Trabalhadores da alimentação em greve em SP!
Trabalhadores da empresa Dr. Oetker fazem greve com 100% de adesão lutando por reajuste salarial e cesta básica
Foto: Trabalhadores em greve. (STILASP/Reprodução)
Trabalhadores e trabalhadoras da alimentação de São Paulo, especialmente do setor de Doces e Conservas representados pelo STILASP, estão em greve desde o dia 25 de junho.
Os trabalhadores da empresa Dr. Oetker estão em greve total, com 100% de adesão, lutando por reajuste de 7% e cesta básica de R$ 480, mas a empresa segue intransigente e se recusa a negociar, mesmo com alto faturamento no setor.
Mais informações em https://www.stilasp.org.br/. Confira abaixo a declaração do sindicato e apoie essa luta!
ESTAMOS EM GREVE NO SETOR DE DOCES E CONSERVAS
Após três rodadas de negociação com o setor de Doces e Conservas, infelizmente não chegamos a uma proposta que atendesse às necessidades dos trabalhadores da categoria. Diante da postura intransigente dos patrões, não tivemos outra alternativa a não ser protocolar edital de greve, deixando claro que, a qualquer momento, poderíamos deflagrar a paralisação.
Assim que tomaram conhecimento do estado de greve, os patrões recorreram imediatamente à justiça, o que resultou em uma audiência de conciliação realizada na última segunda-feira (23). Nessa audiência, foi firmado uma cláusula de paz, suspendendo temporariamente os efeitos do edital de greve por 24 horas, para que realizássemos assembleias com os trabalhadores nas empresas, com o objetivo de avaliar a proposta patronal.
O recado da categoria foi contundente: em todas as assembleias, por unanimidade, os trabalhadores rejeitaram a proposta dos patrões e aprovaram a nossa proposta. Diante desse cenário, participamos de uma nova audiência de conciliação, realizada na quarta-feira (25). Mais uma vez, nos deparamos com a irresponsabilidade do setor patronal, que se recusou a apresentar uma proposta justa. Assim, deflagramos oficialmente a greve no setor de Doces e Conservas.
Neste momento, algumas empresas já nos procuraram para fechar acordos individualizados, justamente porque sabem da força da mobilização e querem evitar que suas linhas de produção parem. Frisamos que seguimos totalmente à disposição para dialogar e construir acordos em separado com as empresas que estiverem dispostas a atender às reivindicações dos trabalhadores.
Só a luta muda a vida!
Nos acompanhe para mais informações.