Frente à desmarcação da greve nacional façamos um dia de luta e protestos!

É necessário manter o dia 5 de dezembro como Dia Nacional de Lutas para acumular forças para enfrentar o governo Temer e a patronal.

MOVER 1 dez 2017, 16:52

Os ataques que estamos sofrendo são duríssimos: desemprego, nova lei trabalhista e a reforma da previdência. Quando todos sabemos que uma nova Greve Geral é necessária, as burocracias das cúpulas das centrais mostraram sua natureza: suspendem a Greve Nacional, convocada para o dia 05 de Dezembro, sem consultar os sindicatos e tratam os trabalhadores como marionetes. Fazer isso justamente no momento em que o governo está sofrendo várias derrotas é um golpe, uma verdadeira traição.

Nesta semana a MP do Programa de Demissão Voluntária caducou sem ser votada, perdendo validade. Os servidores federais fizeram fortes mobilizações e abriram negociação. A propaganda milionária que contava mentiras em rede nacional de televisão para aprovar a reforma da previdência foi retirada do ar por decisão judicial e o governo ainda não tem nos 308 votos para acabar com a aposentadoria.

A decisão das centrais vem na contramão da necessidade dos trabalhadores derrotarem de vez esse governo e suas reformas. Não podemos confiar plenamente que a reforma está derrotada, assim como também devemos parar o país exigindo a revogação da reforma trabalhista, da PEC do congelamento dos gastos e das terceirizações sem limites.

Seria razoável ao menos que chamassem um dia de luta, chamando a classe a se manter alerta a um Congresso corrupto e entreguista. Sabemos que pode sair um dia de luta digno, ainda que uma Greve Geral depende das principais estruturas sindicais do país.

Diante dos vários desafios que estão colocados, um deles é buscar uma alternativa de luta e combativa no movimento sindical. O MOVER – Plataforma Anticapitalista, atuando dentro da CSP-CONLUTAS, considera que é necessário manter o dia 05 de Dezembro como “Dia Nacional de Lutas”, pois podemos acumular forças para fazer um verdadeiro enfrentamento ao governo Temer e à patronal.


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