Petrópolis vai resistir
Sobre a tragédia ambiental em Petrópolis.
Uma nova tragédia abateu Petrópolis. A “Cidade Imperial”, que conserva exclusão social, aparenta ter sido bombardeada. Sim, a paisagem petropolitana está compatível com de uma guerra de grandes proporções. E a conta dos óbitos e desaparecidos segue subindo. Por isso, em primeiro lugar, toda solidariedade às pessoas que perderam familiares, às famílias dos desaparecidos e aqueles que perderam suas casas.
Nesse momento, que puder e estiver em segurança: permaneça em casa. E quem estiver em local de risco, agora é a hora de procurar um abrigo em algum lugar seguro. Vamos utilizar nossas redes sociais e nossa corrente de relações nos bairros, associações e sindicatos, para colaborar com quem está precisando de ajuda.
Aos profissionais de educação que estiverem necessitando de auxílio, não hesitem em entrar em contato com o SEPE Petrópolis para encaminharmos o que for preciso. Aproveito para saudar a todas e todos profissionais que ficaram nas escolas com os alunos até que os pais pudessem buscar seus filhos com segurança e que, até esse momento, continuam presentes nas escolas dando assistência aos desabrigados.
Agora é a hora de fazermos uma grande rede de solidariedade e ajuda mútua, sem deixar de cobrar e fiscalizar o poder público estadual e municipal, que deveria ter atenuado – onze anos após a tragédia das chuvas na Região Serrana – as consequências dessa catástrofe humanitária.
Povo petropolitano, uni-vos, ninguém solta a mão de ninguém.