A Ucrânia tem o direito de existir?
Henrique_Carneiro

A Ucrânia tem o direito de existir?

O professor Henrique Carneiro analisa a questão da nacionalidade ucraniana à luz da teoria marxista.

Henrique Carneiro 22 mar 2022, 13:53

A nação ucraniana sofre hoje uma brutal agressão, com seu próprio direito de existência sendo questionado. Desde o século XIX, que alguns grandes impérios europeus oprimiram dezenas de pequenas nacionalidades.

O império russo, assim como os outros, ficaram conhecidos como “cárceres dos povos”.

O colonialismo ocidental se projetou para o domínio marítimo se apoiando nos tráficos de especiarias, açúcar, tabaco e escravos, e dominando regiões africanas, asiáticas e americanas. Nesse processo, ganhou envergadura imperial a Espanha e, depois, a França e Inglaterra. Os outros impérios, o austro-húngaro, o alemão prussiano e o russo não se projetaram sobre as colônias de além-mar, mas praticaram um endocolonialismo sobre a sua periferia.

De maneira análoga, os EUA colonizaram as regiões norte-americanas ocidentais dos indígenas e dos mexicanos, passando a possuir suas colônias ou semi-colônias só após ganhar a guerra contra a Espanha, em 1898, e se apossar de Porto Rico, Cuba e Filipinas.

No caso austro-húngaro, assim como no dos turcos, as margens do Mar Negro foram suas zonas de disputa e expansão.

No caso russo, essa expansão foi tanto europeia (Finlândia, Polônia, Bálticos) como caucásica, asiática central e extremo oriental. A China, por exemplo, foi invadida e colonizada pela Rússia. A maior parte da guerra terrestre russo-japonesa em1904/05 foi travada na China ocupada pelos dois imperialismos que buscavam dominar a Manchúria.

O nacionalismo foi um fenômeno central na história contemporânea, com dois polos opostos: o nacionalismo imperial, expansionista, chauvinista, supremacista, racista e belicista dos grandes impérios e o nacionalismo de resistência, de auto-determinação, de sobrevivência dos pequenos povos.

A independência na Europa dos poloneses, lituanos, estonianos, letões, finlandeses, tchecos, eslovacos, eslovenos, croatas, sérvios, bósnios, montenegrinos, macedônios, búlgaros, romenos, entre outros, foi conquistada muito recentemente em desafio às tentativas imperiais de subjugá-los. O nascimento dessas novas nações acompanha o despertar, no século XX, das nacionalidades oprimidas da Ásia, África e Américas e da luta anti-colonial e anti-imperialista.

Os ucranianos, apesar de serem talvez o mais numeroso dos povos eslavos, após os russos, nunca tiveram a plenitude de sua autonomia nacional, com sua língua proibida e seu território separado.

A Ucrânia é a expressão de um dos maiores grupos etno-linguísticos dos povos eslavos. Com cerca de quase 50 milhões de ucranófonos, é o segundo idioma eslavo mais importante.

O estado ucraniano, no entanto, nunca foi estabelecido de forma estável. Após uma primeira tentativa no século XVII de um estado cossaco, as regiões ucranianas foram divididas entre o Império Russo e o Austro-Húngaro. Com o fortalecimento da aliança entre a Polônia e a Lituânia, a parte ocidental da Ucrânia, a região da Galícia, antes austro-húngara, foi dominada pela Polônia, levando, ao término da II Guerra Mundial, a uma guerra ucraniano-polonesa, entre 1918 e 1919.

Por essa razão, Lênin, após a revolução russa de 1917, fez questão de, na fundação da URSS, garantir a autonomia da Ucrânia, assim como de outras nacionalidades. Em seu testamento político e em seus últimos escritos rompe com Stálin denunciando-o, entre outras coisas, especialmente pela sua postura chauvinista russa na questão da Geórgia (apesar de Stálin lá ter nascido!).

O internacionalismo socialista havia sido demolido pela adesão, na Primeira Guerra Mundial, da ampla maioria dos membros da II Internacional ao patriotismo belicista em cada um dos seus países. As exceções de Jean Jaurès e de Karl Liebcknecht, ambos assassinados por sua corajosa posição contra a guerra, vão marcar um ponto de referência para a reaglutinação dos revolucionários socialistas anti-guerra na conferência de Zimmerwald, em 1915, na Suíça, que desaguará mais tarde na formação da III Internacional, em 1919.

Ao condenar Lênin e os bolcheviques por sua “invenção” da Ucrânia, em seu discurso de reconhecimento das repúblicas separatistas do Donetsk, Putin delimitou-se claramente das tarefas da revolução russa e retomou a ideologia expansionista do czarismo.

