Bolsonaro: a maior expressão da velha política

A despeito da retórica, o presidente representa conhecido modus operandi da política nacional.

Jorge Nicolau Barbosa Filho 23 abr 2020, 15:53

Como alguém que bradava sobre as negociatas e a “velha política” muda de postura de uma hora para outra? A mim não causa espanto. Bolsonaro votou contra a reforma da previdência e depois que foi eleito presidente colocou em pauta uma reforma ainda mais nefasta que a de Temer.
A verdade é que esse sujeito não tem caráter nem moral.

Alguém que tem relações nada republicanas com a milícia do Rio de Janeiro – vide sua proximidade com Ronie Lessa – aquele mesmo que matou Marielle Franco, com quem o chefe do executivo mantinha uma amizade de outros carnavais. Seu filho foi namorado da filha de Ronie Lessa, um matador de aluguel. Já o Queiroz se abrir a boca derruba a república.
As notas frias de combustíveis sempre foram modus operandi da sua conduta como parlamentar. Ou alguém acha que o Flavio Bolsonaro é o cabeça da organização criminosa? Queiroz era parceiro há mais de três décadas de Bolsonaro. A esposa do capitão Adriano foi nomeada no gabinete do “01”, a mãe do capitão Adriano também foi nomeada no mesmo gabinete. Será que essas nomeações foram por critérios técnicos?

Agora o novo ídolo do bolsonarismo é nada mais nada menos que Roberto Jeferson. Aquele mesmo que era o articulador do PTB com a cúpula quadrilheira petista.

Agora acuado, sem o apoio total da burguesia, restou aquilo que sempre usou enquanto foi um deputado do baixo clero, as negociatas e o desrespeito à coisa pública. Bolsonaro já esteve em nove partidos e por muitos anos foi do PP (base aliada do governo Lula).

É inconcebível acreditar na idoneidade desse senhor que para salvar sua pele e continuar no cargo está conversando com setores que até outrora eram alvos de severos ataques da sua “base orgânica”. Se é que podemos dizer que essa gente tem um pensamento ou um programa político. Os sinos badalam o impeachment é a saída.


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Camila Souza