Escalada de conflito no Oriente Médio é iminente
Protesto em Teerã

Escalada de conflito no Oriente Médio é iminente

Irã e países aliados preparam retaliação a Israel após mortes de lideranças do Hamas e do Hezbollah

Redação da Revista Movimento 5 ago 2024, 08:00

Foto: Asghar Khanseh/Irna

Governos de vários países, inclusive o Brasil, estão orientando seus cidadãos a deixar imediatamente o Líbano. Isso porque é considerada iminente uma retaliação do governo iraniano e de seus aliados contra Israel após os assassinatos de de Fuad Shukr, comandante sênior do Hezbollah em Beirute (Líbano), e Ismail Haniyeh, líder do gabinete político do Hamas, em Teerã (Irã). 

A escalada do conflito no Oriente Médio é considerada iminente. Na manhã desta segunda-feira (5), o governo do Irã declarou ter o “direito” de retaliar Israel como autodefesa. Teerã ressaltou que não deseja o início de uma guerra, mas alertou que a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em seu território na semana passada, não pode ficar sem resposta. A tensão aumentou ainda mais no fim de semana, quando um grupo xiita libanês, apoiado por Teerã, lançando dezenas de foguetes Katyusha contra Israel. O ataque foi interceptado pelo Domo de Ferro.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na última quarta-feira (31) que Tel Aviv está pronta para enfrentar qualquer cenário de conflito.

Os ministros das Relações Exteriores dos países do G7 e o Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, emitiram um comunicado no domingo (4) em que expressaram “profunda preocupação com o nível elevado de tensão no Oriente Médio”. Segundo eles, a situação “ameaça desencadear um conflito mais amplo na região”. 

 “Instamos todas as partes envolvidas, mais uma vez, a se absterem de perpetuar o atual ciclo destrutivo de violência retaliatória, a reduzir as tensões e a se engajar construtivamente em direção à desescalada”, diz o texto. “Nenhum país ou nação tem a ganhar com uma nova escalada no Oriente Médio”, completa.


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