O regime de Putin restaurou a devoção ortodoxa e do próprio czar Nicolau II, santificado pela igreja, cujo retrato adorna oficialmente o gabinete de Putin. A reação putinista não é apenas à revolução russa, mas a todo movimento liberal anterior que questioou a monarquia. O movimento dezembrista de 1825, rebelião militar contra a coroação do czar Nicolau I, sempre apresentada na historiografia como o berço do liberalismo republicano, hoje é execrado pela ideologia neo-imperial oficial que exalta a Rússai como a Terceira Roma destinada a construir o seu império mundial.

A expansão russa atual é baseada não na força das ideias (como na era da URSS), mas exclusivamente na ideia da força. Os siloviks, homens fortes russos vindos da KGB, se inspiram num ideário imperialista que não é novo, mas que foi reformatado conforme a chamada “doutrina Karaganov”. Sergey Karaganov, da Faculdade de Economia Mundial e Relações Internacionais, na Escola Superior de Economia, em Moscou, é um dos ideólogos geopolíticos que vê como único trunfo da Rússia a sua força.

A atual ideologia oficial na Rússia é uma restauração dos valores da monarquia e da Igreja Ortodoxa, numa perspectiva que foi teorizada por Alexander Dugin como um projeto eurasianista, de uma Rússia cristã tradicionalista oposta ao globalismo dos valores universais representados pelos países ocidentais.

Em sua página no Facebook, Alexander Dugin publicou o seguinte trecho após o início da invasão russa:

“A Rússia na Ucrânia restaurará a ordem, a justiça, a prosperidade e padrões de vida decentes. A Rússia traz consigo a liberdade. A Rússia é o único estado eslavo que conseguiu se tornar um Império Mundial, isto é – um poder absolutamente soberano. Nenhum outro dos eslavos – nem oriental, nem ocidental, nem meridional – não conseguiu isso. Muitos tentaram – os búlgaros e os sérvios estavam à distância dele. Mas apenas os russos conseguiram chegar à reta final. Não somos os primeiros em tudo. E nós humildemente admitimos isso. E estamos prontos para aprender e ser gratos àqueles que são melhores que nós. Mas construir o Império Mundial é nossa tarefa, sabemos como fazê-lo. É por isso que somos Roma. E aqueles que se opõem a nós – são Cartago. Cartago. também era grande, forte e seu poder parecia não ter limite. Esse limite foi estabelecido por Roma. Agora – agora mesmo, em fogo, pó e sangue – a Terceira Roma está colocando um limite à Nova Cartago, derrubando a onipotência da Prostituta da Babilônia. Nunca podemos abandonar os padrões da história sagrada, constantemente repetindo de era em era… E de era em era o Oriente russo salva o Ocidente russo do Ocidente não-russo. Porque somos Roma. Porque Roma somos nós.” 1

No século XIX, Marx, durante a guerra da Criméia (1853/56) já identificava no imperialismo czarista o polo mais reacionário da Europa, com esse sonho do Império Mundial Eslavo Cristão Ortodoxo por meio de anexações dos estados na sua periferia: “E tão certo quanto conquista segue conquista, e anexação segue anexação, tão certa a conquista da Turquia pela Rússia seria apenas o prelúdio para a anexação da Hungria, Prússia, Galícia, e para a realização final do Império Eslavo que certos filósofos panslavistas fanáticos têm sonhado” (K. Marx, The Real Issue in Turkey, 1853).

Para Marx, o pior resultado da Guerra da Criméia que opôs a Rússia à Turquia, Inglaterra e França, seria a vitória do Czar, pois ela representava o absolutismo contra a democracia revolucionária:

“A Rússia é decididamente uma nação conquistadora, e foi assim por um século, até que o grande movimento de 1789 colocou em atividade potente um antagonista de natureza formidável. Referimo-nos à Revolução Europeia, a força explosiva das ideias democráticas e a sede nativa de liberdade do homem. Desde aquela época houve na realidade apenas duas potências no continente europeu – a Rússia e o Absolutismo, a Revolução e a Democracia. No momento, a Revolução parece reprimida, mas vive e é temida tão profundamente como sempre… Mas deixe a Rússia tomar posse da Turquia, e sua força aumentará quase pela metade, e ela se tornará superior a todo o resto da Europa juntos. Tal evento seria uma calamidade indescritível para a causa revolucionária. A manutenção da independência turca, ou, no caso de uma possível dissolução do Império Otomano, a detenção do esquema russo de anexação, é uma questão do mais alto momento. Neste caso, os interesses da democracia revolucionária e da Inglaterra andam de mãos dadas. Nenhum dos dois pode permitir que o czar faça de Constantinopla uma de suas capitais, e descobriremos que, quando levado à muralha, um resistirá a ele com a mesma determinação que o outro” (K. Marx, The Real Issue in Turkey, 1853).

