Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Será realizado em 12 de junho, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa de Ações Afirmativas nas Universidades Públicas.

Ações afirmativas em geral são políticas públicas que levam em consideração fatores como “raça, cor, religião, sexo, orientação sexual ou nacionalidade” em consideração a fim de beneficiar grupos subrepresentados “nas áreas de emprego, educação e negócios. Desde a implementação da Lei de Cotas, há pouco mais de 10 anos, o ingresso de negros em universidades aumentou 205%.

O Brasil foi o último país a oficializar o término da escravidão e, na prática, ela ainda nao foi extinta. Muitos dados corroboram isso. A remuneração de brancos é 68,7% maior do que de trabalhadores negros, 67,4% da população carcerária do país é negra e 84% dos resgatados em trabalho análogo à escravidão em 2022 eram negros.

“A criação desta frente é de extrema importância, pois as universidades públicas brasileiras passaram por ataques e, consequentemente, um sucateamento. Mas, para além disso, essas universidades devem representar a população brasileira como um todo e não somente em alunos, precisamos de professores e trabalhadores em geral pretos, pardos, indígenas, LGTBQIA+. Precisamos ocupar todos os espaços com toda diversidade do povo brasileiro”, afirma Najara Costa, codeputada estadual pelo Mandato Movimento Pretas do PSOL.

Frente Parlamentar em Defesa de Ações Afirmativas nas Universidades Públicas na Alesp

Quando: 12 de junho, .18h

Onde: Plenário José Bonifácio, da Alesp (Avenida Pedro Álvares Cabral, 201)

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