Nova edição de “Reforma ou Revolução?”, de Rosa Luxemburgo
Confira o novo lançamento da Editora Movimento.
A Editora Movimento acaba de lançar a mais nova edição brasileira de “Reforma ou Revolução?”, de Rosa Luxemburgo, com apresentação inédita de Luciana Genro. Com esta edição, pretendemos oferecer à militância socialista uma obra fundamental do pensamento marxista. O livro já está disponível para venda em todo o país, a partir de R$ 15,00, com a militância do Movimento Esquerda Socialista e em nossas sedes partidárias. Também é possível solicitar seu exemplar pelo site https://movimentorevista.com.br/comprar/. Deixe seus dados e nós entraremos em contato!
“À primeira vista, o título deste livro pode parecer surpreendente. Reforma social ou revolução? Pode, portanto, a social-democracia opor-se às reformas sociais? Ou pode impor a revolução social, a subversão da ordem estabelecida, que é o seu objetivo social último? Evidentemente que não. Para a social-democracia, lutar dia a dia, no interior do próprio sistema existente, pelas reformas, pela melhoria da situação dos trabalhadores, pelas instituições democráticas, é a única forma de iniciar a luta da classe proletária e de se orientar para o seu objetivo final, ou seja: trabalhar para conquistar o poder político e abolir o sistema salarial. Entre a reforma social e a revolução, a social-democracia vê um elo indissolúvel: a luta pela reforma social é o meio, a revolução social é o fim.” – Rosa Luxemburgo
“Ser uma mulher revolucionária no século XIX significava desafiar todos os padrões impostos pelo sistema capitalista patriarcal. Rosa era judia polonesa e chegou a Berlim aos 27 anos para trabalhar no partido mais importante da esquerda mundial, o Partido Social Democrata Alemão. Rosa não se intimidou nunca e ousou desafiar no debate político um dos mais prestigiados dirigentes do seu partido, ganhando o respeito e a admiração de todos os revolucionários da época. Compreender a relação dialética entre reforma e revolução é fundamental para situar-nos neste debate, e as elaborações de Rosa são extremamente úteis, pois em nenhum momento ela despreza a luta por reformas ou a luta pela democratização do Estado. Ao contrário do que sustentam os reformistas, não é possível, gradualmente, limitar a exploração capitalista, remover ou atenuar o caráter capitalista da sociedade. Ao contrário, a tendência do capitalismo na sua atual fase é um aumento crescente da superexploração. Ao lutar por reformas, os revolucionários têm a tarefa de demonstrar à classe trabalhadora a necessidade de uma conquista definitiva dos meios políticos de poder.” – Luciana Genro