Residentes da área médica fazem dia de mobilização em Porto Alegre
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Residentes da área médica fazem dia de mobilização em Porto Alegre

Sem garantia de salários, em função de contingenciamento promovido pelo governo Bolsonaro, categoria prevê paralisação de atividades

Tatiana Py Dutra 8 dez 2022, 14:28

O congelamento de verbas para o Ministério da Educação, anunciado pelo governo Bolsonaro na semana passada, coloca em risco também o atendimento em saúde pública no país. Vitais para o funcionamento de hospitais e clínicas, os residentes multiprofissionais não tem garantia de que receberão salários – e prometem cruzar os braços. Estima-se que o número de profissionais atingidos no Brasil passe de 115 mil.

Nesta quinta-feira (8), cerca de 50 residentes que atuam no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) promoveram um dia de mobilização contra o contingenciamento de verbas.  

“Se o MEC não pagar, os residentes vão parar”, gritavam os residentes, que vestiam roupas pretas e carregavam cartazes com frases como “60 horas semanais: paguem o salário”, “Pós-graduação em Luta” e “Saúde é prioridade”.

O Ministério da Economia anunciou que deixará de enviar R$ 15,7 milhões ao HCPA, e cerca de R$ 17 milhões ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC). O calote vai impactar no pagamento de prestadores de serviço, materiais médicos, de limpeza e higiene e medicamentos dos hospitais. As bolsas-salário dos residentes, a serem pagas em 1º de janeiro, também estão ameaçadas.

O Sindisaúde-RS – considerado um dos mais atuantes sindicatos de profissionais da área de saúde do Estado – uniu-se à manifestação dos residentes, que atuam nas áreas de Enfermagem, Serviço Social, Farmácia, Nutrição, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Educação Física, Psicologia e Física Médica. 

“Os residentes não podem ter outro tipo de contrato e vão ficar sem o salário que paga o aluguel e a alimentação deles”, comentou Etevaldo Teixeira, do Sindisaúde-RS.

Ao jornal Zero Hora, a assistente social Alexia Prestes, 24 anos, calculou que mais da metade dos colegas passam o mês com a bolsa-residência:

“É nosso único sustento, pois muitos não têm família que auxilie”, contou.

No início da  tarde, a mobilização se ampliou, contando com a presença da deputada estadual e presidente do PSOL-RS, Luciana Genro, além dos coletivos Levante e Juntos.

(Texto em atualização)


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