Posse na Direção Nacional da Fasubra Sindical
Informe da TLS Sindical sobre a eleição da nova direção da Fasubra
No tocante aos trabalhadores técnico-administrativos das universidades, este final de semana foi marcado pela posse da nova direção da Fasubra Sindical, que ocorreu por ocasião de Plenária Nacional, com representações de todo o país, no teatro dos bancários em Brasília/DF.
A corrente sindical interna do PSOL – Trabalhadoras e Trabalhadores na Luta Socialista (TLS) – manteve uma vaga na direção da Federação, algo que vem ocorrendo desde 2003, quando Sandro Pimentel do RN garantiu uma vaga de titular no Congresso Nacional da Fasubra. Depois dele, já passaram por lá os companheiros Edson Lima, também do RN e Luan Badia de Pelotas/RS, todos na titularidade dos cargos. Agora, após ocupar cargos eletivos no parlamento municipal e estadual, o companheiro Sandro retoma à Fasubra, desta feita como coordenador de Educação, dividindo a pasta com um companheiro da UP.
A direção colegiada da Fasubra é formada por 27 dirigentes titulares e 27 suplentes, numa composição proporcional entre militantes do PT/CUT, PCdoB/CTB, PSTU/Base, UP e PSOL com algumas correntes sindicais internas (TLS, Fortalecer, Travessia e Vamos à Luta), além do Combate (CST/ex-PSOL) e PSLivre.
Antes da posse, ocorreu a primeira reunião da Direção Nacional e após a posse ocorreu a plenária nacional com mais de 100 delegadas e delegados vindos de todo o país. Em uma primeira caracterização, pudemos observar que o coletivo Travessia está bem alinhado com as posições políticas dos cutistas, fechando acordo em quase todas as votações, sempre na preocupação de não exporem o governo Lula e suas reformas, portanto, não encaminhando concretamente a luta da categoria contra o arcabouço fiscal, por exemplo. O mesmo ocorrendo com os camaradas da UP.
Por outro lado, nós da TLS/Fortalecer/Vamos à Luta/Combate e PSLivre, reunimos antes, definimos a política e votamos blocados, garantindo o revesamento em todas as falas no plenário. Perdemos todas as votações conforme esperado, mas o conjunto das delegações presentes teve a oportunidade de perceber quem são as forças políticas que se caracterizam como apêndice ou chapa branca do governo e os que entendem que só a luta muda a vida e que independente de governos, o movimento sindical precisa ser autônomo e focado a defender os interesses da classe trabalhadora.
Nós da TLS, avaliamos que teremos anos de muitas dificuldades e enfrentamentos internos na atual direção, mas estamos firmes e convictos de que nossa luta não será em vão, como não tem sido ao longo desses anos, óbvio, não vamos conseguir mudar muitas coisas, mas estaremos lutando ativamente, vigilantes e tencionando por posicionamentos mais coerentes com a luta de classe. Sigamos!