PERU: Unidade para lutar, unidade para vencer! Dina renuncie já! Fechamento do Congresso já!
A busca pela unidade do movimento democrático contra a ditadura peruana é a tarefa central nesse momento.
A Sra. Dina Boluarte ainda está teimando em se apegar ao governo. O pedido do Legislativo para antecipar as eleições, com o qual ela procurou desmontar a mobilização e salvar o regime, foi apenas uma manobra, pois a proposta foi arquivada pelo Comitê de Constituição. A ditadura cívico-militar que ele lidera está cada vez mais isolada não só pela força da mobilização popular, mas também porque setores que antes a apoiavam estão agora se unindo ao clamor popular que exige sua renúncia imediata; mas também é a solidariedade internacional da esquerda e das organizações progressistas da América e do mundo que contribui para o isolamento da ditadura e para o fortalecimento do movimento popular, razão pela qual, cada ação, cada mobilização, cada expressão de luta coloca Boluarte contra as cordas e aproxima sua derrota.
Depois de muito tempo, pela primeira vez no campo popular em nível nacional temos unidade nas demandas, isto foi fundamental para alcançar progressos na luta. Também a unidade em cada ação tem dado a estas demandas comuns a força que elas têm.
O caminho, em todos os momentos, é construir e fortalecer a unidade e reforçá-la ao máximo, para conseguir a demissão de Dina Boluarte, que preside o regime ditatorial, hoje é a prioridade número um de cada combatente, não há espaço para o sectarismo, protagonismo, personalismo, isto vai contra o processo e em favor da ditadura. É por isso que devemos lutar e denunciar todas as tentativas de divisão e política antiunitária.
Nesta linha, saudamos o fato de os camaradas das regiões terem formado um órgão de liderança, e é positivo que ele se articule e coordene com a Assembleia Nacional dos Povos (ANP), CGTP e outras forças populares e de esquerda. Eles têm um grande desafio e uma grande responsabilidade diante de milhares de irmãos e irmãs, que confiam e sabem por experiência que a unidade nos torna fortes e nos aproxima da vitória.
A partir deste espaço, convidamos as forças de esquerda e o movimento popular a lutar, a permanecer firmes e unidos, as condições para a vitória são favoráveis e a correlação de forças também é favorável. Apesar da dura repressão, perseguição, prisões de líderes e ativistas, o movimento cresce e se fortalece nesta linha, saudamos as delegações militantes vindas das macrorregiões. Nada nos impede de derrubar a ditadura civil-militar liderada por Dina Boluarte e seu gabinete assassino.
Por último, apoiamos o apelo para a grande greve nacional em 9 de fevereiro, juntamente com o dia da mobilização e as ações acordadas pelas regiões. Finalmente, a luta não termina aqui, o assassinato de 65 compatriotas e combatentes sociais executados pela polícia e pelas forças militares não pode e não deve ficar impune. A luta deve continuar pela liberdade dos detentos e impor uma solução fundamental através de uma Assembleia Constituinte livre e soberana para recuperar e reconstruir nossa pátria.
Súmate, 04/02/2023