O papel e a função da linguagem não binária ou neutral no contexto das redes online
Sobre as evidências da linguagem neutra em contextos cibernéticos e sociais.
A comunidade LGBT+ propõe uma grande revolução na sociedade: que todas as suas partes sejam devidamente respeitadas em sua expressão de individualidade e incluídas no corpo social, sem qualquer distinção de gênero. Para alcançar este objetivos, membros trans não-binários da comunidade pensaram e elaboraram uma linguagem inclusiva, conhecida como Linguagem Não-Binária ou Neutra ou, simplesmente, LN-B, proposta como uma solução do viés linguístico para a questão de gênero no Brasil, em que os pronomes masculinos e femininos sejam substituídos pelos neutros. Embasado nos estudos sociais e de gênero de Butler (2003) e Salih (2015), e dos estudos linguísticos da gramática portuguesa de Câmara Jr. (1976, 2007), Rocha Lima (2000) e Bagno (2011), o presente artigo analisa as evidências da LN-B em seus contextos cibernéticos e sociais. Para isto, foram elaborados dois questionários, aplicados entre o público que conhece e o que desconhece a LN-B, comprovando, a partir dos resultados, que essa nova linguagem é capaz de incorporar as necessidades comunicativas, sem prejudicar o entendimento ou as estruturas presentes na língua portuguesa, cumprindo a proposta inicial que pretende a inclusão dos gêneros sexuais e sociais sem distinção, nem favorecimento na língua.
Os integrantes da Comunidade LGBT+ manifestam suas vivências através da orientação sexual e da identidade de gênero, entre muitos outros aspectos. Desta forma, o indivíduo se define perante a sociedade como homem, mulher, transgênero/transexual ou travesti. Contudo, a população trans não-binária não se sente representada na língua portuguesa por essas limitadas condições, e por isso promove uma linguagem neutra, que retira as marcas de gêneros, que classificam o indivíduo apenas entre homem e mulher, defendendo que não existem apenas esses gêneros, mas múltiplos outros que compõem a identidade do sujeito.
Para promover, então, a inclusão dos diversos gêneros sexuais e sociais, essa comunidade desenvolveu a Linguagem Não-Binária ou Neutra (LN-B), que enfrenta os paradigmas sociais de gênero e o comportamento atrelado a ele. Todavia, a LN-B não serve apenas para os membros da Comunidade LGBT+ e seus simpatizantes, mas para todos os integrantes da sociedade. Este trabalho, portanto, pretende analisar como essa linguagem ocorre, se ela é prejudicial ao desenvolvimento da língua portuguesa e seu entendimento, se incorpora as necessidades da língua, em quais espaços cibernéticos circula, e a aceitação coletiva pelos membros das redes online em que é utilizada e divulgada, considerando a população brasileira como público-alvo em questão.
A partir dessa hipótese, analisou-se o uso da LN-B, partindo do Guia para a Linguagem Oral Não-Binária ou Neutra (2015), e os usuários da linguagem na internet. Para explorar seus recursos, evocaram-se teóricos da linguística e das ciências sociais, que delimitaram o funcionamento da língua e os papéis que ela tem quanto à manifestação comunicativa social. Também tiveram em vista as manifestações no campo da internet, que retém o maior número dessas ocorrências linguísticas. Foram exploradas evidências do seu uso na rede social “Facebook”, na qual o grupo e página chamada RExistência não-binária disponibilizou informações sobre o uso vivo da LN-B, representadas em suas postagens, nos populares “memes” ou então na divulgação de notícias sobre o mundo queer.
A fim de averiguar a função e o papel desempenhado por essa linguagem, como sugere a hipótese, dois questionários foram aplicados, apontando os públicos que conhecem e desconhecem a LN-B, resultando na obtenção de impressões positivas em relação ao seu uso e na concretização da capacidade que a linguagem tem de continuar representando a sociedade brasileira como um todo através dessas formas neutras.
Tendo em vista tanto os aspectos sociais, históricos e políticos, referentes à questão de gênero no Brasil, quanto os linguísticos, se faz necessária uma análise da linguagem não-binária (LN-B) ou neutra, não só como uma verificação puramente gramatical, mas sim como uma nova alternativa para uma língua binária e classificadora, visando a exclusão da marcação de gênero para palavras relacionadas a pessoas.
Para isto, é preciso, primeiramente, abordar o viés social pelo qual se dá a decisão dos grupos não-binários LGBT+ em adaptar a língua portuguesa. A filósofa Judith Butler (2003) é considerada como pioneira nos estudos de gênero voltados para uma visão positiva e feminista da causa LGBT+. Esta, por sua vez, passa a lutar ativamente por seus direitos a partir da década de 70, na qual travestis e Drag Queens posicionam-se frente à violência policial e social, tanto nos Estados Unidos (onde começou a rebelião), quanto no Brasil, em plena ditatura militar. Hoje, no país, cerca de 1 pessoa LGBT+ é assassinada a cada 19 horas, de acordo com os dados do Catraca Livre (2017); no ano de 2018, de acordo com dados de maio do mesmo ano, o Correio Braziliense registrou 153 mortes.
