Dissidentes do PT criam o Partido do Socialismo e da Liberdade

Há 15 anos nascia o PSOL.

Stênio Ribeiro 6 jun 2019, 14:18

“O Partido do Socialismo e da Liberdade (PSoL) nasce com a incumbência de abrigar todas as esquerdas, sem respaldo partidário e para resgatar as principais bandeiras do PT antes de chegar ao governo”. Foi o que afirmou hoje a senadora Heloísa Helena (AL), eleita pelo PT e atualmente sem partido, no segundo dia do encontro que reuniu delegações brasileiras e observadores estrangeiros, no Minas-Brasília Tênis Clube, para decidir sobre a criação da nova agremiação partidária.

Ela disse que cerca de 900 pessoas participaram da reunião (sábado e domingo) para definir a criação do novo partido e definir seu nome. “Todas empenhadas em discutir rumos sociais e democratas, numa demonstração clara contra o neoliberalismo”. No salão da reunião partidária várias faixas pregavam a ruptura com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e atacavam a Associação de Livre Comércio das Amériacas (Alca).

Heloísa Helena disse que ela e os três deputados ex-petistas — Luciana Genro (RS), João Fontes (SE) e João Batista Babá (PA) –, que com ela formam a linha de frente do PSoL, têm encontrado solidariedade em suas andanças pelo Brasil. “Temos sido recebidos com muita receptividade, e sentimos que o espírito democrática está muito arraigado em nosso povo”, disse Heloísa.

Também empolgada com o encontro, Luciana Genro ressaltou que “é hora de atender a todas as correntes de esquerda que lutam por ideais democráticos, e não de dividir”. O novo partido, segundo ela, chega para restabelecer o diálogo e ocupar o “vazio político”, sem ser um PT-2.

Diante do “sucesso ” do encontro, no entender do deputado João Fontes, o novo partido vai registrar o nome em cartório nesta segunda-feira e mandar publicar no Diário Oficial para, só então, solicitar o registro provisório na Justiça Eleitoral.

Feito isso, seus organizadores terão prazo até 30 de setembro do ano que vem para conseguir as 438 mil assinaturas necessárias para formalização do partido, de modo a poder concorrer às eleições de 2006. Número que ele acha fácil conseguir, aproveitando a mobilização natural nas eleições municipais deste ano.

Depois da definição do nome do partido, no início da tarde, formou-se extensa fila para o acolhimento de assinaturas populares para um ato público, no final do dia, de apoio ao encontro de soluções pacíficas para as crises políticas do Haiti, Venezuela e Iraque.

6 de abril de 2004

Agência Brasil

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