31 de março e o golpismo
Sobre os 57 anos do golpe de 1964 e a crise militar desta semana.
Hoje é aniversário do golpe militar, comemorado timidamente pelo Exército e com entusiasmo pelo atual governo, que tem a contrarrevolução como aspiração e projeto.
Por isso, é preciso atuar com sabedoria e energia. Tomar as ruas no momento certo é uma das chaves da situação. Pode ser que tenha de ser no contra-ataque, a qualquer momento, diante de alguma investida autoritária. Pode ser que seja para uma ofensiva pelo Fora Bolsonaro diante de um Congresso, que, por sua própria vontade, não colocará para fora o genocida.
Por fim, neste dia, vale também dizer que a crise militar desta semana mostrou mais a fraqueza do que a capacidade de iniciativa do atual governo. A divisão da burguesia mostra que a situação atual está longe de impor ao povo uma derrota histórica como foi 64.
Ao mesmo tempo, é preciso aprender com a história e saber que da burguesia brasileira não podemos esperar mudanças positivas que realmente melhorem a vida do povo.