Terça-feira é dia de greve geral em São Paulo
Plebiscito

Terça-feira é dia de greve geral em São Paulo

Metroviários, ferroviários, professores e funcionários do saneamento vão paralisar as atividades contra plano privatista de Tarcísio

Tatiana Py Dutra 27 nov 2023, 13:24

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Essa terça-feira (28) deve ser um dia histórico para o funcionalismo público de São Paulo. Sindicatos ligados à metroviários, ferroviários, professores e funcionários do saneamento  devem paralisar as atividades para protestar contra a privatizações de serviços públicos, terceirizações em estatais e cortes na educação. Os funcionários também reivindicam a realização de um plebiscito sobre as privatizações e a reintegração dos servidores do Metrô demitidos pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em retaliação à greve de 3 de outubro.

“É um absurdo que uma política que vai afetar serviços essenciais como água e o direito de ir e vir não seja discutida com a sociedade”, afirma Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários.

Conforme Camila, a intenção dos servidores do Metrô era suspender a greve caso o governo estadual concordasse com a “catraca livre” nesta terça-feira. Porém, Tarcísio recusou e qualificou os sindicatos de “irresponsáveis” e “inconsequentes”.

Na CPTM, a greve geral pode impactar as linhas que não foram concedidas à iniciativa privada: Linhas 8-Diamante e Linha 9-Esmeralda, operadas pela concessionária Via Mobilidade e com problemas frequentes.

Sintaema e Apeosp

O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) anunciou adesão à greve geral no último dia 22. Em comunicado, a entidade afirma que o protesto “será um sonoro não às privatizações de Tarcísio de Freitas que ataca trabalhadores e o direito da população à água, ao transporte e à educação públicos.

Já o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeosp) promete fazer “um grande ato” na frente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira.

O governo de São Paulo entrou na Justiça contra a greve, exigindo que todos os funcionários trabalhem em sua totalidade durante os horários de pico e em 80% no restante do dia. Ainda assim, decretou ponto facultativo para os servidores, à exceção dos lotados nas áreas da segurança, educação e nos restaurantes públicos.


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