Trabalhadores da educação federal declaram greve
Pautas do movimento são a recomposição salarial, a reestruturação do plano de carreira e o combate à Reforma Administrativa
Foto: IFRJ
Os trabalhadores e trabalhadoras das instituições federais de ensino declararam hoje (11/03) um movimento grevista nacional para pressionarem o governo contra a reforma administrativa e em defesa da carreira dos servidores das universidades e institutos federais. A última greve da categoria foi deflagrada em 2015.
A greve é consequência da política de austeridade fiscal do governo Lula, que se recusou a atender as demandas dos trabalhadores em luta por um reajuste salarial que recomponha o poder de compra dos servidores. Os eixos centrais da greve são a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), a recomposição salarial e o combate à Reforma Administrativa. Segundo a FASUBRA, a federação de sindicatos da categoria, 32 universidades já iniciaram a greve e outras 18 farão assembleias ao longo do dia para se definir sobre o movimento.
Confira o conjunto de demandas dessa luta:
EIXO ESPECÍFICO:
- Reestruturação do PCCTAE com orçamento necessário – incluindo a recomposição salarial.
EIXO GERAL:
- Recomposição orçamentária das instituições no mínimo ao patamar de 2015;
- Revogação da IN /2023 que impede direito de greve;
- 30 horas para todos;
- Não ao ponto Eletrônico;
- Reposicionamento dos aposentados;
- Reposição do quadro, concurso já para todos os cargos – chega de terceirização;
- Deposição dos Reitores Interventores.
- Fim da lista Tríplice – Paridade nas eleições para a Reitoria.
- Normatização do artigo 76 da Lei 8.112/90 – horas fixas.
- Normatização do Plantão 12/60 nos HU;
- Contra a Reforma Administrativa;
- Revogação da Lei da EBSERH.
- Fim das normativas que dificultam o direito à insalubridade.