MST ocupa latifúndio no Maranhão

O Acampamento recebeu o nome de Marielle Franco e o Movimento reivindica a área para a criação de assentamentos de Reforma Agrária.

Reynaldo Costa 11 jun 2018, 12:29

Cerca de 150 famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais organizadas no MST ocuparam na madrugada deste sábado (09), na cidade de Itinga, no Maranhão mais um latifúndio improdutivo. O Acampamento recebeu o nome de Marielle Franco e o Movimento reivindica a área para a criação de assentamentos de Reforma Agrária. A área que pertence à União está sendo grilada por uma Siderúrgica na região.

As famílias do Acampamento Marielle Franco vêm das periferias das cidades de Açailândia e Itinga, onde as dificuldades de emprego e a necessidade de terra para trabalhar levaram essas famílias à organização.

O MST no Maranhão já reivindica a área junto ao Incra, que informou que a área pertence a União Federal e tem uma extensão de cerca de 9 mil hectares, o que, segundo a coordenação do Movimento, daria para assentar cerca de 200 famílias.

Uma esperança em meio ao deserto verde

O Acampamento Marielle Franco surge como uma esperança, numa região de marcada pela monocultura do eucalipto e da soja. O Movimento reivindica o imediato assentamento destas famílias para que as mesmas já possam cumprir o seu papel de produzir comida para a população da região, além do papel na luta pela sobrevivência da produção familiar e da preservação da natureza.

Denúncia

Através da ocupação Marielle Franco, os Sem Terra chamam a atenção da sociedade e das autoridades para um possível uso irregular desta área pública pela empresa Viena Siderúrgica. A Empresa é dona de uma Siderúrgica que beneficia o minério de ferro extraído da Serra dos Carajás em Parauapebas, no Pará.

A Empresa tem várias propriedades na região com produção de eucaliptos para produção de carvão usados nos fornos das empresas de siderurgias em Açailândia.

Artigo originalmente publicado na página do MST.


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