUCLS, Vientos del PuebloArgentina
Pablo SanseverinoUnidade PopularArgentina
Sergio GarciaMovimento Socialista dos Trabalhadores (MST) – LISArgentina
Tomás BattaglinoArgentina
Pablo LaixhayCADTMBelgica
Eric ToussaintPorta-voz internacional do CADTM, www.cadtm.org, membro do CI do FSM desde a sua criação em 2001Bélgica
Ahamed Mulay AliFrente PolisárioBrasil
Ana CristinaIV e Inprecor BrasilBrasil
Antônio NetoMES/PSOLBrasil
Bruno MagalhãesTradução EspanholBrasil
Daniele CunhaANDES-SNBrasil
Elbe BelardinelliCPERSBrasil
Eremi MeloUnião Internacional de Sindicatos da Metalurgia e MineraçãoBrasil
Erick KayserSecretário Geral do Partido dos Trabalhadores / Porto Alegre (PT/POA)Brasil
Erik de SouzaOCLAE/UNEBrasil
Fabio Tibiriça BonCUTBrasil
Filipe EichPCdoBBrasil
Gabi TolottiMES/PSOL, Presidente Estadual do PSOL RSBrasil
GeffTradução FrancêsBrasil
Gustavo SeferianIRDBrasil
Israel DutraMES/PSOLBrasil
Leticia FontouraACJM-RSBrasil
Liege RochaBrasil
Marcos JakobyComissão Executiva do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (PT/RS)Brasil
Mariana RiscaliPSOLBrasil
Marzie DaminPsicólogas sem FronteirasBrasil
Mauri CruzComitê Brasileiro Fórum Social MundialBrasil
Rafaela Ventutella De NegriFórum Mundial da Saúde e Seguridade SocialBrasil
Raul CarrionSRI PCdoBBrasil
Roberto RobainaMES/PSOLBrasil
Rodrigo de Oliveira CallaisCTBBrasil
Shahla OthmanComitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino Khader OthmanBrasil
Socorro GomesBrasil
Ualid RabahFEPALBrasil
Vanessa GilMES/PSOLBrasil
Wevergton BritoSRI PCdoBBrasil
Luis SchwaigerComité Central del Movimiento de Izquierda RevolucionariaChile
Luis SchwaigerMIRChile
Paulina Aguilera MancillaIzquierda LibertariaChile
William Gaviria OcampoCADTM AYNA y del sinidicalismo bancario colombianoColombia
Jhon CastañoCADTM-AYNA. UNEBColômbia
Solange KoneMarcha Mundial das Mulheres e Fórum sobre estratégias econômicas e sociaisCosta do Marfim
Albert SansanoIntersindical ValencianaEspanha
Blai TabernerCUP (Candidatura d’Unitat Popular) de los Países CatalanesEspanha
Fernanda GadeaVice-coordenadora da ATTAC, coordenadora da ATTAC Canarias.Espanha
Aitor Murgia ELA SindikatuaPaís Basco
JaimeFilipinas
Bea WhitakerATTACFrança
FlaviaLFI-RESIFrança
Patricia PolATTAC França, membro do CI do FSMFrança
Penelope DugganRevista International ViewpointFrança
Sushovan DharMembro do Comitê de Coordenação do Fórum Social Asiático, Magazine Alternative ViewpointÍndia
Sérgio BellavitaUnion Sindacale de Base (USB)Itália
Broulaye Bagayokomembro da Coalition des Alternatives Africaines Dette et Développement (CAD-Mali) e Secretário Permanente da CADTM Afrique.Mali
Omar MoroccoAttacMarrocos
José Humberto Montes de Oca LunaSindicato Mexicano de Electricistas (SME).Mexico
José Luis Hernandez AyalaDelegado do Sindicato Mexicano de Electricistas e Membro da Executiva Nacional Nueva Central SindicalMéxico
Veronica CarrilloPromotora Nacional para a Suspensão do Pagamento da Dívida Pública (PNSPDP), CADTMMéxico
Aurelio RoblesMASPanamá
Jesús AlemanciaPanamá
José CambraASOPROFPanamá
Farooq SulehriaRevista Jeddojehad.comPaquistão
Ylse RiosPartido Convergência Popular Socialista do ParaguayParaguai
Daiv OtienoQuênia
Luc MukendiCADTM LubumbashiRepública Democrática do Congo
Ángel VeraPartido por la Victoria del Pueblo, Frente AmplioUruguai
Daniel DalmaoPC UruguayUruguai
Luis Bonilla-MolinaOtras voces en educaciónVenezuela
David Pineda
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Idilio Jara
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Jose Leonardo Benitez
Juan Tortosa
Lucita
Nelson Maldonado-Torres
Patricia
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