Superar o preconceito já é um desafio e tanto para essa população; ainda assim, os estudos não param e evoluem cada dia mais: tanto Butler (2007) e sua Teoria Queer, quanto Salih (20015), sua contemporânea nos estudos de gênero, discutem a formação da identidade LGBT+ refletindo aspectos como sendo “discursivamente construídos ao longo do tempo e das culturas […]” (SALIH, 2015). Essa teoria une em sua definição categorias de gênero, performatividade, o sujeito, o sexo, a linguagem e a psique, que unidas formam a chamada “expressão de gênero”, esta por meio da qual os corpos sociais homossexuais e transgêneros se manifestam e lutam, diariamente, pelo direito a essa incorporação de nível social-individual (SALIH, 2015).
Primeiramente, é necessário entender: o que é a identidade de gênero? Ela se diferencia da sexualidade por dois fatores primários: a sexualidade diz respeito ao gosto do indivíduo no quesito atração física, romântica e sexual; e ela não define a identidade dos indivíduos no sentido de sua expressão física, apesar dos estereótipos, como o gay afeminado ou a lésbica “caminhoneira”. A identidade propriamente dita é a maneira com a qual o indivíduo apresenta-se à sociedade excluindo o fator “relacionamento” e incluindo o fato “gênero”.
No entanto, a definição do gênero abrangida pela comunidade queer brasileira se faz a partir dos próprios indivíduos, que estabelecem o que se pode definir como gênero:
gênero, ou identidade de gênero, é a experiência subjetiva e pessoal de uma pessoa em relação às categorias de gênero sociais. Toda sociedade possui categorias e expectativas de gênero que podem estar associadas a certas características físicas sexuais; estas categorias podem servir de base para a identidade de gênero pessoal em relação à sociedade. (ORIENTANDO, 20–)
Essas categorias de base referem-se à ideia binária, ou seja, a separação em atributos físicos e psicológicos femininos/masculinos. Ainda de acordo com o site Orientando (20–):
em essência, gênero não depende dos genitais ou da aparência da pessoa, atuais ou desejados, assim como também não é algo necessário ou imutável: por exemplo, existem pessoas agênero ou gênero-fluido. A origem da identidade de gênero pessoal não é clara, já que é possível que haja tantos fatores sociais quanto biológicos, porém, independentemente da origem, gênero não é uma escolha pessoal, já que é um processo pessoal completamente inconsciente. (grifos meus)
A definição mais coerente do que é uma pessoa não-binária nem sempre pode ser tão facilmente delimitada: por ser uma concepção relativamente nova e discutível, essa identidade acaba sendo múltipla em si mesma, podendo ser alterada, modificada e ter novas identidades acrescentadas em sua definição a qualquer momento – pois “não-binário” também pode ser encarado como um “termo guarda-chuva” para diversas identidades que se agregam pelo significado em comum. Também pode ser descrito como “todos aqueles que não são nem 100% gênero feminino e nem 100% gênero masculino” (Wiki Identidades, 20–), mas também engloba aqueles que se sentem quase exclusivos a um gênero, ou ainda, aqueles que se consideram totalmente desprovidos de gênero.
Tendo determinado a procedência social do que é considerado, de fato, a não-binariedade, tem-se o fator linguístico, diretamente afetado por quaisquer mudanças que ocorram no núcleo de seus falantes; observamos isso no acréscimo e alteração de novas palavras o tempo todo. O processo aqui mencionado é, no entanto, é bastante ambicioso: mudar a maneira com a qual usamos o gênero contido nas palavras da língua portuguesa.
É preciso diferenciar, primeiramente, quando há um gênero para ser trocado: a Linguagem Não-Binária ou Neutra (LN-B) propõe a substituição de substantivos, adjetivos, numerais, pronomes e artigos pela versão neutra, orientada pela raiz latina do português, isto é, sem a presença das letras –a, –e, e –o, que designam os gêneros feminino e masculino. Sendo assim, apenas palavras que possuam desinência de gênero, ou seja, as palavras que possam ser trocadas do feminino para o masculino. Por exemplo, as palavras mesa, livro e cadeira não podem ser escritas como *meso, *livra e *cadeiro (ROCHA LIMA, 2000); além de agramatical, os vocábulos não possuem gêneros no sentido físico e humano, assim não são cambiáveis e portanto não aplicáveis, já que a LN-B é voltada, exclusivamente, para denominar o ser humano. Já pronomes como ele/a, nosso/a, etc, substantivos como menino/a, professor/a, etc, ou ainda, adjetivos como linda/o, querido/a, etc e outros contém a desinência, esteja ela suprimida, como em professor, ou completa, com os morfemas a/e/o.
