Após ação de Sara Azevedo, MP move ação contra pastor Lúcio e Igreja Lagoinha
Pastor bolsonarista já se envolveu em diversos casos de assédio e intolerância religiosa
O Ministério Público do Estado de Minas (MP/MG) Gerais iniciou uma ação civil pública contra o pastor bolsonarista Lúcio Barreto Junior e a Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, após representação feita pela candidata a vereadora do PSOL Sara Azevedo (número 50000). Lúcio declarou ter assediado a própria filha durante culto realizado na igreja em 2023.
Após a repercussão do episódio, também foi divulgado um vídeo do pastor de anos atrás no qual declarava que beijaria o filho de apenas 8 anos de idade caso a criança se declarasse gay.
Estas não são as primeiras denúncias contra o pastor, que também já defendeu a autoridade divina de policiais que matariam em serviço e incentivou o ataque a terreiros de umbanda, definindo os templos como “centros do capeta”.
A ação do Ministério Público representa um passo importante contra um representante religioso da extrema direita, que comprovadamente já estimulou o incesto e a intolerância religiosa. Nesse processo, o papel da candidata a vereadora Sara Azevedo foi central, demonstrando a importância das denúncias permanentes contra a extrema direita.