No seu discurso inaugural na Associação Internacional do Trabalhadores, em 1864, Marx retomou a denúncia da ameaça do absolutismo czarista expansionista:

“A aprovação desavergonhada, a simpatia mesquinha ou a indiferença estúpida com que as classes altas da Europa viram a Rússia tomar como presa as montanhas-fortaleza do Cáucaso e assassinar a Polônia heróica, as imensas e desenfreadas invasões desse poder bárbaro cuja cabeça está em São Petersburgo e cuja mão se encontra em todos os gabinetes da Europa, ensinou aos trabalhadores que eles deveriam conhecer os mistérios da política internacional, vigiar a conduta diplomática de seus respectivos governos, combatê-la se necessário por todos os meios ao seu alcance e, finalmente, quando eles não pudessem impedir qualquer coisa, concordar em um protesto comum e reivindicar as leis simples de moralidade e justiça que deveriam governar as relações entre os indivíduos, como leis supremas no comércio das nações.” (Marx, Discurso Inaugural da Associação Internacional dos Trabalhadores, 1864).

Os siloviks atuais são os governantes da geração, hoje septuagenária, que foram da nomenklatura do partido comunista até os quarenta anos e, então, com o fim da URSS, em 1991, se converteram ao capitalismo e ao cristianismo ortodoxo e mantiveram uma estrutura de poder baseada nos securicrat, ou seja, oriundos dos serviços de segurança tornados bilionários e recobertos com uma ideologia ultranacionalista e de supremacia branca, identificando na Rússia a vocação messiânica da “terceira Roma”, com a missão de combater o Islã e a corrupção da cultura ocidental laica e liberal.

A Rússia se impõem por um poderio bélico, de um complexo industrial-militar e de um dispositivo nuclear estratégico. Hoje em dia, no entanto não é uma grande potência econômica, nem cultural, e do ponto de vista tecnológico só desponta na indústria bélica. A cultura clássica russa é, evidentemente, uma das mais importantes da Europa e central na formação da literatura, da música e da filosofia contemporâneas. Mas, após o fim da URSS, não há nenhum elemento de um “imperialismo sedutor”, que busque hegemonia por uma liderança cultural que atraia parceiros e aliados. Pelo contrário, o que o Kremlin impõe é a sua força desproporcional de segundo exército do mundo e de potência nuclear. A invasão ou intervenção militar em sua periferia vem caracterizando o projeto de nova projeção da Rússia, após o enorme declínio da era Yeltsin. E o fracasso da URSS também coincide e, em parte, é resultado da derrota no Afeganistão. Não foi a Otan ou os EUA que derrotaram militarmente de forma direta a URSS, mas a sociedade camponesa afegã, com as armas ocidentais que depois ajudaram a criar a rede de Bin Laden.

No século XXI, a Rússia de Putin retomou, sem as bases sociais da URSS, um expansionismo neoimperial que se manifestou na terrível segunda guerra da Chechênia, em 2000; na invasão da Georgia, em 2008; e, especialmente, na Síria, a partir de 2015. A partir desse período, vem se destacando a presença do grupo Wagner, empresa privada militar de um aliado de Putin, que permite a intervenção de “tropas negáveis” em lugares como a Líbia, a República Centro Africana e a Síria. Os bombardeios de Grozny e de Aleppo foram alguns dos mais terríveis do século XXI, desenvolvendo uma guerra de cerco destruidora de cidades..

A natureza do regime russo, além da ideologia czarista cristã ortodoxa expansionista, é anti-comunista e anti-liberal, defendendo o tradicionalismo anti-moderno, com características ultra-repressivas de supressão da oposição e das manifestações populares, se manifestando como um regime policial e de controle da informação análogo ao fascismo. Como Trotsky escreveu, em 1936, em A Revolução Traída que: “Apesar da profunda diferença de suas bases sociais, o stalinismo e o fascismo são fenômenos simétricos; em muitos de seus traços têm uma semelhança assombrosa”. Retirem-se essas bases sociais da URSS e mantenha-se a KGB com monopólio do poder político a serviço de um capitalismo oligárquico de bilionários, e ficou só o fascismo na forma do capitalismo oligárquico putinista.