Por ser muito repetitiva em sua concordância, a neutralidade na língua também é uma alternativa para evitar a redundância em relação ao gênero, pontuando que não há um específico a ser demarcado (BAGNO, 2011). Isso ocorre de forma semelhante à língua inglesa, que possui estruturas como pronomes (I, you, we e outros), substantivos (friend, teacher, worker e outros) que não possuem gênero demarcado, dependendo da especificação pelo interlocutor, seja através do nome, do tipo físico ou, literalmente, das palavras girl/woman/women ou boy/man/men.
Para investigar, então, e exemplificar o uso dessas estruturas não-binárias, foram selecionadas, a partir do Guia para a Linguagem Oral Não-Binária e Neutra, de Lobo e Gagaia (2015), e a partir de postagens da rede social Facebook, da página RExistência Não-Binária, algumas estruturas linguísticas mais presentes no uso dessa linguagem. Pode-se resumir as modificações pela troca ou supressão dos artigos –o e –a (as desinências) e a realização de adaptações para palavras com terminações –go/ga e –co/ca substituídas por -gue/-que; as terminações plurais –res/–ras substituídas por –ries; a terminação –ão/–ã substituídas por –ane; e, por fim, os sistemas de pronome élu, ilu e el e a substituição dos artigos “a(s)” e “o(s)” pelo artigo neutro “le(s)”.
Formação na Língua Portuguesa | Formação na LN-B |
Lindo/linda Menino/menina | Linde Menine |
Amigo/Amiga Técnico/Técnica Psicólogo/Psicóloga | Amigue Tecnique Psicólogue |
Professor/professora Professores/professoras Trabalhador/Trabalhadora Trabalhadores/Trabalhadoras | Professore Professories Trabalhadore Trabalhadories |
Irmão/Irmã Anfitrião/Anfitriã | Irmane Anfitriane |
Os três sistemas de pronome foram baseados na herança latina de nossa língua (Illud, o vocábulo neutro do latim referente à “aquilo”). São eles, representados de forma simplificada:
Língua Portuguesa | Sistema ILU | Sistema ELU | Sistema EL |
Ele/ela | ILU | ELU | EL |
Dele/dela | DILU | DELU | DEL |
Meu/minha | MI/MINHE | MI/MINHE | MI/MINHE |
Seu/sua | SU/SUE | SU/SUE | SU/SUE |
Aquele/aquela | AQUELU | AQUELU | AQUEL |
Artigo o/a | LE | LE | LE |
Abaixo foram inseridos alguns exemplos oferecidos pelo Guia para a Linguagem Oral Não-Binária ou Neutra (2017), possibilitando uma compreensão da formação de frases aplicáveis:
- Os olhos dele são castanhos. → Os olhos del/delu/dilu são castanhos.
- Aquela menina é a Ariel? → Aquel/aquelu menine é Ariel?
- Essa aqui é a minha sobrinha. → Est aqui é mi/minhe sobrinhe.
- O nome do seu namorado é Ariel? → O nome de su/sue namorade é Ariel?
- A menina pulou o muro → “Le menine pulou o muro”.
Há outras formas, algumas muito recentes, sugeridas pelo blog Orientando, que saem dessa proposta do guia, procurando expor como essa linguagem ainda é passível de alterações condizentes a escolhas pessoais do falante/usuário. Ainda há a possibilidade de substituir diversas palavras, não apenas os pronomes, pelos seus termos equivalentes do inglês, francês e do espanhol (que também possuem LN-Bs próprias e adequadas às necessidades de cada povo).
No âmbito da internet, mais informal e que utiliza a linguagem próxima à sua forma oral, existem muitos usuários que fazem o uso dos artifícios X e @ para substituir as desinências. No entanto, apesar de sua popularidade e facilidade (e da comunidade afirmar que seu uso não é incorreto), a prática é desencorajada por diversos não-binários porque pode prejudicar a leitura e a escuta de pessoas cegas, surdas e com dislexia, fazendo com que um grupo minoritário continue excluído, quando a intenção é promover a inclusão.
Como se pôde observar, essa linguagem modifica os substantivos, adjetivos, pronomes e artigos sem perder a fidelidade à semântica da língua portuguesa, preservando o significado, mesmo que a estrutura morfossintática e fonética não seja mantida, o que, de fato, não atrapalha e nem compromete com o entendimento de cada frase pelo ouvinte e pelo locutor.
