Poá não aguenta mais a gestão da crise
A mobilização dos servidores é absolutamente importante para barrar os ataques.
Não bastasse o desgoverno Gian Lopes(PL), a “nova gestão” da prefeita Marcia Bin (PSDB) logo no início do mandato já demostra a que veio, fazer a mesma lamúria, a mesma ladainha da gestão da crise e transferir a culpa dos problemas da cidade na saída do Itaú.
Em seus primeiros dias de gestão a prefeita junto com a secretaria de educação, transformaram as escolas municipais em polos, ou seja, o mesmo quadro gestor teria que ficar em 2 ou mais escolas, o que avaliamos que é um duro golpe na gestão escolar o que compromete diretamente a qualidade do ensino. Além disso, houve o fechamento de várias escolas, sempre carregamos a bandeira de que escolas não se fecham.
A prefeita em um momento pandêmico que vivenciamos, reitera seus ataques e quer demitir os servidores aposentados, isso representa um risco ao funcionamento dos serviços públicos essenciais, pois não há concurso público aberto nos municípios devido a uma lei federal e essa demissão já sabemos que aconteceria no intuito de precarizar os serviços essenciais com novos quadros comissionados.
Na ultima quarta-feira 24/02 a prefeita encaminhou a câmara municipal o Projeto de Lei n° 18/2021 que atacava brutalmente a carreira e direitos básicos do funcionalismo público, além do estatuto dos servidores aprovado com muita luta. Convocados por entidades do funcionalismo (APEP, ASSOCIAÇÃO JUNTOS SOMOS MAIS FORTES, SINDSAÚDE), cerca de 200 servidores estiveram em frente a câmara municipal de Poá para pressionar os vereadores a rejeitarem o projeto de lei, encaminhado pela prefeitura em plena pandemia.
O projeto foi arquivado momentaneamente pelos vereadores e rejeitado na comissão de justiça e redação, podendo voltar conforme modificações a serem apresentadas pelo executivo ou legislativo. Querem fazer uma mini reforma administrativa no município, alterando vários direitos dos servidores, tais como: o fim da falta justificada, restrição ainda mais dos critérios de concessão do vale alimentação, do auxílio creche e gratificação por locomoção, da licença prêmio e ainda atacava direitos básicos como 13º salário (Gratificação e Natalina). Sem contar que diante desse projeto absurdo é uma desvalorização ainda maior para nossos profissionais da saúde, que estão na linha de frente no enfrentamento da pandemia da COVID-19 e caso fossem infectados(as) ficariam em risco de perder parte do seu 13° salário.
No momento vencemos uma batalha, porém devemos ficar atentos ao contragolpe de uma possível repaginada do projeto de lei. A mobilização dos servidores(as) é absolutamente importante para barrar ataques como esse.
Seguiremos firmes na luta!