A suposta oposição formal dos demais partidos da Duma ao governo Putin não questiona o regime e é leal na política belicosa e expansionista, no caso do terceiro partido da Duma, o PLD, de Jirinovsky, de forma ainda mais radical. Vladimir Jirinovsky, líder da terceira bancada no parlamento russo, com seu partido liberal democrático (não é nem um nem outro) com cerca de 10% da Duma. Diversas vezes, desde a Chechênia até os conflitos com Japão e Turquia, propôs publicamente na tribuna da Duma o uso de armas nucleares táticas. Depois de esconder por anos sua origem judaica, declarando-se antissemita, tornou-se hoje em dia aliado de Israel, sempre na perspectiva e defensor de um império russo “de Cabul a Istambul”, Também apoiou Trump e é defensor da expulsão de não russos, inclusive chineses e japoneses no extremo Oriente. É parte do regime vigente e. é a expressão mais radicalizada e explícita da mesma ideologia neoczarista de Putin.

A casta dirigente hoje na Rússia é a dos oligarcas capitalistas bilionários com origem na antiga nomenklatura soviética, com proveniência especialmente das elites dos serviços de inteligência política e militar, ou seja, a antiga KGB, hoje FSB, cujo atual chefe, Alexander Bortnikov, vem buscando até mesmo reabilitar a KGB do período dos Grandes Expurgos. Estes governantes são ex-comunistas convertidos ao cristianismo ortodoxo. Putin tem até um padre confessor e conselheiro, o arquimandrita Tikhon Georgiy Shevkunov, que é ultraconservador e um escritor popular com teorias de que a morte da família real teria sido resultado de uma conspiração judaica.

Quem introduziu Putin na Igreja Ortodoxa foi o investidor Pugachev:

“O ex-investidor internacional Sergey Pugachev (que atualmente está fugindo dos investigadores russos em Nice, França) foi o homem que apresentou o futuro presidente Vladimir Putin à igreja, onde a esposa de Putin, Lyudmila, também se tornaria paroquiana. Aliás, foi precisamente neste mosteiro que um ícone de Nicolau II supostamente começou a chorar (no aniversário da Revolução Bolchevique!), e depois a procuradora-geral da Crimeia, Natalia Poklonskaya, mais tarde o carregou pelas ruas de Simferopol na marcha do “Regimento Imortal”, em 2017. Pugachev, por sua vez, é inflexível ao discutir a suposta “espiritualidade” do presidente. “Putin, claro, não tem nenhum confessor”, diz ele. “Na minha opinião, pelo menos, Putin não é uma pessoa religiosa”.2

Esses ex-KGB tornados bilionários e cristãos convertidos (mesmo que Pugachev diga que Putin, no íntimo, não é religioso), usaram do ícone do Czar Nicolau, supostamente produzindo miraculosamente lágrimas no dia centenário da revolução, para anunciar nas ruas da Crimeia, nas mãos da procuradora do estado Poklonskaia, depois deputada e celebridade na internet, um ato político de nostalgia czarista.

O próprio Putin, na entrevista/propaganda que faz para Oliver Stone, admite que o povo usa para ele o título de Czar e que isso não o incomoda!

A guerra da Criméia, em 1853/56, foi quando o Czar usou um pretexto religioso para atacar os domínios da Turquia otomana, na antiga Bessarábia, chamado na época de “as chaves do Santo Sepulcro”, ou seja, o direito de livre trânsito dos peregrinos cristãos em direção à Jerusalém, que estaria sendo obstaculizado pelos turcos. Numa demonstração da vigência plena dos princípios fundadores do sistema de estados europeu, após os tratados de Westfália, não foi mais a religião que determinaria as ações dos estados, e assim, os católicos, protestantes e anglicanos, da Grã-Bretanha, da França, do Piemonte e outros países cristãos, se juntaram aos muçulmanos turcos para combater a Rússia cristã orotodoxa. A vitória veio depois de uma terrível guerra de trincheiras no cerco a Sebastopol, com mais de cem mil mortos, garantindo a vitória contra a Rússia.

O escritor Tosltoy aderiu como voluntário nessa campanha, mas lá se tornou o pacifista que iria, mais tarde, influenciar, com as suas ideias, o mundo todo. Como voluntário, ajudou os feridos carregando-os em macas e escreveu os Contos de Sebastopol, sobre o espantoso cerco em trincheiras que produziram em torno de cem mil mortos, onde escreve: “Verá espetáculos terríveis que lhe revolverão a alma; verá a guerra não pela sua aparência regular, sedutora e brilhante, acompanhada por músicas e tambores, com bandeiras desfraldadas e generais que corcoveiam com seus cavalos, mas sim a guerra em sua verdadeira expressão: em sangue, em sofrimento, em morte”.

1 https://www.facebook.com/alexandr.dugin em 19 de março

2https://www.themoscowtimes.com/2017/03/07/untitled-a57359


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