Análise de dados e resultados
A linguagem não-binária é uma proposta que necessita de prática, tanto dentro, quanto fora da comunidade LGBT+. É possível observar, especialmente na internet, em redes sociais como Facebook, Twitter e Tumblr, o uso das variantes neutras, dentro e fora de grupos Queer.
Procurando estabelecer, portanto, um vínculo entre teoria e realidade, os questionários foram disponibilizados na rede social Facebook, buscando avaliar o conhecimento de pessoas que conhecem/usam a LN-B (grupo 1), e pessoas que desconhecem essa forma de linguagem (grupo 2). Observou-se então, que o quadro de entrevistados era composto de maioria jovem, inserida na graduação, mas sem área de atuação. Pode-se dizer que ambos os públicos são favoráveis ao uso da linguagem neutra, motivando-se pela inclusão das minorias LGBT+ e, não somente delas, mas a favor da inclusão de todos, sem distinção. Todavia, em relação à adaptação dessa linguagem para língua portuguesa, obtiveram-se diferentes resultados: o grupo 1 afirma ser satisfatória a maneira com a qual a LN-B se apresenta, enquanto o grupo 2 afirma o contrário, preferindo mudanças que utilizem o artifício X e @, indicando que as substituições ainda são confusas, mas não incompreensíveis. Ainda, comprovou-se que a LN-B tem papel relevante na forma de expressão das identidades LGBT+, já que é reproduzida por essa população nos mais diversos âmbitos, dentro e fora das redes online, sendo capaz de adequar-se a todas as situações, formais e informais (espaço da família, do trabalho, dos amigos, escolar e acadêmico, etc). Por último, é correto afirmar que as modificações propostas pela LN-B, como um todo, não prejudicam a comunicação dos falantes, de forma a atrapalhar a compreensão; no entanto, em relação à estrutura da língua, há uma quebra do padrão já estabelecido pelas gramáticas da língua portuguesa, o que suscita certa aversão a tudo aquilo que é diferente ou que foge à norma-padrão.
Pode-se considerar, por fim, que a população LGBT+ jovem usa a LN-B para comunicar-se entre si, majoritariamente nas redes online; não obstante, almeja expandi-la para todas as áreas em que transita (ambiente escolar/acadêmico, familiar, de trabalho e etc), tendo em vista que a adaptação da LN-B foi considerada satisfatória em relação às variantes não-binárias, expostas ao longo desta análise. Em relação à população que desconhecia a linguagem (pois agora passaram a conhecê-la), esta se mostrou disposta a considerá-la uma adaptação válida da língua portuguesa no que diz respeito à inclusão, porém hesitante quanto a sua adequação, avaliada como insatisfatória. Ambos os grupos concordam quanto ao papel atribuído a LN-B no que tange à interação e inclusão dos gêneros sociais, pois afirmaram, ao longo da pesquisa, que são a favor da inserção de todos os indivíduos, quer sejam binários ou não-binários.
Conclusão
Este estudo tem o papel de viabilizar essas identidades em todos os âmbitos sociais, demonstrando como a linguagem foi e ainda é formada, os motivos pelos quais ela existe e os impactos positivos que podem vir a causar na sociedade brasileira, afinal, trata-se de uma modificação que visa a inclusão de pessoas que são notavelmente marginalizadas por não se encaixarem num padrão socialmente estabelecido; essas pessoas estão presentes em todos os espaços, portanto, é válido que sejam incluídas também por meio da língua, sendo representadas e respeitadas por meio dela.
Pode-se então inferir que a LN-B está se popularizando e sendo utilizada para o propósito que foi criado: incluir os diversos gêneros sexuais/sociais, tornando-os visíveis, válidos e reconhecíveis perante a sociedade. Por adquirir características que se adaptam, da mesma forma que a língua portuguesa, nos gêneros textuais, a LN-B é capaz de incorporar as necessidades comunicativas da língua, tornando o texto acessível a todos, incluindo as pessoas com deficiência e dislexia, sem prejudicar o entendimento e a estrutura da língua. Foi evidente, ao analisar as respostas, que essa linguagem possui um impacto mais positivo do que foi esperado em relação à comunidade não-falante, pois a sociedade brasileira ainda possui muitos estereótipos em relação ao gênero e seus papéis sociais, especialmente na maneira de falar, além do preconceito.
Ainda há muito a ser explorado em relação à linguagem neutra ou não-binária, pois sua transformação é constante e diária, sempre dependendo de seus falantes e seus propósitos, dando aos pesquisadores ainda mais termos e aspectos a serem estudados e contemplados, considerando que, em algum momento, essa linguagem seja elevada ao título de língua, validada e utilizada em todos os ambientes comunicativos, acadêmicos, formais e informais, tornando-se uma variação válida, inclusiva e que abrange os gêneros sociais como um todo, sem distinção de qualquer tipo.
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