Pilhagem de joias do ex-presidente é estimada em R$ 6,8 milhões
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Pilhagem de joias do ex-presidente é estimada em R$ 6,8 milhões

Inquérito da Polícia Federal detalha desvio de patrimônio público de Bolsonaro

Redação da Revista Movimento 9 jul 2024, 08:00

Foto; Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do STF Alexandre de Moraes levantou o sigilo do inquérito da Polícia Federal (PF) sobre a venda das joias recebidas por Jair Bolsonaro (PL) quando estava na presidência da República. A imprensa está se esbaldando com os detalhes trazidos pelo relatório, que resultou no segundo indiciamento do inelegível (também acusado no caso da fraude nas carteiras de vacinação). 

A investigação conclui que o desviou ou tentou desviar itens cujo valor chega a R$ 6,8 milhões. Conforme a PF, provas apontam que houve “uma associação criminosa voltada para a prática de desvio de presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro e/ou por comitivas do governo brasileiro, que estavam atuando em seu nome, em viagens internacionais”.

Presentes oficiais dados por autoridades estrangeiras, os itens eram comercializados e os valores eram entregues, em espécie, para Bolsonaro  “com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”. O ingresso desses valores no patrimônio pessoal de Bolsonaro configura desvio de patrimônio público por meio de lavagem de dinheiro. Isso porque, analisando as movimentações bancárias de Bolsonaro, a PF percebeu que o ex-presidente não utilizou recursos de suas contas no período em que se “exilou” nos Estados Unidos na ressaca da derrota nas eleições de 2022.

“A utilização de dinheiro em espécie para pagamento de despesas cotidianas é uma das formas mais usuais para reintegrar o ‘dinheiro sujo’ à economia formal, com aparência lícita”, disse a PF.

Bolsonaro é suspeito dos crimes de associação criminosa (1 a 3 anos de prisão), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos). Cabe agora à Procuradoria Geral da República (PGR) analisar se denuncia o ex-presidente ao Supremo. 

Outras dez pessoas foram indiciadas por esses crimes na semana passada.  Leia mais aqui.


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