8 de janeiro: Ato pela democracia e punição para os golpistas!
Manifestação ocorreu em frente ao Sindibancários, em Porto Alegre
Foto: Ascom Luciana Genro
Na segunda-feira, dia 8 de janeiro de 2024, data que marcou um ano das manifestações antidemocráticas que atingiram os prédios dos Três Poderes, aconteceu em Porto Alegre o Ato pela Democracia, na sede do Sindibancários. A deputada estadual Luciana Genro (PSOL) esteve presente, junto com o vereador e líder da oposição Roberto Robaina (PSOL).
O ato, inicialmente previsto para ocorrer dentro do sindicato, acabou sendo transferido para as ruas, já que a quantidade de pessoas era muito grande para o lugar. A mobilização reuniu diversos ativistas e representantes de sindicatos.
Representando o PSOL, Roberto Robaina discursou sobre a ascensão da extrema direita em diversos países e ressaltou que precisamos lutar contra isso: “o projeto da extrema direita, o projeto do fascismo, é um projeto que segue em curso. Nós podemos dizer que o neoliberalismo, que é a lógica do capitalismo neoliberal, tensiona as forças políticas burguesas para optar por saídas cada vez mais autoritárias”, ressaltou.
Luciana Genro reforçou que, mesmo um ano após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro e os protestos fracassados em Brasília, o bolsonarismo se mantém vivo no país. “A nossa luta ainda não acabou, ela segue, o Bolsonaro pode estar inelegível, mas o bolsonarismo ainda existe e precisa ser combatido”, destacou a deputada.
As falas foram iniciadas pelo ex-governador Tarso Genro, que comentou sobre as barbáreis do ato antidemocrático, “que pretendeu com aquele gesto mostrar como seria o país se eles estivessem no governo, seria um país destruído pela violência, pela insanidade, pelos assassinatos em série, pela destruição do patrimônio público”, pontuou.
Também estiveram presentes no ato, Tamyres Filgueira, que faz parte do PSOL e é liderança sindical da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a deputada federal Maria do Rosário (PT).
Ao longo da manifestação, foram entoados diversos gritos de “sem anistia” e “Palestina livre”. O genocídio do povo palestino também foi pauta da mobilização, já que eles também estão enfrentando um ataque à democracia. A vice-presidente nacional da FEPAL, Fátima Ali, adiou a sua viagem para participar do ato e afirmou estar presente em nome da humanidade.
Os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro causaram graves danos ao patrimônio público. Atualmente 30 pessoas já foram condenadas e outras 200 seguem aguardando julgamento. O PSOL pressiona para que, além dos executores, os mandantes e financiadores também sejam investigados e punidos.