Trabalhadores da educação federal declaram greve
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Trabalhadores da educação federal declaram greve

Pautas do movimento são a recomposição salarial, a reestruturação do plano de carreira e o combate à Reforma Administrativa

Redação da Revista Movimento 11 mar 2024, 13:51

Foto: IFRJ

Os trabalhadores e trabalhadoras das instituições federais de ensino declararam hoje (11/03) um movimento grevista nacional para pressionarem o governo contra a reforma administrativa e em defesa da carreira dos servidores das universidades e institutos federais. A última greve da categoria foi deflagrada em 2015.

A greve é consequência da política de austeridade fiscal do governo Lula, que se recusou a atender as demandas dos trabalhadores em luta por um reajuste salarial que recomponha o poder de compra dos servidores. Os eixos centrais da greve são a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), a recomposição salarial e o combate à Reforma Administrativa. Segundo a FASUBRA, a federação de sindicatos da categoria, 32 universidades já iniciaram a greve e outras 18 farão assembleias ao longo do dia para se definir sobre o movimento.

Confira o conjunto de demandas dessa luta:

EIXO ESPECÍFICO:

  • Reestruturação do PCCTAE com orçamento necessário – incluindo a recomposição salarial.

EIXO GERAL:

  • Recomposição orçamentária das instituições no mínimo ao patamar de 2015;
  • Revogação da IN /2023 que impede direito de greve;
  • 30 horas para todos;
  • Não ao ponto Eletrônico;
  • Reposicionamento dos aposentados;
  • Reposição do quadro, concurso já para todos os cargos – chega de terceirização;
  • Deposição dos Reitores Interventores.
  • Fim da lista Tríplice – Paridade nas eleições para a Reitoria.
  • Normatização do artigo 76 da Lei 8.112/90 – horas fixas.
  • Normatização do Plantão 12/60 nos HU;
  • Contra a Reforma Administrativa;
  • Revogação da Lei da EBSERH.
  • Fim das normativas que dificultam o direito à insalubridade.

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Pedro Micussi