Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão na casa de Jair Bolsonaro e de homens que trabalhavam para o ex-presidente na manhã desta quarta-feira (3). Entre os presos, está o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e alguns assessores. A operação faz parte de uma investigação de fraude nos cartões de vacinação contra a covid-19 do ex-presidente e de sua filha, Laura, para entrar nos Estados Unidos. 

Mas afinal, quem são os assessores presos na operação da PF que também levou os celulares de Bolsonaro e Michelle? Todos fugiram com Jair para os EUA nos últimos meses. Será que eles têm muita coisa para revelar? 

Mauro Cid, tenente-coronel do exército, é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Sua família tem relação com o ex-presidente desde a época em que Jair ainda estava no Exército. Mauro foi responsável por pressionar a Receita para tentar tomar as joias contrabandeadas da Arábia Saudita.

Max Guilherme, ex-sargento do Bope, é segurança de Bolsonaro que trabalha com ele há mais de 10 anos. Esteve com o ex-presidente em praticamente todas as suas agendas de 2023.

Sérgio Cordeiro foi assessor do Gabinete de Segurança Institucional, trabalhou com Bolsonaro em todos os anos de seu governo e era dono do apartamento em que Jair fazia as suas “lives semanais”.

João Carlos de Sousa Brecha é secretário de governo municipal de Duque de Caxias (RJ). Advogado, trabalhou como chefe de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi assessor especial do presidente das Indústrias Nucleares do Brasil e presidente  do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Duque de Caxias.

Ailton Gonçalves Moraes Barros foi candidato pelo a deputado estadual pelo Rio de Janeiro pelo PL no ano passado, mas ficou como suplente. Durante a campanha, ele dizia nas redes sociais ser “o verdadeiro 01 do presidente Jair Bolsonaro no estado do RJ”.

Luís Marcos dos Reis é sargento do Exército. Integrou a equipe de Cid no gabinete pessoal do presidente da República.

Covarde que é, Bolsonaro ainda avalia se vai ou não depor à PF. Enquanto isso, assessores muito próximos já estão presos e podem falar sobre os crimes cometidos pelo miliciano a qualquer momento. Seguiremos pressionando pra que esse fascista responda por todos os seus crimes!

*Com informações do UOL

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