5 anos de editoriais da Revista Movimento
O portal Movimento participa da luta de ideias e aposta na construção de uma alternativa socialista, popular e independente para o futuro.
Nas últimas semanas de agosto de 2017, decidimos reforçar a edição impressa da Revista Movimento, já então em andamento, com a publicação de editoriais semanais, com nossas análises políticas, em nosso portal. Àquela altura, frustrada a luta contra a reforma trabalhista e pelo “Fora, Temer”, em que as direções do movimento deixaram dissipar-se o impulso da greve geral de abril daquele ano e da marcha que ocupou Brasília em 24 de maio, a situação política nacional atravessava um impasse. Nosso primeiro editorial refletiu sobre um tema mais atual do que nunca: a luta contra a extrema-direita e o neofascismo, os enfrentamentos em Charlottesville contra o trumpismo e suas alas radicais, a força do movimento negro e das lutas democráticas.
Desde então, em nosso portal Movimento, temos buscado participar da luta de ideias. Conseguimos dar voz às iniciativas do “Fora, Temer”, analisamos as dificuldades do ano de 2018, a crise política, a campanha pelo “Ele Não” e o combate sem tréguas a Bolsonaro. Temos acompanhado semanalmente a luta do povo brasileiro para acabar com esse pesadelo: a resistência das ruas no “Tsunami da Educação”, a luta antifascista e antirracista, o pedido de impeachment que reuniu mais de um milhão de assinaturas, o breque dos aplicativos, os resultados eleitorais de 2020 e as jornadas “Fora, Bolsonaro” de 2021.
Também temos abordado os fenômenos internacionais, como a resistência do povo palestino, a luta dos nicaraguenses contra a ditadura de Ortega, o combate ao trumpismo, a solidariedade ao povo ucraniano, além de denunciar internacionalmente o autoritarismo e a devastação da Amazônia, com nossa equipe internacional traduzindo em três idiomas e levando à esquerda internacionalista do mundo as publicações de nosso editorial.
Justamente agora, em agosto, como em muitos momentos ao longo desses anos, recordamos a efeméride do assassinato de Leon Trosky para difundir a tradição que carregamos e nos impulsiona como revolucionários que somos. Desse modo, pretendemos disputar a vanguarda militante, a partir da localização do PSOL, com nossas ferramentas para lutar por uma nova direção democrática para o movimento de massas, apoiando a luta do Juntos, do coletivo Juntas, do Emancipa, da TLS sindical, de nossas/os parlamentares e figuras públicas, além de apoiar a FNL e diversas lutas populares e sociais.
Neste momento, estamos engajados na derrota eleitoral de Bolsonaro em outubro e na construção de uma resposta ao bolsonarismo e à extrema-direita nas ruas, apostando na construção de uma alternativa socialista, popular e independente para o futuro: para essa luta, construímos nossas publicações e nosso portal Movimento.